BOM DIA: Viva a confissão

O que fazemos quando pecamos?
A pergunta pode soar estranha, uma vez que temos aprendido que erramos, falhamos ou cometemos deslizes. Temos aprendido também a transferir nossa culpa para a genética, para a neurologia ou para o meio.
Temos mesmo dificuldade para admitir o mais simples, o mais claro e o mais preciso: pecamos.
Em lugar de fazer como Davi, que admitiu dramaticamente ter pecado e que corajosamente pediu perdão, preferimos seguir pelos trilhos da explicação e da justificativa.
Explicamos que o nosso comportamento segue o padrão.
Justificamos que, estando sob forte tensão ou tentação, não tivemos outra alternativa diante da pressão.
Diante pecado, podemos também, e também de modo inadequado, sentir vergonha ou mesmo ter nojo. Estes sentimentos apenas agudizam a culpa, mas não tem efeito positivo.
Melhor mesmo é, reconhecendo o pecado (chamado pelo nome que tem), concluir que pecamos. A nudez da confissão nos leva à oração quebrantada: "Perdoa-nos, Senhor".
É o perdão que nos abre a porta para uma vida transbordante.
 
ISRAEL BELO DE AZEVEDO