BOM DIA: De que mundo somos?

Reunidos, o mestre e os discípulos, o mestre tomou a decisão de lhes lavar os pés, coisa própria para escravos.
Seu fim estava próximo e seria precipitado, se fosse traído. E ele sabia que o traidor estava ali ao seu lado.
Assim mesmo, lavou-lhe os pés.
Era uma oportunidade que lhe dava para sair da rota da traição.
Como um escravo, toalha na cintura, foi tirando o pó encalacrado naqueles pés duros.
Agora, podiam todos tomar a Ceia, todos menos um, o traidor.
Jesus, o mestre, tinha um foco na vida. Não era um traidor que o desviaria.
Temos um foco? Não pode ser uma adversidade que nos desvie.
Jesus, o mestre, lavou os pés dos seus discípulos.
E pede que façamos o mesmo, como se fôssemos escravos uns dos outros, até dos muitos judas que nos cercam.
Jesus agiu como agiu porque não era deste mundo.
Nosso problema é que nós somos deste mundo e gostamos, embora o mestre tenha dito que não devíamos viver como se fôssemos  deste mundo.
 
ISRAEL BELO DE AZEVEDO