Terça, 17/12/13 — O DINHEIRO COMO PARTE DE NOSSAS VIDAS

Refletindo:  Lucas 19.45-46
 
Uma pessoa que leva Deus a sério não pode ganhar dinheiro?
As organizações sem fins lucrativos não podem levantar dinheiro, vendendo produtos ou serviços?
Se é verdade que o dinheiro não deve ser divinizado, como acontece em todos os tempois, também é verdade que não temos como viver sem ele. Com ele, comemos, bebemos, moramos, nos vestimos e nos divertimos. Com ele, educamos nossos filhos, vamos ao médico, ajudamos outras pessoas.
Logo, precisamos ganhar dinheiro.
O mesmo é verdade para organizações não lucrativas, como as igrejas. No entanto, o objetivo das igrejas não é ganhar dinheiro. Sua missão não se mede por quanto dinheiro arrecada. Seu resultado deve ser espiritual. Nos termos de Jesus Cristo, sua alegria é ver um pecador arrependido se voltando para Deus (Lucas 15.7).
Quando chega ao templo, Jesus não se horroriza com a venda de animais para os sacrifícios. Esta era a prática aceita, antes do sacrifício perfeito que ele mesmo fez, ao ser morto na cruz naquela mesma cidade. O que o deixa indignado é o objetivo de lucro desenfreado nestes vendedores. Eles não apenas providenciavam os animais necessários  vendidos a preços justos; antes, multiplicavam seus lucros e exploravam os pobres que iam prestar seu culto. Jesus condena os ladrões.
A indignação de Jesus vale para os nossos negócios. Devemos ganhar dinheiro (quanto mais melhor), mas nunca ao preço da injustiça. Na igreja, podemos vender, por exemplo, livros ou outros produtos, para o objetivo de sustentar o seu ministério. Os preços devem ser justos. Para vender estes produtos, não podemos prometer o que Deus não promete.