Refletindo: Lucas 18.9
"Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. (Lucas 18.14 – ACF)
O que havia de errado com o homem cuja oração não foi aceita por Deus?
Sua oração era sincera e pediu o que precisava. Ele foi honesto diante de Deus.
O que havia de errado, então, sobre ele?
Seu problema é que ele estava errado sobre si mesmo. Ele não era o que pensava que era.
Havia algo ainda profundamente errado com aquele homem: a sua motivação. As razões pelas quais colecionava as virtudes que imaginava ter eram erradas.
Ele, por exemplo, não dava o dízimo para agradecer a Deus o já que recebera dele, mas para se colocar na condição de merecedor da bênção. Ele se portava como alguém que exaltava a si mesmo, que procurava o seu próprio bem-estar.
Por seu lado, o homem cuja oração foi ouvida simplesmente se achava indigno de qualquer gesto bondoso da parte de Deus. Ele não exigia; apenas confessava sua condição. Ele estava certo a cerca de si mesmo.
Em nossos relacionamentos, só podemos ajudar aqueles que aceitam ser ajudados. Só podemos corrigir o maledicente que se reconhece maledicente. Só podemos amar quem se vê como carente de amor.
Quando a nós mesmos, crescemos, quando temos reconhecemos nossas limitações; só superarmos os problemas que reconhecemos. Precisamos saber que podemos estar errados sobre nós mesmos.
Os que se acham bons em tudo, capazes para tudo ou perfeitos em tudo continuarão sendo o que são. Os que se percebem como verdadeiramente são poderão ser o que verdadeiramente desejam ser.
