"A experiência da angústia, vivida na dor dos limites que definem o homem, torna-se, no desamparo e transitoriedade típicas do existir humano, o grito da subjetividade (lançado) na direção daquilo que a transcende. Portanto, na sua dimensão existencial, a angústia se manifesta como um grito, que tanto pode ser de desespero, quanto de apelo, e é dirigido na direção do Outro, seja do outro relativo com quem tecemos nossas vivências intersubjetivas, seja do Outro Absoluto, na relação do sujeito com a Transcedência".
Zeferino Rocha – psicanalista