“E depois, morrer não é nada, é terminar de nascer”.(Cyrano de Bergerac, 1619-1655) Quando um nosso querido nosso se vai de mãos dadas com a nossa última inimiga, não conseguimos entender; só mesmo sofrer.Em nossa dor, podemos dizer palavras carinhosas, como as de Machado de Assis para sua esposa Carolina (1835-1904): “Querida, ao pé do leito derradeiroEm que descansas dessa longa vida,Aqui venho e virei, pobre querida,Trazer-te o coração do companheiro”. Em nossa perplexidade, podemos dizer palavras desesperadas, como as de Davi para o seu filho Absalão (século 10 a.C.): “Meu filho Absalão! Ó meu filho!!Meu filho Absalão!!!Se eu pudesse,Teria morrido em seu lugar”(2Samuel 18.33) Quando as pessoas a quem amamos partem, ficamos órfãos e mesmo dizer:“Não deviam morrer as pessoas que cantam para nos inspirar, que nos elogiam para nos animar, que se empenham para o mundo melhorar, que têm uma família para pastorear, que gostam de abraçar, que gostam de ajudar”.Para a morte, portanto, só uma certeza há:Pela esperança, a amiga definitiva que o Deus Eterno nos dá,Sabemos que vamos nos reencontrarE nunca mais vamos nos separar. “Morte, onde está a sua vitória? Morte, onde está o seu poder?” (Oseias 13.14b) Bom dia!!!!Israel Belo de Azevedo @israelbelooficial Israelbelo@gmail.com (Para Nivea dos Santos Azevedo, que brilhou até 2024 no céu da Igreja Batista Itacuruçá e na cidade do Rio de Janeiro.)