Uma cena no céu (BOM DIA AMIGO 3599 | Israel Belo de Azevedo) “A grandeza da oração reside principalmente no fato de não ter resposta, do que resulta que essa troca não inclui qualquer espécie de comércio”. (Antoine de Saint-Exupéry, 1900-1944) A cena se passa no céu. Perto do altar, um anjo fica de pé. Ele tem na mão uma taça. O fogo queima no altar. O anjo toma o fogo, enche a taça e a lança sobre a terra, que imediatamente treme com trovões, vozes, relâmpagos e terremotos (Apocalipse 8.3-6). O incenso da taça é formado pelas orações dos moradores da terra que confiam que Deus os escuta. Nossas orações são ofertas que fazemos a Deus. Ele as recolhe, para devolvê-las a nós, não mais em forma de pedidos, mas em forma de ações em nosso favor. Por confiar, oramos e esperamos. Esperar é navegar pelo território do mistério. Esperar é perder o controle. Esperar é deixar Deus agir. Não é fácil orar, porque não é fácil esperar. Depois que Deus age, nós agimos. Quando agimos depois de Deus, cooperamos com Ele. Tendemos a preferir que a ação dele complemente a nossa, mas, quando oramos, o que fazemos apenas complementa o que Deus faz. Tendo coisas a fazer, nossa primeira e principal ação é orar. Quando nossos pedidos chegam aos céus, Deus os sopra de volta. Podemos agir. “Nessa hora, eu vi, o anjo pegou a taça de incenso e orações, encheu-a com o fogo que estava sobre o altar e a atirou para a terra. Então, eu ouvi trovões, vozes, relâmpagos, acompanhados de um terremoto”. (Apocalipse 8.4-5 — Bíblia Prazer da Palavra) (Da série “Vale a pena ler de novo”, publicado em 2014, revisto) Bom dia! Israel Belo de Azevedo @israelbelooficial comunidadedabiblia.com.br