Mesmo sendo Deus o alvo do gesto, houve quem recusasse praticá-lo se não houvesse um custo (2 Sm. 24.24 ); houve também quem criticasse o gesto dirigido a Jesus por outrem, exatamente por avaliar ser alto demais o seu custo ( Mt. 26.7-9 ). E ainda, mesmo sendo Deus o autor do gesto, houve quem o avaliasse a partir do seu custo ( 1 Cor. 6.20 ). A questão principal portanto, não é qual gesto praticamos ou desejamos praticar, mas, qual custo nós estamos assumindo ou prontos a assumir. A análise do custo antecede e sucede o gesto. Logo, o determina. Tudo que nos propomos fazer tem um custo a ser assumido: Tempo, dinheiro, sofrimento, dor, lágrimas, saudades, privações, solidões, carências e até relacionamentos, pois às vezes há quem jamais aceitará, entenderá ou perdoará o gesto que decidimos praticar. Um dia alguém se propôs seguir Jesus. Logo o Mestre o fez saber o custo do seu intento: “As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” ( Lc. 9.58 ). Há um custo a ser assumido até para servir a Cristo. É o custo do discipulado, de vestir a camisa do Evangelho, da renúncia, da perseguição, da priorização do próximo, da obediência è Palavra, do morrer e do viver por Jesus. Este custo, quem já o assumiu, deu testemunho que valeu a pena ( At. 20.22-24; Rm. 8.38,39 ). Sobre testemunhos como este, de Paulo, O Pastor e cantor Frank Claude Huston (1871-1959) conseguiu, com beleza rara, poetizar: “Compensa servir a Jesus mais e mais, Compensa, pois bênçãos produz. Seja a senda da glória difícil demais, É prazer, sim, servir a Jesus.” BOA NOITE! Lécio Dornas