(4.14) Depois desses 40 dias, Jesus, inspirado pelo Espírito Santo, voltou para a Galileia. A fama dele se espalhou rapidamente. Quando ele ensinava nas sinagogas, todos o elogiavam. (4.16-19) Algum tempo depois, Jesus saiu de Cafarnaum e foi para a Nazaré, também na Galileia, onde vivera na infância e adolescência. Era seu costume participar da sinagoga local. Num sábado, ele foi à sinagoga de Nazaré. Na hora da leitura das Escrituras, o dirigente lhe deu para ler um trecho da profecia de Isaías. Jesus desenrolou o pergaminho em forma de rolo e encontrou a seguinte passagem: “O Espírito Santo do Deus Eterno está sobre mim. Ele me enviou para Evangelizar os pobres, Anunciar liberdade aos presos, Devolver a visão aos cegos E libertar os oprimidos, Proclamando assim o tempo da graça do Deus Eterno”. (4.20-30) Tendo lido, enrolou o pergaminho, que entregou ao auxiliar do dirigente da reunião e voltou para o seu lugar. Todos ficaram olhando fixamente para ele. Jesus, então, disse: — O que vocês acabaram de ouvir nas Escrituras acabou se cumprir. Todos ficaram encantados com Jesus, porque suas palavras eram cheias de graça. Depois algumas pessoas começaram a questionar: — Ele é uma pessoa comum. Nós conhecemos seu pai. É José. Jesus lhes respondeu: — Daqui a pouco vocês citarão um antigo provérbio, aquele que diz: “Médico, cure-se a si mesmo”. Depois vão se lembrar dos milagres que fiz em Cafarnaum e pedirão para fazê-los aqui também. Depois, prosseguiu: — Não estou surpreso. Eu sei que nenhum profeta é reconhecido em sua própria cidade. Em seguida, explicou: — Lembram-se do profeta Elias? No tempo dele, havia muitas viúvas sofrendo em Israel, especialmente no tempo da seca que durou três anos e seis meses e matou muita gente de fome. O Deus Eterno não enviou Elias para socorrer as viúvas de Israel, mas uma viúva da cidade estrangeira Sarepta, que ficava em Sidom. Jesus deu outro exemplo: — Lembram-se do profeta Eliseu? Ao seu tempo, havia muitos leprosos em Israel, mas o Deus Eterno o enviou para curar um homem chamado Naamã, que era sírio, e não israelita. Todos entenderam o que ele quis dizer e ficaram furiosos. Ele se organizaram e expulsaram Jesus da cidade, levando-o ao lugar mais elevado do monte da cidade. O objetivo deles era jogar Jesus lá de cima, mas ele conseguiu escapar.