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Bíblia Prazer da Palavra

Autor: Richard José Vasques

Richard José Vasques

Richard José Vasques

Engenheiro Civil (1982), Certified Quality Engineer pela American Society for Quality (1988). Atua na área da qualidade desde 1983. Consultor em qualidade e gestão organizacional com foco na excelência do desempenho. Sócio-Diretor da RJV Consultoria em Qualidade Ltda., pela qual ministra consultorias e treinamentos. Especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) onde atua desde 1992 como Avaliador Líder, Instrutor (ministra cursos do Modelo de Excelência em Gestão - MEG, da FNQ) e Consultor em Projetos. Professor em cursos de extensão e de pós-graduação (PUC-RIO, UCAM, Faculdade SENAI e UNIP) em qualidade, sistemas de gestão (ISO 9001), planejamento estratégico, processos e gestão pela excelência. Docente Internacional do Haggai International nos Tópicos: “Personal Vision, Personal Mission, Goals and Action Plans”, tendo atuado no Brasil (2005 a 2014), Singapore (2008), Maui - Hawaii (2010 e 2019) e online no treinamento Virtual Haggai Leader Experience (VHLE) em 2021 e 2022. Membro e Diácono da Igreja Batista Itacuruçá. Membro do Campo Rio-Tijuca e Representante da 11ª Região de Os Gideões Internacionais no Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo).

APRENDENDO A AGRADECER (Richard José Vasques)

Pr. Alcenir voltou do Haiti, onde participou de uma viagem missionária com o intuito de dar suporte às pessoas daquele país afetadas pelo terremoto que ocorreu dois anos atrás. No dia 12 de Janeiro eles fazem uma celebração à vida, exatamente no dia em que o terremoto aconteceu. As pessoas que viajaram com o Pr. Alcenir viram muitas igrejas superlotadas, transbordando de gente. As pessoas se penduravam nas janelas para poder participar dos cultos de gratidão a Deus.   Em todos esses lugares se ouvia muito a expressão francesa: mercí papá, cuja tradução é obrigado papai. Lembrei-me da palavra Aba, que em hebraico quer dizer paizinho, ou como diz o bebê que está começando a falar: “papá”. O bebê fala como eles em francês. Denota o carinho, a segurança, a busca do pai. O Haiti é um país que não tem energia elétrica, não tem água potável e tem muitas outras carências. Diante desse quadro, a pergunta que o Pr. Alcenir fez foi: “agradecer o que se falta tudo?”   Agradecer a vida, a oportunidade de continuar, clamar por esperança de dias melhores, a misericórdia de Deus, o amor de Deus, pois tudo o que temos e vemos aqui na Terra, aqui ficará. Os faraós do Egito eram embalsamados e colocados em suas pirâmides (tumbas) juntamente com alimentos e alguns de seus pertences com o intuito de que se acordassem tivessem o que comer e com o que se distrair. Veja só que coisa lamentável. É o apego às coisas terrenas. O apóstolo Paulo já nos orientou a buscarmos as coisas que são de cima, as coisas que permanecem não as temporárias (Colossenses 3.1).   No meio de tanta pobreza e de tanta carência, o sentimento de gratidão a Deus. Com certeza eu também faria a mesma pergunta que o Pr. Alcenir fez: “agradecer o que?” A Bíblia também nos orienta a darmos graças em tudo.   1 Tessolonicenses 5.18 diz assim nas versões Almeida Revista e Atualizada (ARA) e Nova Versão Internacional (NVI): “Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” ARA “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” NVI   E Efésios 5.20 diz assim: “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. ARA “Dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. NVI   Sabemos que não é fácil fazer isso, mas eles estão fazendo.   Outro fato que me chamou a atenção nos últimos dias foi o de não ser precipitado. Ao olharmos para nossas dificuldades (nossas montanhas, problemas) muitas vezes tiramos conclusões precipitadas, que nos levam a realizar ações instantâneas, sem que meditemos nelas. Devido a isso tomamos decisões ruins. Em um texto de reflexão diária o autor disse assim: “não seja precipitado, pois a história ainda não acabou (não chegou ao final).” Vá com calma, tudo tem o seu tempo (é duro de encarar isso, mas é a verdade).   Não ser precipitado também quer dizer saber esperar. Outra definição difícil de praticar. Saber esperar. Queremos tudo para ontem, como esperar? O tempo de espera é um tempo de aprendizado, de amadurecimento, de experimentarmos coisas que talvez ainda não tivéssemos experimentado, de ver que mesmo em meio às tempestades nós sobrevivemos, e que as tempestades passam. Talvez uma pergunta que possamos fazer nesses momentos seja: “o que estou aprendendo”. As lições estão aí.   Dar graças em todas as circunstâncias, por tudo, por todas as coisas, constantemente. Sempre dar graças. Quero aprender com os haitianos a agradecer e diariamente. Vamos fazer esse exercício?   “Mercí papá”. Boa semana.   E-mail   : rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques janeiro 26, 2012

APRENDENDO SEMPRE (Richard José Vasques)

Os versículos 4 e 5 do Salmo 25 chamaram a minha atenção com relação à necessidade de aprender continuamente, bem como de ser guiado ou dirigido por uma fonte correta e segura. O quadro abaixo mostra esses versículos, como apresentados em três versões da Bíblia Sagrada (a Palavra de Deus). Dividi esses dois versículos em quatro partes (A, B, C e D). Você deve ler cada um deles na seqüência normal (sentido horizontal) e depois fazer as comparações entre eles. Vale a pena fazer esse exercício.   Versão Parte A Parte B Parte C Parte D Nova Versão Internacional (NVI) Mostra-me, Senhor, os teus caminhos; ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo. A Mensagem (Eugene Peterson) Mostra-me como ages, ó Eterno! Ensina-me em teus caminhos. Toma-me pela mão, Guia-me pelo caminho da verdade. Tu és meu Salvador! – Almeida revista e Atualizada (ARA) Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.   Nesses versículos vemos uma oração do Rei Davi, que analisei da seguinte maneira:   1.       na parte A, ele pede ao Senhor para lhe mostrar os caminhos que ele deve seguir, que Deus lhe faça saber quais são esses caminhos. Primeira Lição: pedir ao Pai para nos mostrar o que fazer, por onde seguir, que caminhos tomar, que ações realizar.   2.      na parte B, Davi reforça esse pedido, de uma forma um pouco diferente. Ele pede que Deus o ensine. Nas versões NVI e ARA, ele pede para Deus o ensinar quais são os caminhos que ele deve seguir, e na versão de “A Mensagem”, Eugene Peterson traduziu o pedido de Davi para que Deus o ensinasse em seus caminhos. Quer dizer, já estamos andando nesse caminho e o nosso pedido deve ser de que o Pai nos corrija, nos oriente, e nos ensine ainda mais dentro desse caminho. Isso nos lembra as várias mensagens que ouvimos, no mínimo dominicalmente. Às vezes o mensageiro usa o mesmo texto usado por outro, porém com outra visão. Temos outro aprendizado. Segunda Lição: ao estudarmos a Palavra de Deus, ela nos revelará um novo aprendizado para o momento que vivemos. Além do aprendizado no caminho, devemos pedir que Deus sempre nos mostre os caminhos a seguir. Sempre existe a possibilidade de sermos orientados a seguir novos caminhos, porém sob a direção do Pai.   3.      na parte C, vemos a necessidade de termos uma direção. Quem dá a direção é o líder, aquele a quem seguimos, devemos, ou deveríamos seguir. Para o Rei Davi, o líder que ele seguiu sempre foi Deus. Ele pede que o Pai o guie pela verdade, para que ele ande sempre no caminho da verdade (lembre-se de que Davi cometeu vários desvios de caminho, mas sempre quis corrigir a sua direção). Ele pede a Deus que o guie verdadeiramente como um pai faz com o seu filho: de mãos dadas. Penso que podemos lembrar ou imaginar o quanto nos sentíamos seguros quando andávamos de mãos dadas com nossos pais, não é mesmo! Parecia não existir perigo no mundo. Terceira Lição: devemos buscar direção junto ao Pai e pedir que Ele nos conduza, em qualquer situação.   4.       e finalmente, na parte D, ele declara que a sua esperança está no Senhor, o tempo todo, em toda e qualquer situação, a todo o momento. Ele esperava pela ação do Pai diante das suas lutas e desafios. Quarta Lição: esperar no Senhor, clamar a Ele. Ter esperança de que dias melhores virão, como o próprio Davi diz no Salmo 30.5b: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Esperar sempre no Senhor e confiar nele, pois “maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor, e bendito é o homem cuja confiança está no Senhor.” (Jeremias 17.5 e7).   Penso que podemos resumir esses quatro passos da seguinte forma: pedir a direção de Deus, orientação de que caminho seguir; andar nos caminhos apresentados, sempre sob a direção do Pai (de mãos dadas com ele, sempre que possível – pensei agora que quando crescemos ficamos com vergonha de dar a mão para os nossos pais, parece que as pessoas ficam nos olhando e nos censurando por isso); tendo sempre esperança por estarmos andando em caminhos corretos, que nos levarão a dias melhores e a melhores resultados. Não deixe de acrescentar a sua análise a isso. Boa semana. Deus o abençoe.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques janeiro 14, 2012

PERSEVERAR (Richard José Vasques)

Um chefe que tive na década de 80 costumava dizer o seguinte: “não esmorecer para não desmerecer”. Frase secular voltada à manutenção do seu nível de desempenho. Manter e melhorar, não piorar. Ele dizia que essa frase era de um famoso general que nós não conseguimos descobrir o nome. Resumindo: persevere, não desista, não desanime, siga em frente, pois se você esmorecer, você deixará de merecer. Coisas do mérito. Ouvimos sempre nosso pastor falar sobre isso. Ainda bem que no nosso relacionamento com Jesus as coisas são no nível da graça (dom gratuito, imerecido) e não do mérito.   Nós não merecíamos, mas recebemos: “pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.” (Efésios 2.8). Pela fé recebemos. Perseverar na fé, continuar crendo. Continuar esperando. Mas se as coisas não estão indo do jeito que gostaríamos você pode perguntar: “até quando esperar?” A resposta volta-se novamente para a sua fé: “até onde você realmente crê?” Em relação a isso me lembro de dois versículos:   1.    (Marcos 5.36b): “não tenha medo, tão-somente creia” (NVI). Na versão de “A Mensagem”, Eugene Peterson escreve assim a palavra de Jesus àquele homem cuja filha estava à beira da morte: “não dê atenção a eles, apenas confie em mim”; e 2.     (Marcos 9.23b): “tudo é possível àquele que crê” (NVI), ou “tudo é possível para quem tem fé” (A Mensagem).   Como tenho dito, é um desafio. Precisamos continuar praticando, a fim de amadurecermos. Eu tenho procurado aprender a orar. Minha base de estudo tem sido o livro “Ocupado demais para deixar de orar” de Bill Hybels (www.hagnos.com.br). Esse livro dá diretrizes para chegarmos lá. Não é uma receita de bolo. Há necessidade de se entender os conceitos, lendo e relendo o livro, anotando os pontos importantes, e mais do que isso, colocando o aprendizado em prática. Como já disse James Hunter, autor do livro “O Monge e o Executivo (Editora Sextante): Intenção sem ação é igual a NADA.   Num dos trechos do livro, Bill Hybels diz que precisamos lembrar que Deus é onipotente, onisciente e onipresente, e que Ele pode nos ajudar independentemente do tamanho do nosso problema ou necessidade. O poder dele é suficiente. Geralmente nós não cremos nisso e queremos sempre dar o nosso jeito. Não é que não temos de fazer a nossa parte, o problema é desejarmos fazer a parte de Deus, “dar uma mãozinha” pra Ele.   Quando oramos Deus nos mostra o que fazer. A partir daí fazemos a nossa parte, e Ele com certeza faz a dele. Bill Hybels também comenta em seu livro que “os céticos podem argumentar que as orações respondidas são meras coincidências, porém como comentou um arcebispo inglês: é impressionante quantas coincidências acontecem quando alguém começa a orar.” Conclusão: perseverar em oração fazendo a nossa parte sob a orientação de Deus. Praticar. No momento certo veremos os resultados.   Saber esperar. Coisa difícil. Somos imediatistas e queremos tudo no estilo “fast-food”. Infelizmente ou felizmente, não é assim que acontece. Felizmente porque pode acontecer algo provocado por nós que vai trazer ainda mais resultados negativos. Infelizmente porque teremos de aguardar mais um pouco, ou seja, exercitar ainda mais a nossa confiança no Senhor. Mas será que isso pode ser caracterizado como “infelizmente”? Não seria mais uma oportunidade de crescimento, de amadurecimento, de aprendizado?   É difícil entender dessa maneira, mas ao passarmos por essa experiência com certeza estaremos mais fortalecidos para enfrentarmos as outras etapas da nossa vida. Não se esqueça: a vida continua. Temos altos e baixos. Quando você estiver em alta prepare-se para os momentos de baixa. E quando estiver em baixa prepare-se para sair dele e voltar à superfície. É cíclico.   “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que dá a vitória.” (Provérbios 21.31). Confie, persevere. Boa semana.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques janeiro 7, 2012

O QUE VOCÊ FARIA? (Richard José Vasques)

Natal 2011, hora do almoço. Andando pelas ruas do meu bairro no Rio de Janeiro com destino à casa da minha sobrinha para o “enterro dos ossos”, deparamos na calçada com um jovem senhor. Ele estava sentado junto ao muro de uma residência com uma mala de tamanho grande ao seu lado. A mala estava aberta, provavelmente continha suas roupas e também um prato de comida que lhe servia de alimento naquele momento. Fomos ao nosso encontro e voltamos no final da tarde. Ao passarmos novamente por aquele local, lá estava aquele senhor; olhou-nos meio “entre – olhos” e eu lhe disse: “olá”. Ele respondeu de forma mansa.   Continuamos nossa caminhada de volta pra casa. Comecei a pensar: “o que será que houve com esse jovem senhor? Saiu de casa? Foi colocado para fora da sua casa? Foi despejado? Está desempregado e não pode pagar o seu aluguel ou a prestação da sua casa?” Não sei a razão de ele estar ali com a sua mala, contendo talvez o que foi possível trazer consigo. Mala nova. Continuei pensando: “o que eu faria se estivesse no lugar dele?” Ir “morar” na rua! Interessante o meu espanto, pois milhares já vivem essa realidade.   O que eu faria? Essa pergunta pode ter duas direções: quando a faço para mim e quando a faço em relação à outra pessoa. Primeira possibilidade: o que eu faria se eu estivesse na situação daquele senhor, tendo de ir morar na rua? Segunda possibilidade: o que eu faria, ou deveria ter feito, em relação àquele senhor? Que ação poderia tomar para ajudá-lo? Geralmente perguntamos, mas não fazemos nada. Foi o que eu fiz: nada. Aí me lembrei das palavras de Jesus em Mateus 25.31-46, na versão de “A Mensagem”:   “Quando finalmente vier, numa aura de resplendor, e seus anjos com ele, o Filho do Homem irá assentar-se em seu trono glorioso. Todas as nações estarão diante dele, e ele irá separar o povo, como o pastor separa as ovelhas e os bodes – aquelas à sua direita, estes à sua esquerda. O Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Entrem, vocês que são abençoados por meu Pai! Tomem posse do que está reservado para vocês no Reino desde a fundação do mundo. E esta é a razão: Eu estava com fome, e vocês me alimentaram; eu estava com sede, e vocês me deram de beber; eu estava sem casa, e vocês me deram um quarto; eu estava com frio, e vocês me deram agasalho; eu estava doente, e vocês me visitaram; eu estava preso, e vocês vieram me ver.”   “Então, as ‘ovelhas’ vão dizer: ‘Mestre, do que estás falando? Quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, sedento e te demos de beber? E quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar? ‘O Rei dirá: ‘Afirmo esta verdade solene: toda vez que vocês fizeram essas coisas a algum marginalizado ou excluído, aquele era eu – estavam ajudando a mim.”   “Depois ele se voltará para os ‘bodes’, à sua esquerda, e dirá: ‘Saiam, seus inúteis! Vocês não prestam para nada, a não ser para o fogo do inferno. E sabem por quê? Porque eu estava com fome, e vocês não me deram comida; eu estava com sede, e vocês não me deram de beber; eu estava sem casa, e vocês não me deram uma cama; eu estava com frio, e vocês não me agasalharam; eu estava doente e preso, e vocês não me visitaram.”   “Os ‘bodes’, então, dirão: ‘Mestre, do que estás falando? Quando foi que te vimos com fome, com sede, sem teto, com frio, doente ou na cadeia e não te ajudamos?’ “Ele responderá:’Afirmo esta verdade solene: toda vez que vocês deixaram de fazer uma dessas coisas a algum marginalizado ou excluído, aquele era eu – deixaram de ajudar a mim. “Então os ‘bodes’ serão conduzidos à condenação eterna, mas as ‘ovelhas’ à recompensa eterna.”   Temos sido ‘ovelhas’ ou ‘bodes’? Com relação a essa passagem das Escrituras, lembrei-me também do filme chamado “Corrente do Bem”, lembram-se dele? O menininho “mandou ver”. Para meditar a respeito.   Voltando à primeira possibilidade: “o que eu faria se eu estivesse nessa situação”, veio-me à mente as palavras do apóstolo Paulo em Filipenses 4.11-13, também na versão de “A Mensagem”: “De fato, pelo que me consta, não preciso de nada. Já aprendi a estar contente, a despeito das circunstâncias. Fico satisfeito com muito ou com pouco. Encontrei a receita para estar alegre, com fome ou alimentado, com as mãos cheias ou com as mãos vazias. Onde eu estiver e com o que tiver, posso fazer qualquer coisa por meio daquele que faz de mim o que sou.”   Conclusão: firme com Jesus em qualquer situação. Desafio para praticarmos. Também não podemos esquecer as palavras do Senhor a Paulo: “Minha graça é o bastante; é tudo de que você precisa. Minha força brota da sua fraqueza.” (2ª Coríntios 12.9a). Tem sido assim conosco? Temos tido essa consciência? Mais um ponto para nossa reflexão e prática. Que em 2012 possamos ter uma postura diferente em relação a isso e saibamos o que devemos fazer. Além disso, que façamos o que devemos fazer. Deus o abençoe e oriente.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques dezembro 31, 2011

CONTRADIÇÕES DO NATAL (Richard José Vasques)

Mais um ano chegando ao seu final. De forma geral as pessoas esperam por isso. Tempo de confraternização, de agradecimento, de alegria, de encontros, de rever pessoas, de compartilhar realizações, de conhecer gente nova ou lugares novos (ainda não visitados). Tempo também de comer um pouco mais, sair da dieta, talvez até “abusar” das delícias e novidades colocadas à mesa. Tanta coisa para acontecer em pouquíssimo tempo. Viagens, deslocamentos, estrada cheia, perigos à vista, e vamos em frente.   Sem ter dito isso antes, mas já sendo repetitivo, pois todo mundo diz, o comércio ferve a mil. As pessoas pensam em comprar alguma coisinha. Parece que tudo é festa, que tudo é alegria, que tudo é beleza. A gente pensa que faz parte de um mundo onde tudo está certo e onde tudo acontece da forma mais correta possível. Esquecemos que a grande maioria da população mundial passa fome. Essa pode ser considerada uma primeira contradição, mas como está longe da gente, “que ela fique por lá, não é mesmo!”.   O que deveria ser só alegria e confraternização, em sua maioria é causa de desentendimentos e atritos. Se você vai visitar uma pessoa, a outra é “penalizada”. Como ainda não temos “clones”, temos de fazer uma opção, ou um lado ou outro. A alegria já ficou pra trás, pelo menos para uma das partes. Se o presente não é aquele esperado, se o dinheiro foi “curto” para atender às expectativas, mais um ponto negativo. Já foi dito que não conseguimos agradar a todos. Creio que muito menos nessa época.   E a distorção do foco? Natal quer dizer nascimento do Salvador. É um momento para relembrarmos isso. Agradecermos Seu amor por nós. Jesus se fez homem e habitou em nosso meio para nos reatar a Deus. Alguém já disse que a mensagem do Natal é para ser vivida todos os dias, mas em geral nós não fazemos isso, pois estamos sempre muito ocupados, não é mesmo? Não paramos, muitas vezes, nem um pouquinho para tentar conversar com Deus em oração. O Pr. Bill Hybels da Willow Creek Community Church em Chicago, escreveu um livro intitulado “Ocupado demais para deixar de orar”. É isso mesmo, quanto mais ocupados formos, mais precisamos orar (falar com Deus).   Como então viver a época do Natal? Creio que essa é uma pergunta que requer resposta individual. Quando pensamos que tudo vai bem, existem pessoas vivendo conflitos com outras pessoas. Coisas que lhes tiram o sono, a paz, que trazem constante tensão para suas vidas. Dá pra resolver isso? Outro dia, conversando com alguns amigos, lembrei-me do livro do Dr. David Wong “Vida e Carreira”, onde ele comenta que nós temos que encerrar cada capítulo de nossas vidas. Quantos capítulos abertos temos atualmente em nossas vidas? Como fazer para encerrá-los. Grande desafio, pois muitas vezes não depende só de nós, mas com certeza também depende de nós.   E quanto à solidariedade? Estou agora me lembrando do ministério Gospel for Asia que incentiva pessoas a fazerem suas doações para tornar a vida de outras pessoas na Ásia, mais especificamente na Índia, um pouquinho melhor. Eles pedem doações “estranhas” para nós, por exemplo: coelhos, galinhas, gado, carneiro, etc. Dê uma olhada no site deles para você entender melhor (www.gfa.org). Se tiver interesse pode até participar. Com certeza será um Natal diferente, tanto pra você quanto para as pessoas atendidas.   Nesse website você irá ver, por exemplo, a história de um garotinho que pediu para o seu pai doar o dinheiro da bicicleta que ele iria ganhar para as famílias da Índia comprarem alguns desses animais. Resumindo, a ideia central do ministério Gospel for Asia é: “Fazer Diferença na Vida das Pessoas”. Impactar positivamente. Você acha que essa é uma boa forma de viver o Natal? Que tal fazer um pouquinho de diferença na vida das pessoas?   Jesus, quando esteve por aqui, se preocupou com os mais necessitados. Veja só o que essa passagem das Escrituras Sagradas diz sobre Ele: “O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido.” Isaías 61.1-3   Foco nas pessoas e no ato de fazer diferença. Ainda dá tempo. Só como sugestão: visite o site www.gfa.org e faça uma pequena doação, ou adote outra opção que julgar melhor com o intuito de fazer diferença na vida de alguém mais necessitado. “De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser:’Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.” Tiago 2.14-17. E depois, paramos por aqui? Que tal viver o Natal diariamente? Pense nisso. Feliz Natal. Deus te ilumine e abençoe.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques dezembro 23, 2011

AS COLUNAS ESTÃO RUINDO (Richard José Vasques)

Não precisa ser engenheiro civil para saber que se existem problemas na fundação, a construção corre risco de desabar. Colunas nos lembram sustentação, pilares, algo que permite que alguém ou alguma coisa continue em pé. Alicerce. Eugene Peterson usou o termo fundamento quando escreveu o Sermão do Monte em linguagem contemporânea (Mateus 7.25). Ouvimos muito esse termo também no esporte, principalmente no vôlei e no basquete. Comentários tipo: “estão bem nesse fundamento”, ou “mal nesse fundamento”.   Percebemos que os fundamentos, a fundação e o alicerce são realmente as bases nas quais devemos assentar nossas práticas diárias, nossa vida. Primeira pergunta: “sobre quais fundamentos temos assentado nossa vida?” No último sábado tive o privilégio de assistir ao culto de formatura da Faculdade Teológica Batista do Rio de Janeiro. Simplesmente espetacular. De tudo o que vi e ouvi, creio que duas mensagens proferidas por pessoas diferentes impactaram todos os presentes e os que assistiram pela Internet. Resumindo, elas foram chamadas de alerta para todos nós.   Disseram: “as colunas estão ruindo”. Em outras palavras: “nosso mundo está de cabeça para baixo”. Desde quando? Parece que entra ano e sai ano e nós dizemos a mesma coisa, mas não fazemos nada para mudar esse quadro. Não contribuimos de maneira alguma, quando existem tantas oportunidades. Agora mesmo, vemos aqui no Brasil, a luta contra os efeitos do crack. Que coisa terrível! Seres humanos como eu e você, sem ter noção de nada, simplesmente entregues aos efeitos alucinantes e destruidores que essa droga provoca.   No aspecto moral e ético vamos no mesmo caminho. Não dá nem pra saber exatamente em que posição está o Brasil quando se fala em corrupção. Somos comparados a Burundi. Já ouviu falar em Burundi? O Brasil está nesse padrão de comparação no tocante à prática da corrupção. As colunas estão ruindo. Mais de 50% das famílias brasileiras já não são mais do padrão que conhecíamos: famílias chamadas “nucleares”. Isso quer dizer: pai, mãe e filhos originados da relação do pai com a mãe. Vocês sabem a diversidade que existe na formação das famílias atualmente. É uma realidade, precisamos aprender a conviver com isso, respeitando as partes afetadas.   Isso faz com que os valores sejam abalados, os fundamentos e a fundação ficam abalados e sujeitos à ruptura. Quando isso acontecer a casa cairá. E tem caído. Os valores têm sido deixados de lado, as pessoas têm procurado soluções mirabolantes para casos simples e acabam se complicando. Sabemos que as colunas estão ruindo, porém não sabemos o que fazer para parar com isso. O que você acha que pode ser feito? Como se pode evitar que alguma coluna perto de nós desabe? Infelizmente muitas vezes essa proximidade é a nossa própria casa. O que fazer para que os pilares continuem firmes, resistindo às tempestades?   Primeiro temos de abrir nossos olhos para a realidade, ver, aceitar, entender que existem riscos de que algumas colunas mais próximas de nós desabem. Aquelas mais conhecidas de toda a sociedade também são do nosso conhecimento. Podemos refletir em como auxiliar na sua recuperação ou na sua preservação. Não é porque uma coluna é antiga que ela não resiste. Vejam aquelas colunas antigas das construções gregas e romanas, por exemplo. Estão lá até hoje, lindas e resistentes, mas é preciso preservá-las.   Vou reprisar aqui o texto de Eugene Peterson, relativo ao Sermão do Monte, pronunciado por Jesus, conforme escrito na sua versão da Bíblia entitulada “A Mensagem”: “As palavras que digo não são meros adendos ao seu estilo de vida, como a reforma de uma casa, que resulta em melhora de padrão. Elas são o próprio alicerce, a base de sua vida. Se vocês puserem essas palavras em prática, serão como pedreiros competentes, que constroem sua casa sobre a solidez da rocha. A chuva cai, o rio avança e o vento sopra forte, mas nada derruba aquela construção. Ela está fundamentada na rocha. Mas se vocês usarem minhas palavras apenas para fazer estudo bíblico, sem nunca aplicá-las à própria vida, não passarão de pedreiros tolos, que constroem sua casa sobre a areia da praia. Quando for atingida pela tempestade e pelas ondas, ela irá desmoronar como um castelo de areia.” (Mateus 7.24-27)   Que tempestades você tem enfrentado? A sua fundação é a apropriada? Ajuda você a resistir às tempestades? Se desejar conhecer ou relembrar as palavras de Jesus citadas no texto acima, vale a pena ler ou reler o Sermão do Monte e apreciar os ensinos de Jesus para nossa vida diária. Leia os capítulos de 5 a 7 de Mateus. Está tudo lá. Grande abraço, boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques dezembro 14, 2011

OPTANDO PELO PORTO SEGURO (Richard José Vasques)

Na semana passada assisti a um trecho de um filme chamado “De volta para casa” se não me falha a memória. Nesse filme, um casal canadense, que tem um casal de gêmeos, descobre que o menino está com câncer. A partir desse diagnóstico começa uma “tempestade” na vida deles. Indicação clínica: quimioterapia (temos ouvido falar muito nisso ultimamente). Os pais ficam desesperados, porém a irmã encara o fato naturalmente e continua a se relacionar com o irmão da mesma maneira (criança é outro papo, não é mesmo!).   O pai praticava bruxaria e ensinava isso aos filhos. A mãe, por sua vez foi buscar solução para a cura do filho em outras fontes. Numa igreja católica brigou com o padre após a sua oração (não foi o que ela gostaria de ouvir). Em uma reunião com familiares (pais, tios e avós) ouviu sobre um curandeiro polonês que estava visitando a Rússia. Ele decidiu levar o filho até o famoso curandeiro apesar da oposição do marido. Lá chegando viu uma grande multidão que tinha o mesmo objetivo (cura pessoal ou de alguém). Parecia ser impossível ser atendida, mas ela não desistiu.   Resumindo a estória: após passar pelas mãos do curandeiro, o menino ficou melhor e ela voltou ao Canadá. Levaram o menino para fazer exames no hospital onde havia sido diagnosticado o câncer e os exames revelaram que o tumor havia desaparecido. Festa total. Pouco tempo depois o menino teve uma recaída; o tumor voltou. Chamaram o curandeiro que nada pôde fazer. A solução foi voltar à quimioterapia em tratamento intensivo.   Essa estória me fez refletir no quanto as pessoas estão sem rumo, sem um porto seguro. Quando tudo vai bem é mais fácil e simples. Tudo está bem! (mesmo assim ocorrem “tempestades”). Quando algo preocupa, a tendência é buscar solução em todos os “portos” possíveis, mesmo sem conhecê-los adequadamente e sem ter relação com eles. Simplesmente acreditamos no que as pessoas nos falam e vamos lá (com fé) esperando que os procedimentos adotados tragam as soluções desejadas, necessitadas ou esperadas.   Qual tem sido o seu porto seguro, onde você pode “atracar” para buscar solução para a sua necessidade ou problema durante as tempestades? Todos passamos por turbulências na vida. Mais cedo ou mais tarde elas vêm; de formas diferenciadas para cada um, mas vêm. E aí como enfrentá-las? Primeiro chegam o medo, a insegurança e as dúvidas. O que fazer, como agir? Nesse momento descobrimos um pouco da nossa fragilidade, da nossa incapacidade de resolver tudo. Sentimos necessidade de confiar em algo ou algúem; precisamos de um porto seguro.   No capítulo 27 do Livro dos Atos dos Apóstolos (Novo Testamento), o apóstolo Paulo nos conta de uma viagem sua de navio. Os ventos fortes enfrentados os impediram de prosseguir viagem. Tentaram atracar em um porto, depois em outro, enfrentaram novos ventos fortes, quase foram à deriva, jogaram toda a carga do navio fora tentando se salvar, até que pararam em uma ilha. A seguir apresento alguns versículos que destaquei dessa situação, com pequena adaptação para aplicação de concordância ao texto:   Já em alto mar, Paulo disse: "Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para as nossas vidas. O navio está sendo arrastado pela tempestade e não podemos resistir ao vento. Por estarmos sendo violentamente castigados pela tempestade, vamos lançar fora a carga. Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, perdemos toda a esperança de salvamento, porém recomendei-lhes que tivessem coragem, pois nenhum deles perderia a vida; apenas o navio seria destruído, pois na noite anterior apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: ‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César, porisso Deus deu-lhe as vidas de todos’. Assim, tenham ânimo, senhores! Devemos ser arrastados para alguma ilha. Agora eu os aconselho a comerem algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer. Estavam a bordo 276 pessoas e todos chegaram a salvo em terra.”   Enfrentamos tribulações e turbulências, mas temos alguém que é o nosso Porto Seguro, onde podemos “atracar para solucionar nossos problemas”. Muitas vezes teremos de “jogar alguma coisa no mar”, rever o que estamos fazendo para não afundarmos. Rever nossas práticas e buscar suporte. Nas minhas tempestades, o meu Porto Seguro tem sido o Deus criador de todas as coisas ao qual tenho acesso direto por meio de Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador. E você? Que porto tem buscado? Medite um pouco na história do apóstolo Paulo e faça um paralelo com a sua vida. Grande abraço. Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques dezembro 6, 2011

ESPERANÇA (Richard José Vasques)

ESPERANÇA (Richard José Vasques)   A Wikipédia define esperança como “uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança, isto é, acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário. O sentido de crença deste sentimento o aproxima muito dos significados atribuídos à fé.” Concordei com essa definição. Tenho sentido que quando temos a expectativa de que algo positivo (segundo nossos pensamentos) pode vir a acontecer em nossas vidas, a palavra esperança vem à minha mente, e eu não consigo não relacioná-la à fé.   A Bíblia define fé da seguinte maneira em Hebreus 11.1 – definição aqui apresentada em três versões: Nova Versão Internacional, Almeida Revista e Corrigida, e A Mensagem:   “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (NVI) “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (ARC) “O fato essencial da existência é que esta confiança em Deus, esta fé é o alicerce sólido que sustenta qualquer coisa que faça a vida digna de ser vivida.” (A Mensagem)   Firme fundamento, alicerce sólido, certeza. Como Engenheiro Civil sei que a fundação é primordial para toda e qualquer construção. No último domingo o Pr. Maurício comentou sobre o prudente e o insensato, que respectivamente construíram suas casas sobre a rocha e sobre a areia. Rocha significa fundação forte, firme fundamento. Interessante é que vamos “apoiar” nossas esperanças num firme fundamento que não é visível, não é palpável, que ainda não veio, naquilo que esperamos, onde temos expectativa. A fé é a prova disso. Na cultura da qualidade, chamamos as provas de evidências. A fé nos dá evidências daquilo que não vemos.   Não é muito simples raciocinar em cima disso, mesmo porque nós geralmente só raciocinamos (se é que fazemos isso) em cima de dados e fatos concretos, provavelmente que já ocorreram. Daí chamarmos essas ações de reativas, pois partem de uma ação que já aconteceu. O contrário é o que chamamos de proativo (ação sobre algo que ainda não ocorreu). Então ao sonharmos, ao termos um desejo, uma expectativa, uma esperança, estamos trabalhando com algo que está por vir. Como vamos saber isso? Creio que sentimos a possibilidade e alimentamos a esperança de que venha a acontecer. Muitas vezes precisamos que aconteça.   No mundo corporativo isso é tratado como visão. Algumas definições de Visão: “É um retrato mental claro do futuro. É para onde queremos ir, onde queremos chegar”. George Barna “É a arte de ver o invisível. É para onde os líderes querem levar a organização”. Jonathan Swift Peter Drucker disse que “a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.” Habacuque 2.2.a, diz assim: “Escreva claramente a visão em tábuas, para que se leia facilmente.”   A visão deve ser escrita e deve ser clara para que todos a entendam. Walt Disney teve a visão de contruir o Walt Disney World numa área pantanosa no Estado da Flórida (USA). Todos o chamaram de louco. Na inauguração do complexo, uma autoridade disse assim para a Sra. Disney: “Que pena que Walt não viu isso!”. Será que ele realmente não viu? Na verdade foi ele quem teve a visão primeiro, o que permitiu a materialização do seu projeto, e o levou a ser uma realidade.   Como vão as suas esperanças. Alicerçadas sobre a rocha? Aguardando o tempo certo de acontecer? Você tem crido o suficiente para tomar ações que permitam a sua materialização? Uma pequena estória contada no filme “Desafiando Gigantes” me chamou muito a atenção. Foi um senhor da comunidade que a contou ao treinador do time de futebol americano da escola:”Haviam 2 fazendeiros. Eles precisavam da chuva para suas plantações. Um se pôs a trabalhar preparando a sua plantação para receber a chuva e assim crescer; o outro nada fez por não estar vendo a chuva.” Daí ele perguntou: “Qual deles você considera que tem fé?”   Fé e esperança, a partir do fundamento invisível, mas que é evidência. Apesar da nossa dificuldade em entender isso, sentimos uma certa alegria quando recebemos uma pequena dose de esperança em algum segmento de nossas vidas. Continuemos crendo, curtindo essa alegria e trabalhando por dias melhores. Olhe para frente e não para trás. Grande abraço, boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques novembro 30, 2011

REFLEXÕES (Richard José Vasques)

REFLEXÕES (Richard José Vasques)   Vivemos sempre correndo. Raramente paramos para meditar sobre alguma coisa. Num desses meus raros momentos resolvi produzir um texto com informações que recebi durante os cultos que participo dominicalmente na Igreja Batista Itacuruçá, localizada no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Posso dizer que é um resumo das palavras e pensamentos expostos pelo meu pastor, Dr. Israel Belo de Azevedo, os quais são totalmente aplicáveis à minha vida (em sua maioria como desafios). O texto ficou assim:   Foi-se o brilho da vida? Quando o brilho se foi? Saiba que a glória de Deus nunca se vai, nunca se afasta de nós. O Senhor faz maravilhas. Onde habita o impossível, Ele torna possível, pois para Ele não existem impossíveis. (Juízes 13.3,24). Lutas tenho travado, mas vou vencer pelo Seu poder. Ele me protege, descanso no Senhor. Aguardo o Seu tempo, que não é o meu. Esforço-me hoje para colher amanhã. Semeio com lágrimas sem saber se irei colher. Abro mão do desnecessário para alcançar o que necessito. Planejo, caminho, e realizo a minha viagem, meus dias, minha jornada (meu destino). Nado para atravessar o rio, para chegar à outra margem. Exalto a Deus para subir a montanha (encarar os desafios). Subo os montes, venço os obstáculos, sigo o meu caminho, vou em frente. (Ex 14.14-15; Sl 46.10a; Sl 27.5a; Sl 91.9-11) Esse é o meu estilo de vida. Deus conhece as minhas inquietações e os meus anseios. Exercito o aguardar com paciência nEle, sem me aborrecer. Portanto, nEle eu esperarei com paciência. (Tg 5.7-12) Amém.   Referências Bíblicas para sua reflexão complementar: Juízes 13.3,24: “Certo dia o Anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse: ‘você é estéril, não tem filhos, mas engravidará e dará á luz um filho’. A mulher deu à luz um menino e pôs-lhe o nome de Sansão.” Exôdo 14.14-15: “O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se. Diga aos israelitas que sigam avante.” Salmo 46.10a: “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Aquietai-vos!” Salmo 27.5a: “Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação.” Salmo 91.9-11: “Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda. Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos.” Tiago 5.7,10,11: “Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou.”   O cântico “Deus de Promessas” diz assim: “Minha esperança está nas mãos do grande Eu Sou, meus olhos vão ver o impossível acontecer”. O Pr. Israel ainda nos lembra que:”Nada de bom acontece em nossas vidas, sem que tenhamos sonhado, desejado e planejado.” Portanto, sonhe, deseje e planeje. Ele te ajudará a chegar lá. Grande abraço, boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques novembro 22, 2011

SURPRESAS (Richard José Vasques)

SURPRESAS (Richard José Vasques)   Segundo a Wikipédia, “a surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado. É uma emoção básica que tem a especificidade de poder ser percepcionada pelo indivíduo como positiva ou negativa, dependendo da forma e conteúdo que lhe deu origem.” Algo inesperado, aquilo que não esperamos ver acontecer.   Isso ocorreu na última semana quando, juntamente com um grupo de Gideões Internacionais da Tijuca, no Rio de Janeiro, fomos à uma comunidade já pacificada para distribuirmos os nossos novos testamentos de bolso em algumas escolas públicas ali localizadas. Fomos muito bem recebidos pela direção e pelas professoras. Um fato interessante (1ª surpresa) é que nessas escolas só trabalham mulheres (diretoras, professoras, faxineiras, copeiras). São mulheres guerreiras, embuidas do seu propósito de servir a população mais carente e de dar um novo rumo à vida daquelas crianças.   Enfrentam de tudo. Há casos de alunos, que apesar de serem adolescentes, são grandes e fortes e enfrentam as professoras. Elas têm de “encarar” isso sózinhas, não têm quem as apoie. Imagine-se na situação delas. A escola na qual fizemos a primeira distribuição é muito linda, nova, muito bem equipada. A diretora nos disse que têm todos os equipamentos que precisa, que é uma escola de primeiro mundo. O desafio agora é atrair as crianças a terem uma vida diferente. Por viverem o tempo todo “jogadas” em meio a outros valores, elas têm dificuldade de se adaptar a isso. Algo que não imaginamos (2ª surpresa).   A distribuição dos novos testamentos transcorreu muito bem. Os alunos os receberam alegremente. Ao terminarmos nosso trabalho nessa escola, nos reunimos e um dos meus colegas relatou o seguinte fato, que foi outra surpresa para nós: “cheguei perto de um garoto para lhe entregar um novo testamento, e ele esticou a perna na direção da minha mão. A princípio pensei que ele estivesse brincando comigo, mas logo percebi que ele não tinha os dois braços. Esticou sua perna e com dois dedos do pé direito segurou alegremente o livrinho.”   Do lado de fora da escola algumas pessoas passaram pela rua. Um outro colega ofereceu um novo testamento à uma moça que passou por nós. Ela, de forma educada, o recusou dizendo-se adepta de uma religião (ou seita) que não usa o novo testamento. Disse que não iria lê-lo e que, portanto, o déssemos a outra pessoa, interessada nisso. Esse fato constratou com o menino sem braços. Uma moça perfeita recusando um presente, e um menino sem braços esforçando-se para recebê-lo (4ª surpresa).   Conitnuando nossa jornada, encontramos os demais colegas. Caminhávamos por uma rua da comunidade quando chegou uma viatura da polícia militar. Cumprimentamos os policiais e um deles, um sargento, saiu da viatura e veio falar conosco. Dissemos a ele o que estávamos fazendo e lhe mostramos um exemplar do novo testamento, informando que havíamos deixado alguns exemplares na base deles ali na comunidade, para toda a equipe que lá trabalha.   Ele se identificou, disse ser membro de uma igreja presbiteriana e de repente começou a nos relatar como ocorreu a sua conversão. Ela nos disse que foi um policial muito malvado, matador, corrupto e sanguinário. Matava sem dó nem piedade. Um senhor que pregava o evangelho nos locais onde ele trabalhava foi por ele ameaçado de morte duas vezes. Esse senhor continuou insistindo que ele precisava mudar de vida e receber Jesus em seu coração.   Extremamente irado, nas duas vezes ele colocou a sua arma na cabeça do homem e apertou o gatilho. Simplesmente as armas “travaram” (um fuzil e uma pistola). Estavam funcionando perfeitamente segundo ele, mas naqueles momentos não funcionaram. Ao ouvir isso, sua mãe e alguns familiares se converteram. Depois de algum tempo um colega de corporação também se converteu. Esse colega tinha o mesmo estilo do sargento – “barra pesada”. Ao ver a mudança na vida do seu colega ele também se converteu e mudou de nome, pois agora era uma nova pessoa. Mais uma surpresa. “Se alguém está em Cristo Jesus, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5.17)   Quando imaginávamos encontrar essas situações? Foram surpresas positivas para todos nós. Um dia gratificante, onde pudemos ver vidas transformadas a serviço da comunidade. Segundo o sargento, muitos jovens que vivem ali estão sendo destruídos pelo crack. Essa surpresa foi negativa. E você, que surpresas pode nos relatar (positivas ou negativas)? Felizmente ou infelizmente elas acontecem. Fique ligado. Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques novembro 15, 2011
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