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Bíblia Prazer da Palavra

Autor: Richard José Vasques

Richard José Vasques

Richard José Vasques

Engenheiro Civil (1982), Certified Quality Engineer pela American Society for Quality (1988). Atua na área da qualidade desde 1983. Consultor em qualidade e gestão organizacional com foco na excelência do desempenho. Sócio-Diretor da RJV Consultoria em Qualidade Ltda., pela qual ministra consultorias e treinamentos. Especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) onde atua desde 1992 como Avaliador Líder, Instrutor (ministra cursos do Modelo de Excelência em Gestão - MEG, da FNQ) e Consultor em Projetos. Professor em cursos de extensão e de pós-graduação (PUC-RIO, UCAM, Faculdade SENAI e UNIP) em qualidade, sistemas de gestão (ISO 9001), planejamento estratégico, processos e gestão pela excelência. Docente Internacional do Haggai International nos Tópicos: “Personal Vision, Personal Mission, Goals and Action Plans”, tendo atuado no Brasil (2005 a 2014), Singapore (2008), Maui - Hawaii (2010 e 2019) e online no treinamento Virtual Haggai Leader Experience (VHLE) em 2021 e 2022. Membro e Diácono da Igreja Batista Itacuruçá. Membro do Campo Rio-Tijuca e Representante da 11ª Região de Os Gideões Internacionais no Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo).

Solução de Problemas (Richard José Vasques)

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (Richard José Vasques)   No mundo corporativo, como gosta de dizer o meu amigo, Engº Eduardo Gomes, temos algumas metodologias para a solução de problemas nas organizações. Um dos métodos bastante conhecido é o chamado MASP (Metodologia para Análise e Solução de Problemas), composto de 8 passos, o qual dá diretrizes para que as pessoas identifiquem, analisem e tomem ações sobre as causas que estão levando à ocorrência de determinado problema. É uma forma de se estudar a relação causa x efeito.   Outro método, mais sofisticado, que usa ferramentas estatísticas mais apuradas e às vezes complexas, é o chamado Six Sigma (Seis Sigma). Para a aplicação desse método, profissionais são treinados nessas técnicas estatísticas e no uso de softwares apropriados para a coleta e análise de dados, a fim de, a partir dessas conclusões, proporem as soluções mais adequadas para cada tipo de problema. Os profissionais são classificados por nível. Existem os “green-belts” (faixas-verde), os “black-belts” (faixas-preta) e os “master black-belts” (faixas-preta master). Há os que falam também nos “white-belts” (faixas-branca).   Dá pra perceber que há um clima de luta contra os problemas, daí você ter pessoas preparadas e preparadíssimas para poder aplicar o método. De forma geral eles sempre encontram uma solução. Às vezes o retorno é muito bom, e às vezes nem tanto, considerando o “tamanho” do esforço despendido. Mas até aqui estamos falando de problemas organizacionais. E com relação aos nossos problemas pessoais, como devemos proceder? Até dá para aplicar os conceitos desses métodos, pois eles têm uma seqüência lógica, porém voltada para o lado técnico das coisas.   Lendo os editoriais do Pr. Israel, fiz uma síntese de como ele sugere que devamos proceder para a solução dos nossos problemas vivenciais. Aí vai então esse resumo: “Eis como devemos resolver nossos problemas: orando. Precisamos confiar a Deus as nossas causas, sejam elas quais forem. Saiba que podemos abrir os nossos corações diante de Deus. Precisamos ter a coragem de entregar a Ele o destino dos nossos problemas. Ele dará um jeito neles, coisa que nós não sabemos fazer.”   Tenha esperança e fé para ver que “acabou o tempo do sofrimento” (o problema foi resolvido – Isaías 40.2). Para isso, ore àquele que reina eternamente, com poder para fazer hoje e amanhã, o que for bom para nós, apesar de muitas vezes não entendermos o porquê de certos acontecimentos.   Do Salmo 62, podemos destacar: “Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança. Ele é a rocha que me salva e sustenta, não serei abalado. Ele é o nosso refúgio, confiem nele em todos os momentos.” (v. 5-8).  Precisamos ainda, dizer como o Rei Davi: “Coloquei toda a minha esperança no Senhor, ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.” Salmo 40.1   O hino “Se teu coração estiver em paz” diz para não desanimarmos, pois cada nuvem escura um arco-íris traz. É a mesma mensagem de “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5b), ou “depois da tempestade vem a bonança” (dito popular).   Passamos por apuros, por tempestades. Se atentarmos um pouquinho para a realidade, isso passa. Teremos depois um período de calmaria, e depois de tempestades novamente. É cíclico. É importante procurar se preparar para os momentos de tempestade. Geralmente não fazemos isso, logo o “tranco” é sempre maior. Precisamos aprender com esses momentos a tomarmos ações preventivas em nossas vidas.   Isso é confirmado por mais uma frase do Pr. Israel: “tenha em mente que o nosso sucesso é um presente de Deus, porque o normal da vida é a dificuldade”. Já disseram que o ideograma chinês usado para dificuldade é o mesmo para oportunidade; então podemos concluir que as dificuldades são sempre oportunidades para melhoria. Não é algo simples, mas parece fazer sentido. Pense um pouco nisso.   Então, diante das dificuldades e necessidades que temos de resolver nossos problemas pessoais e profissionais, em menor ou maior escala, como iremos proceder? Usando somente o nosso conhecimento e as nossas forças? Penso que existem problemas onde nos sentimos totalmente impotentes, sem saber que tipo de ação a tomar. E aí como faremos? Para sua meditação. Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques novembro 8, 2011

O QUE É MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ? (Richard José Vasques)

O QUE É MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ? (Richard José Vasques)   Quando pensamos naquilo que é mais importante para nós, de forma geral estamos falando em priorização. Priorizar aquilo que consideramos mais importante. Aquilo que deve ou precisa ser realizado em primeiro lugar. Para tratar esse assunto, Stephen Covey, autor de “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, escreveu em 1994, o livro “First Things First”, que podemos traduzir como “As Coisas Mais Importantes em Primeiro Lugar”. Note que isso requer de nós o trabalho da priorização. Geralmente queremos fazer tudo ao mesmo tempo, considerando tudo com o mesmo peso de importância.   Pense um pouquinho na sua vida agora. O que tem sido mais importante para você? Quais têm sido as suas prioridades? Onde você investe o seu tempo, energia, conhecimento e demais recursos disponíveis? Conquistas materiais sempre tomam nosso tempo e nosso esforço. Ao citar isso, lembro-me de algumas coisas que adquiri e que após o primeiro contato ou uso, tive de achar um lugar para alojá-lo em minha casa (exemplo: meu autorama). Vamos amontoando as coisas. Muitas vezes nem sabemos que as temos ou onde estão localizadas. Os mais organizados aplicam os conceitos do chamado 5S, ferramenta japonesa de gestão, para deixar a nossa casa ou local de trabalho sempre limpo e arrumado.   Não vamos detalhar o 5S aqui. Vamos voltar à nossa questão central: o que tem sido mais importante para nós? Jesus nos orienta o seguinte: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam, pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mateus 6.19-21) Onde está o seu tesouro? Onde está o seu coração?   Outra palavra que me vem à mente nesse assunto é foco. Precisamos estar focados naquilo que queremos ou precisamos realizar. Sem foco as forças se dissipam. Foco remete à atenção. A que temos estado atentos? Onde temos colocado o nosso foco? Para onde temos olhado? O Apóstolo Paulo assim nos orienta: “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.” (Colossenses 3.2) Fazemos isso? É um desafio. Por mais orientação que tenhamos, nossa tendência é a de focar nas coisas terrenas. Costumo dizer que as coisas terrenas são temporais (passam, ficam por aqui mesmo) e coisas do alto são permanentes (eternas, imutáveis).   Por que então focamos nas coisas terrenas se essas são passageiras? Vivemos sob a pressão da cultura do ter. Se você não tiver, você não faz parte do clube. A pressão da mídia é cada vez maior nesse sentido, e isso faz com que continuemos lutando para ter algo, que muitas vezes vamos precisar achar um espaço em casa para acumular. Quanto desgaste. Precisamos abrir nossos olhos nesse sentido. O preço do ter é muito alto. Quantas pessoas estão se alistando na classe dos consumidores compulsivos? O que fazer para não entrar nessa?   O que você acha que pode fazer para evitar essa situação ou sair dela? Trace o seu plano. Lembram-se daquela história do menino que não conseguia tempo de seu pai? Toda vez que o pai chegava em casa, o filho queria ficar um pouco com ele, mas o pai dizia que não dava, que tinha muita coisa para fazer, muito trabalho para realizar, que não tinha tempo disponível para ficar com o filho. Um dia o filho perguntou ao pai: “Pai quanto os seus clientes pagam pela sua hora de trabalho?” O pai lhe disse o valor. Alguns meses depois, o menino chegou junto ao seu pai e lhe disse: “Pai, quero comprar uma hora sua, juntei o dinheiro e aqui está ele.”   Essa pode não ser a sua situação com o seu filho, mas pode ser que haja alguma situação que seja parecida com essa, no tocante à sua falta de priorização. Será necessário chegar nesse ponto para acordarmos? Outro ponto que lembrei foi o do rapaz no cemitério junto ao corpo do seu pai, gritando desesperadamente que o amava. E ele dizia que nunca tinha dito isso ao seu pai e que desejava ter feito isso. Remorso. Vai precisar ser curado. O que pode estar ocorrendo em sua vida, que tem a possibilidade de lhe gerar remorso por não ter sido feito? Lembre-se: prioridade.   “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Marcos 13.31)   “A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.” (Isaías 40.8)   Busque as coisas que são do alto. Reflita nisso. Boa semana.     E-mail: rjv@uol.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 31, 2011

BUSCANDO RESULTADOS (Richard José Vasques)

BUSCANDO RESULTADOS (Richard José Vasques)   De certa forma, tudo aquilo o que fazemos é originado de alguma expectativa, de algum desejo, ou de algum resultado pretendido. Se isso está correto, estamos sempre na busca de algum resultado, mesmo que inconscientemente. Quando você vai ao trabalho, à escola, a um banco, a um hospital, ou a um restaurante, sempre existe uma expectativa, um resultado a ser alcançado: você quer executar bem o seu trabalho, deseja contribuir com a organização, quer entender a matéria, tirar uma boa nota, pagar suas contas, ser devidamente atendido em uma consulta, ser bem servido na sua refeição.   Porém, para se obter um resultado que se almeja, é preciso tomar as ações pertinentes. Se você só imaginar e não executar as ações necessárias, os resultados não acontecerão. Imagine que você deseja fazer um bolo de laranja. Você passa o dia inteiro pensando, mas não vai para a cozinha, não separa os ingredientes necessários e não produz o bolo. Obviamente não haverá resultado. É preciso agir. O escritor James C. Hunter, autor de “O Monge e o Executivo”, disse que intenção sem ação é igual a nada.   Realmente. Muitas vezes ouvimos em algumas organizações que: “ano que vem nós queremos fazer isso e aquilo”; “quem sabe, se tudo der certo, nós faremos mais aquilo tudo”; “a nossa diretoria tem a intenção de pensar sobre isso”. Note que são frases, às vezes até bonitas, mas que não levam a nada, pois estão somente na intenção. Como não houve ação, o resultado é mesmo nada. Isso tem sido uma constante em muitas organizações. E quanta energia é despendida porque as coisas não são claramente definidas?   Para se buscar resultados precisamos colocar em prática aquilo que conhecemos ou aprendemos. Muitas vezes adquirimos uma quantidade significativa de conhecimento, de informações, de dicas, e não as colocamos em prática. Como já disse em outro artigo, o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), requer a aplicação dos enfoques definidos para o atendimento a cada um dos requisitos do Modelo, a fim de se obter resultados, garantindo assim o alcance dos alvos estabelecidos. Resumindo: Enfoque (o que fazer) è Aplicação (fazer o planejado) è Resultados.   Da mesma forma que isso é aplicável às organizações e às nossas vidas particulares, é também aplicável à vida cristã. No 4º Congresso Entre Líderes, que participamos no final de semana passado em Cabo Frio, o Pr. Sayão enfatizou a importância de sermos sal e luz nesse mundo em decomposição. Isso quer dizer simplesmente que devemos aplicar o que conhecemos; compartilhar o Evangelho; testemunhar de Cristo às pessoas. Ele lembrou que o sal serve para preservar os alimentos. Em muitos países de clima muito frio, isso é muito usado. Pescadores também fazem uso do sal (veja o caso do bacalhau).   Se o sal é usado para não permitir que alimentos se deteriorem, no paralelo isso quer dizer que quando nós atuamos como sal, estamos contribuindo para que o mundo não se deteriore mais ainda, o que é um resultado importante. Se você faz o que precisa ser feito, o mundo será beneficiado, aliviando os efeitos da deterioração. Jovens, adolescentes, casais, idosos e crianças têm sido afetados por decisões e práticas que não são adequadas ao crescimento das pessoas.   Parece impossível acreditar que alguma ação nossa vai contribuir para que o mundo não se deteriore ainda mais. O que você imagina poder fazer para mudar alguma situação que você considera desagradável e que está sempre acontecendo perto de você? A sua atitude e ações podem ter o papel do “sal” nessa situação. Pense nisso. Tem muita gente que gosta daquele ditado: “deixar como está para ver como é que fica.” Não tem erro, vai ficar como está podendo até piorar.   Outro ponto importante na vida cristã é que também temos de ser luz, iluminando as trevas, aqueles lugares escuros onde as pessoas não conseguem enxergar nada. Também usamos aquela frase “dar a luz”. Às vezes parece que um problema não tem solução, não tem saída, daí alguém sugere alguma alternativa, “dá uma luz”, e o problema se resolve. Não deixe de dar a sua opinião, de forma sábia, com o intuito de contribuir. Os resultados positivos virão. Agir para ter bons resultados.   Jesus disse: “Vocês são o sal da terra, a luz do mundo. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mateus 5.13a, 14a e 16. Suas ações positivas, com certeza irão fazer a diferença. Pegando o “gancho” do James Hunter:   Intenção + Ação = Resultados.   Tenha uma excelente semana, repleta de bons resultados (almejados, planejados).   E-mail: rjv@uol.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 25, 2011

AMOR DE PAI (Richard José Vasques)

AMOR DE PAI (Richard José Vasques)   Ao voltar para casa, após o almoço de domingo, fiquei com esse título em minha mente. Na nossa igreja temos os chamados Grupos Familiares (GF), e eu participo de um deles há quase quatro anos. Em outras igrejas no Brasil e no mundo, esses grupos são também comumente chamados de Pequenos Grupos (do Inglês “Small Groups”) ou Células. Esses grupos geralmente contemplam um ambiente de comunhão entre pessoas, permitindo um maior conhecimento entre elas, além de estudos para crescimento no conhecimento e entendimento da Palavra de Deus (Bíblia).   Uma das pessoas que participou do GF que participo até hoje, é uma senhora casada que tem um único filho. Após alguns anos de casamento, ela se separou do seu marido e passou e morar sozinha com seu filho pequeno. Convivemos nesse grupo por uns dois anos juntos. O menino tinha em torno de onze anos de idade quando nos conhecemos; hoje tem quinze anos e já é um mocinho. Creio que ela ficou separada do marido uns cinco anos, e ele sempre tentava voltar, mas não encontrava aprovação por parte dela.   Depois de tanta insistência, ela aceitou. Isso fez com que ela se desligasse do nosso GF. O pai demonstrava todo carinho e queria estar sempre com o filho. Constantemente eles saiam juntos para passear. Entendo que era um momento de aproximação, talvez tentando recuperar o “tempo perdido”. A aproximação do casal parecia muito difícil, com resquícios do passado que não queriam se apagar. Depois de algum tempo perdemos o contato e não nos vimos mais.   No domingo passado nos encontramos em um restaurante aqui no Rio de Janeiro. Foi uma surpresa agradável, nos abraçamos e vimos que o menino agora é um moço. Cresceu, conversa bem, já tem opinião formada sobre alguns assuntos e gosta de compartilhá-la. Muito bom. Perguntei se ele estava bem na escola, na igreja, etc. Em dado momento, criei a coragem de dirigir à nossa amiga, uma pergunta que considerei “capiciosa”: “E você, como está indo no relacionamento com o seu marido?”. Antes de ela me responder, o garoto disse: “Eles são simplesmente amigos.” Ela concluiu: “Está tudo indo bem.”   Continuei, perguntando ao menino: “E aí, tem passeado muito com o seu pai?”. A resposta veio rápida e me surpreendeu: “Não, eu estive brigado com o meu pai.” Perguntei: “O que aconteceu”. E o menino me respondeu: “Ele me deu um soco na cara.” Quase cai de costa. Todo aquele amor mostrado no início do retorno ao relacionamento culminou com um soco na cara do filho de mais ou menos treze anos de idade, pois o garoto me falou que ficou sem falar com seu pai por quase dois anos, e que perdoá-lo foi muito difícil, ou será que ainda está sendo muito difícil?   Lembrei-me do seguinte versículo: “Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir.” (Lucas11.13). E aí, como interpretar a ação daquele pai: o que será que o filho pediu para receber um soco no rosto? Será que há justificativa para isso?   À noite o meu pastor pregou sobre a cruz de Jesus, nos lembrando que ele foi crucificado, morto, sepultado e que ressuscitou (Jesus está vivo, aleluia!). Quando ele estava falando veio à minha mente uma música que aprendi nos Estados Unidos, e que fala justamente sobre isso. Senti vontade de subir na plataforma, pegar uma guitarra que estava lá em cima e tocar e cantar essa música, cuja letra é a seguinte:   “Lord I lift your name on high. Lord I love to sing you praises. I’m so happy you’re in my life. I’m so happy you came to save us. You came from heaven to earth, to show the way. From the earth to the cross, my debt you’ve paid. From the cross to the grave, from the grave to the sky, Lord I lift your name on high.” Vejam a tradução e que interessante a trajetória de Jesus:   “Senhor Jesus eu exalto o seu nome. Senhor, eu amo cantar louvores a ti. Eu estou muito feliz porque você está em minha vida. Estou muito feliz porque você veio para nos salvar. Você veio do céu para a terra, a fim de nos mostrar o caminho. Da terra foi para a cruz, e lá pagou os meus pecados (meu débito). Da cruz para o sepulcro, e do sepulcro para o céu. Ò Senhor, eu exalto o teu nome.” Céu, terra, cruz, sepulcro, céu. Tudo isso para nos resgatar. Presente e amor do Pai por todos nós, aos que crêem: ”Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” (João 1.12)   Então, dá pra fazer um paralelo entre a postura e o amor de um pai? Dá pra aceitar o amor do Pai por nós? Como está você no papel de pai? Para nossa reflexão (também inclui as mamães). Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 17, 2011

FÉ, ESPERANÇA E CORAGEM (Richard José Vasques)

FÉ, ESPERANÇA E CORAGEM (Richard José Vasques)   Creio que já compartilhei com vocês que recebi uma mensagem do Haggai Institute diretamente da Ilha de Maui no Havaí (USA), com foco em oração, onde uma das frases dizia o seguinte: “Ore para que todos nós olhemos para o futuro com fé, esperança e coragem.” Muitas frases importantes estavam lá, mas essa me impactou, pois me colocou dentro dela. Note que você também está incluído nessa frase (todos nós). Desde então ela ficou e está presente em minha mente.   Numa manhã, durante meu momento devocional, comecei a me lembrar de alguns versículos e fui buscá-los na minha Bíblia. Depois de identificá-los e lê-los, tentei colocá-los em uma ordem. Creio até que pensei que essa seria uma ordem lógica, apesar de cada versículo falar por si só, pois é parte da Palavra de Deus, que não volta vazia e atinge o propósito para o qual foi enviada (Isaías 55.11). Então decidi apresentar essa sequência para sua análise e meditação. Vamos lá então. Não se esqueça que estamos pensando na sequência do título desse artigo: fé, esperança e coragem.   1.     “Onde está a sua fé, perguntou ele (Jesus) aos seus discípulos.” (Lucas 8.25a) 2.     O que é fé? “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hebreus 11.1) 3.     Por que crer e esperar aquilo que não vemos? “Porque para Deus nada é impossível.” (Lucas 1.37) 4.     Mas o versículo diz que nada é impossível para Deus, não para nós! Então veja esse: “Disse Jesus: Tudo é possível àquele que crê.” (Marcos 9.23b) 5.     Você crê? Então é preciso ser firme na relação com Deus, orando sempre. “Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.” (Lucas 18.1) 6.     Mas será que se eu orar, realmente vai dar certo? Vale à pena orar? “E Jesus disse a Tomé: Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia.” (João 20.27) 7.     Fé, esperança e coragem. 8.     “Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.” (Josué 1.9b). Já pensou nisso? O Senhor contigo, onde você andar? 9.     Mas isso não é invenção nossa, foi o próprio Senhor Jesus que disse: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28.20b). Que privilégio. 10.  Creia e usufrua você também desse privilégio, ter o Senhor Jesus ao seu lado sempre, em toda e qualquer situação. Note bem, em toda e qualquer situação. Quando você for dizer alguma coisa, praticar alguma ação ou entrar em algum lugar, você pode perguntar: “Jesus estará comigo também nesse momento?” Lembre-se que ele é Deus, é puro, e não participa de situações impuras.   Fica então aqui a minha sugestão para que você analise e medite nesses pontos. Achei muito interessante como eles se encaixaram. Foi dessa forma que Deus os apresentou a mim. Espero e desejo que eles sejam úteis para você também. Apesar de ser simples, requer grande exercício de nossa parte. Como sempre digo, começando em mim. Exercício contínuo. Assim é a vida cristã. Percebe que acomodação parece ser uma palavra que não deveria pertencer ao nosso dicionário?   Quando falamos em qualidade, estamos falando em melhoria contínua. Melhorar sempre, não parar. O ciclo é contínuo, começa e não para, não termina. Assim é com a vida cristã, desafios e mais desafios para nosso aprimoramento pessoal e espiritual, a fim de que possamos servir melhor nossos semelhantes.   Em relação ao serviço, Jesus disse assim: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.45). Na verdade ele veio para resgatar todos nós, aqueles que nele crerem. Aí a gente volta lá para o primeiro ponto de novo (onde está a sua fé?) e rodamos o ciclo outra vez, e outra vez, e outra vez. Grande abraço, boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 8, 2011

PODE A VIDA SER SIMPLES? Nº2 (Richard José Vasques)

PODE A VIDA SER SIMPLES? Nº 2 (Richard José Vasques)   Na semana passada, andando pelas ruas do meu bairro, pude apreciar uma cena fantástica. No cruzamento de duas ruas próximas de onde moro existe um chaveiro. Por passar por ali algumas vezes, posso sempre vê-lo e cumprimentá-lo. Apesar de morar numa cidade grande, sou do interior, e pessoas do interior estão acostumadas a cumprimentar outras pessoas, quando passam por elas. Cada vez que passo por lá, o cumprimento. Aprendi o seu nome e fiquei sabendo que ele mora longe do seu local de trabalho. Creio que deve levar em torno de duas horas de ônibus para chegar até o seu posto de trabalho.   Por ser um chaveiro, ele trabalha como autônomo. É diferente de você chegar ao seu local de trabalho, realizar as suas atividades, e quando chegar o final da tarde, se despedir e voltar para casa, tendo o seu salário garantido no final do mês. Ele vem para o trabalho, mas não sabe o que vai acontecer no seu dia. Precisa ficar no seu ponto esperando que alguém precise do seu serviço. Não sabe quantas pessoas virão até ele e qual será o valor de cada serviço, que pode variar de uma cópia de chave, à troca ou abertura de fechaduras.   A cena que mencionei: ao passar pelo seu ponto, ele estava em seu interior sentado tranquilamente lendo a Palavra de Deus (a Bíblia). Cumprimentei-o e segui adiante. Fiquei maravilhado e minha mente começou a imaginar as possibilidades de trabalhos onde você espera os recursos serem enviados por Deus (não é você quem os busca, Ele os encaminha pra você nos momentos certos). E espera com paciência, sem desespero, com confiança no Senhor. Não me parece ser uma coisa simples, mas o chaveiro estava tranqüilo, descansando no Senhor e meditando na Sua Palavra. Coisa mais linda.   Lembrei-me então do Salmo 40.1, escrito pelo Rei Davi, o qual apresento em duas versões. A primeira como escrito na Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC) e a segunda na Nova Versão Internacional (NVI). Observem as diferenças e meditem nelas:   “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (ARC).   “Coloquei toda a minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.” (NVI)   Destaques que podemos observar nas duas versões apresentadas: Esperar, Clamar e Ser Ouvido pelo Senhor. Ter esperança de ter o seu clamor ou o seu grito de socorro atendido. Podemos pensar também em simplesmente esperar, como faz o chaveiro. Ele espera em paz, sabendo que o seu sustento virá, e por isso pode meditar na Palavra de Deus, receber dela refrigério e confiança, ficar em paz, e viver a vida da forma que deveria ser: com simplicidade e em comunhão com o Criador. Note que o Rei Davi diz que o Criador se inclina para te ouvir. Coisa impressionante. Já imaginou isso?   Quantos ruídos entram nessa relação no nosso dia-a-dia e geram tantos problemas ou necessidades de ações? Você consegue relacionar os seus? Por que isso ocorre? Dá pra eliminar esses ruídos e ter como alvo uma vida mais simples? Não estou dizendo uma vida de qualidade inferior, mas uma vida de melhor qualidade com menos ruídos. O chaveiro me mostrou e me disse que é possível, sem mencionar uma palavra sequer. Coisas da sabedoria.   Precisando tornar a sua vida mais simples? Reflita nesses versículos. Procure colocar sua esperança em Deus, clame a ele, grite por socorro e orientação. Observe que é somente a Ele que devemos fazer isso: clamar e gritar por socorro, pois é Ele que se inclina para nos ouvir e ouve a nossa voz. Para fazer isso é preciso ter, no mínimo, um pouco de intimidade com Ele, o que se adquire lendo a Palavra e conversando com Ele em oração. Para isso é preciso parar um pouquinho no tempo. É um desafio fazer isso em meio às revoluções do nosso dia-a-dia, mas não se esqueça que o chaveiro faz isso.   Clamar aos homens pode não ter eco. Você já tentou em alguma oportunidade, quando você tinha alguma necessidade específica, explanar isso para alguém, para alguma pessoa que você considera um amigo? O que aconteceu? Ele te ouviu com tranqüilidade, dando o tempo necessário para você explicar o assunto? Analisou junto contigo a sua situação e emitiu uma opinião ou uma palavra voltada para a solução da sua necessidade? Existe um amigo que está pronto para te ouvir sempre que você precisar. Cantamos um hino que diz assim: “Em Jesus amigo temos.” Esse é o amigo que precisamos. Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 4, 2011
Richard Vasquez
Richard José Vasques

PERDENDO A FORÇA? (Richard José Vasques)

PERDENDO A FORÇA? (Richard José Vasques)   Às vezes nos sentimos assim: perdendo a força. Interessante é que isso independe de idade. Pessoas com idade mais avançada às vezes usam essa expressão: “sinto que estou perdendo a força”. Parece óbvio que à medida que a idade avança, a força diminua. Mas isso pode ocorrer em qualquer idade (viu o menino de 10 anos de idade que atirou na professora e depois se matou?). O importante é tentarmos identificar a causa que está levando à perda da força. Estudar a relação causa x efeito. Situações enfrentadas no nosso dia-a-dia podem ser essas causas. Nos concentramos nelas, principalmente nas dificuldades, e isso parece nos tirar as forças.   Calebe, personagem bíblico que entrou na Terra Prometida com Josué, disse assim: “Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como tinha naquela época.” (Josué 14.10b-11)   Podemos concluir que sempre estaremos enfrentando dificuldades, e que precisaremos de forças para superá-las. Calebe tinha essa força aos 85 anos de idade e queria ir à luta para ocupar o espaço que lhe havia sido prometido, apesar de outros povos lá habitarem (obstáculos, dificuldades). Ele ainda disse assim: “Se o Senhor estiver comigo, eu os expulsarei de lá, como ele prometeu (vencerei os obstáculos, as dificuldades)“. (Josué 14.12b)   Força dada pelo Senhor para superar desafior, obstáculos e dificuldades. Recebi do Haggai Institute uma mensagem vinda da Ilha de Maui no Havaí, convidando-nos a orar por diversas necessidades do Instituto. Na última citação, o autor da carta disse que “devemos orar para que possamos encarar os problemas e as dificuldades da nossa vida com Esperança, Fé e Coragem”. Esperança e fé que chegaremos lá e coragem para continuarmos sempre na luta.   Li recentemente no Livro de Juízes (Bíblia Sagrada), a história de Sansão e seu relacionamento com Dalila. Por interesse do povo de Dalila, ela tentou por diversas vezes descobrir qual era a fonte da força de Sansão. Ele sempre a enganava inventando alguma coisa que fosse encarada como a fonte de sua força. Ela sempre ficava decepcionada, pois era enganada juntamente com os homens do seu povo que queriam ferir a matar Sansão. Num determinado momento ela disse assim para Sansão: “Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua força.” (Juízes 16.15)   Daí Sansão contou qual era a fonte da sua força. Mais adiante um pouquinho nesse mesmo capítulo de Juízes, a Palavra diz assim: “Fazendo-o dormir no seu colo, ela chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele, e assim começou a subjugá-lo. E a sua força o deixou. Então ela chamou: ‘Sansão, os filisteus o estão atacando!’ Ele acordou do sono e pensou: ‘Sairei como antes e me livrarei’. Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.” (Juízes 16.19-20)   Sansão perdeu a força e foi derrotado. Interessante é a razão pela qual ele perdeu a sua força. Ele havia sido consagrado a Deus como nazireu e seu cabelo nunca deveria ser cortado. Ao anunciar a fonte da sua força ele contribuiu para que essa orientação fosse desobedecida. Ao ter seu cabelo cortado, o Senhor o deixou.   No caso de Calebe, o Senhor estava com ele, e ele tinha força para combater as dificuldades da vida. Com Sansão ocorreu o contrário, sem o Senhor ele perdeu a força e não pode enfrentar seus inimigos. Às vezes pensamos que Deus nos tem abandonado devido às coisas não ocorrerem como gostaríamos que ocorressem. Deus está sempre conosco, apesar das dificuldades ou desafios que enfrentamos. Jesus disse: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28.20b). Isso é promessa cumprida para aqueles que querem a sua presença.   Resumindo: Com o Senhor è Força, mesmo que vacilando. Sem o Senhor è Ausência de força e da presença de Jesus (as coisas ficam mais difíceis). Quando Jesus não está presente em nossas vidas, o desespero vêm. Com ele em nossas vidas também enfrentaremos tribulações, aflições e situações adversas, mas podemos parafrasear as palavras do apóstolo Pedro (1 Pedro 1.1-2), conforme citado por Wanderly de Mattos Júnior no Pão Diário de 25/09/11: “Que a graça e a paz em Cristo se multipliquem e encham a nossa vida de esperança.”   “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hebreus 11.1) Então vamos lá: Esperança, fé e coragem para enfrentarmos nossas batalhas, sem esquecer que: “aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” (Isaías 40.31) Perdendo a força? Há como renová-la. Mais um desafio a ser praticado, começando em mim. Boa semana.     E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 26, 2011

PLANO DE VÔO (Richard José Vasques)

PLANO DE VÔO (Richard José Vasques)   Na semana passada fui trabalhar fora do Rio de Janeiro. Saí do aeroporto Santos Dumont de madrugada. No meu destino trabalhei três dias e fui ao aeroporto para pegar meu vôo de volta pra casa. Três dias muito intensos, porém produtivos e abençoados. Cheguei no aeroporto com a antecedência solicitada (mínimo de uma hora antes do vôo) e fui para a sala de embarque aguardar a chamada do meu vôo. Gosto de ser um dos primeiros a entrar  no avião, o que facilita a acomodação da minha bagagem em local próximo de onde vou ficar sentado.   Para esse vôo, tivemos de entrar em um ônibus que nos levou até a aeronave. Fui um dos primeiros a entrar no ônibus e fiquei próximo à porta para logo subir no avião, assim que o ônibus parasse. Fui o terceiro a subir a escada de acesso ao avião. Para minha surpresa, ao entrar no avião, encontrei um amigo que foi meu vizinho num dos prédios que morei em São Paulo. Nós havíamos comprado apartamento nesse prédio na mesma época, e também nos mudamos para lá assim que ele foi entregue. Apesar de nossos horários e compromissos diferentes, sempre nos encontrávamos no elevador.   Esse meu amigo era simplesmente o comandante do vôo, aquela pessoa que iria nos trazer de volta para o Rio de Janeiro. Nos abraçamos. Foi realmente uma alegre surpresa encontrá-lo. Ele estava fora da cabine de comando. Se eu não fosse a terceira pessoa a subir no avião, provavelmente não o teria visto e nem saberia que era ele quem estava comandando o nosso avião. Realmente surpreendente. Surpresa muito agradável. Presente de Deus. Após nosso abraço ele me perguntou se eu estava sozinho e me convidou para vir com ele na cabine de comando.   Foi a primeira vez que entrei na cabine de um avião. Já tive a oportunidade de estar em muitos vôos, mas nunca havia entrado em uma cabine. Muitas pessoas pedem aos comissários de bordo para irem até lá, para tirar uma fotografia, mas eu nunca tive essa iniciativa. Entrei na cabine e o co-piloto já estava lá. Meu amigo arrumou a minha poltrona e viemos os três ali. Não vi mais nada do que estava acontecendo no embarque. É outro mundo, outra realidade. Uma situação totalmente diferente e nova. Controles por todo o lado. Fiquei só observando o trabalho deles.   Não fazemos ideia do que acontece lá dentro. O vôo foi totalmente programado no solo com duas opções de aterrisagem, considerando hipoteticamente o que o controlador de vôo responsável iria orientar na chegada ao Santos Dumont. Registros, análise de mapas, programações e muita comunicação entre eles. Não param um instante de se comunicar e de verificar se tudo o que foi programado está ocorrendo dentro do previsto. Todos os ajustes necessários são feitos no momento oportuno. Não há desatenção. Eu era simplesmente um espectador. Às vezes curioso, mas me contendo para não atrapalhar o meu amigo e seu parceiro nas suas operações.   Nessa oportunidade pude ver novamente a aplicação de ações de planejamento. Não se faz um vôo sem se planejar. A rota com suas alternativas são todas estudadas. São feitas análises dos pontos de mudança de direção, velocidade, preparo para descida, momento de liberar o trem de pouso, e por aí vai (não se esqueçam que sou leigo nesse assunto). Interessante a aplicação da prevenção. No Modelo de Excelência de Gestão que usamos para ajudar as organizações a se estruturarem melhor e a obter melhores resultados, chamamos isso de proatividade. Muitas vezes temos dificuldade de ver isso evidenciado.   Nesse vôo foi a primeira coisa evidenciada. Eles traçaram dois planos de vôo. Programaram o primeiro no equipamento e tinham o segundo já pré-programado. Chegaram a citar várias vezes o aeroporto do Galeão, ao que perguntei qual a razão disso, se iríamos pousar no Santos Dumont. A resposta foi que sempre pode haver a possibilidade de existir algum empecilho no aeroporto de destino e ter de se mudar para outro aeroporto. Como o vôo era curto e estaríamos navegando a 800 km/h, não haveria muito tempo para a mudança de rota. Tudo feito no chão, antes da partida. Isso é proatividade.   A comunicação constante entre os pilotos e o controlador de vôo, faz com que diversos ajustes ocorram durante o vôo. Impressionante é que o avião voa sozinho (claro que a programação já estava feita). Talvez pensemos que o avião seja pilotado como um carro, que o motorista tem ação direta o tempo todo. No caso do avião não. Ele faz o trajeto todo, todas as compensações, de acordo com o programado. Os pilotos supervisionam tudo e agem sempre que necessário. Estão atentos o tempo todo. Apesar de ser um vôo curto, pude perceber que é uma atividade de alta concentração. Tudo deu certo, graças a Deus. E a vista da Baía da Guanabara, diretamente da cabine, com 180º de visão? Dá pra imaginar?   Lições aprendidas: planeje sempre, esteja atento, corrija o rumo, comunique-se com todos os envolvidos o tempo todo. Para isso é preciso estar preparado, disciplinado. Faça sempre o seu melhor, que os resultados virão. Meus parabéns ao meu amigo e ao seu parceiro. Vôo excelente, pouso mais excelente ainda: “macio”. Obrigado pela oportunidade e pela benção de termos voado juntos. Foi uma nova experiência, e mais importante, na presença e por convite de um amigo. Quem diria que isso poderia acontecer da maneira que aconteceu? Dessa vez o presente de Deus foi para mim. Deus os abençoe e guarde. Continuem dando esse “show” nos céus do Brasil e do mundo.     E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 20, 2011

O PRESENTE (Richard José Vasques)

O PRESENTE (Richard José Vasques)   Nesse mês participei da 35ª Convenção Nacional de “Os Gideões Internacionais no Brasil” (www.gideoes.org.br) em Brasília-DF. Lá ouvi o testemunho de um pastor que mora em Caldas Novas (GO). Ele fez um breve relato da sua vida; algo impressionante, que nos fez parar para refletir sobre as nossas vidas. Com 4 anos de idade, o então menino e suas duas irmãs pertenciam à uma família muito bem estruturada e que possuía ótimos recursos financeiros, pois o seu pai era fazendeiro.   De repente sua mãe foi acometida de séria enfermidade vindo a falecer. Isso transtornou toda a família e eles ficaram órfãos muito cedo. A princípio, ficaram com o pai, mas passados alguns meses, o pai se desesperou e decidiu separar-se dos filhos, abandonando-os. De um instante para outro, as crianças que viviam num ambiente seguro, com todos os recursos necessários, passaram a viver na rua e a depender de outras pessoas. Chegaram a passar fome de forma contínua. Às vezes comiam dos restos de restaurantes.   Algum tempo depois uma tia os acolheu, porém sem ter nenhuma consideração com eles. Ele comentou que num “Dia das Crianças”, a tia chegou em casa distribuindo presentes para os seus filhos. Eles ficaram na expectativa de também receber um presente, mas a tia olhando para eles com muita raiva os chamou de “pestes”. Frustração seguida de frustração para aquelas crianças. Ele não ganhava presente, era maltratado e comia mal. Talvez para não vê-lo constantemente, a tia o matriculou numa escola pública. Ele passou a frequentar as aulas, porém estava sempre desanimado e triste, pois não via nenhuma oportunidade para si.   Comentou que não gostava de três datas no ano: Páscoa, Dia das Crianças e Natal, pois as crianças recebiam presentes e eles não. Nesses dias não desejava acordar. Era tudo muito triste. Seus colegas de escola tinham brinquedos e até um “dinheirinho” para comprar um lanche ou alguma “besteirinha” que as crianças gostam, mas ele não podia fazer nada disso.   Um dia, estando na sala de aula, bateram à porta, a professora atendeu. Eram dois senhores com algumas caixas nos braços. A professora permitiu que eles entrassem e interrompeu a aula. Os senhores abriram as caixas e tiraram pequenos livros das mesmas e os distribuiram em cada carteira; um para cada aluno. Aquele menino quando viu aquilo ficou novamente triste e deprimido pensando que todos iriam ter recursos para adquirir aquele livrinho e ele novamente ficaria sem ter mais uma “coisa”.   De cabeça baixa, chorando, ele criou coragem, e apesar de não ter nenhum dinheiro consigo, perguntou a um dos senhores: “Quanto terei de pagar para ter esse livrinho?” Fez essa pergunta com muita tristeza, pois não teria como adquirí-lo. Aquele senhor, com voz meiga o acariciou e disse: “meu filho, você não precisará pagar nada por esse livrinho, nós o trouxemos como um presente para você.” O menino quase explodiu de alegria. Não acreditava ter ganho um presente. Parecia um sonho, aqueles senhores se preocuparam com ele e com seus colegas de classe. O livrinho foi considerado “O Presente.”   Ao voltar para a casa onde estava morando, trancou-se no quarto e começou a ler o livrinho – um Novo Testamento distribuído pelos Gideões. Provavelmente você também têm ou já viu um desses livrinhos. À medida que lia, Deus foi confortando o seu coração e ele passou a ter alegria de viver, a estudar com afinco e a não ficar “pra baixo”. Estudou, se formou e tornou-se um pastor. Passou a ter uma nova vida a partir daquele presente. Por não possuir nenhum brinquedo, valorizou sobremaneira o presente que recebera.   Hoje, naquelas datas mencionadas (Páscoa, Dia da Criança e Natal), ele sai às ruas para distribuir presentes para as crianças carentes, a fim de que elas se alegrem um pouco, em meio à realidade que vivem. Uma vida transformada, transformando vidas.   Algumas questões para nossa meditação: 1. Tivemos uma vida assim tão difícil? 2. Reclamamos da nossa situação atual? 3. Que “presentes” realmente têm valor para nós? 4. Nos alegramos quando ganhamos o nosso livrinho? 5. Temos procurado conhecer o que nele está escrito para por em prática? Veja alguns exemplos do que você encontra nesse livrinho:   “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (João 8:32). Do que precisamos ser libertados? “Lâmpada para os meus pés é a sua Palavra, e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119:105). Que caminhos precisamos ter iluminados? Leia o livrinho. Pode ser que ele também passe a ser o seu melhor presente, aquele que vai lhe colocar em contato com Jesus, a Luz do Mundo. Boa semana.     E-mail: rjv@uol.com.br   Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 13, 2011

BOM NA TEORIA (Richard José Vasques)

BOM NA TEORIA (Richard José Vasques)   Creio que isso é uma realidade para todos nós: somos muito bons na teoria, às vezes até excelentes. Sabemos tudo, pesquisamos tudo, lemos tudo, estudamos tudo, e por aí vai. O pequeno probleminha é com relação à aplicação da teoria; o seu uso na prática. Raramente aplicamos aquilo que aprendemos, mas muitas vezes gostamos de falar sobre aquilo que conhecemos ou sabemos. Tipo assim: “sou muito bom nisso”; “essa é a minha praia”; “isso é comigo”. Todos também já ouvimos aquela célebre frase: “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”, não é mesmo! Teoria sem prática.   Os Critérios de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ – www.fnq.org.br), alinhados aos critérios de vários prêmios mundiais da qualidade, entre eles o Americano e o Europeu, são voltados para resultados. Você pode dizer que faz e acontece, e daí os requisitos dos critérios pedem para você apresentar os resultados decorrentes daquilo que você diz fazer e acontecer. De forma simplista podemos dizer que a estrutura básica dos critérios de excelência funciona assim: Enfoque, Aplicação, Resultados.   O Enfoque pede para você dizer o que você faz para atender aos requisitos dos critérios e como você faz isso. A Aplicação pede para você mostrar onde as práticas mencionadas são realizadas, ou efetivamente aplicadas. E os Resultados questionam sobre o que você tem obtido com a aplicação dessas práticas. Podemos também dizer que funciona assim: “os resultados de uma organização (ou de uma pessoa) são decorrentes da aplicação dos seus enfoques.” E para os critérios de excelência, o foco principal está nos resultados.   No Instituto Haggai, o foco também está na aplicação prática da teoria. Quando fui convidado para ser um docente do Haggai, o nosso diretor executivo me perguntou o seguinte: “Você aplica o que vai ensinar?” Se você não aplica aquilo que vai apresentar como pode desejar que as pessoas façam isso? Se você não consegue exemplificar a aplicação da teoria, as pessoas que estarão te ouvindo poderão não entender como fazer para aplicar os conceitos apresentados. É claro que não somos perfeitos, temos muito que aprender, mas o fato de você colocar em prática o que fala é fundamental para a transmissão do assunto.   Um exemplo de como aplicar a teoria na prática: estou lendo o último livro do Dr. Roberto Shinyashiki, “Problemas? Oba!” (www.editoragente.com.br). Num dos capítulos desse livro, ele fala sobre o método que usa para pedir desculpas, composto de 4 passos, os quais transcrevo:   Passo Exemplo de Aplicação 1.     Peça desculpas com sinceridade “Peço desculpas pelo transtorno que lhe causei.” 2.     Cite e descreva o fato pelo qual está se desculpando “Entreguei meu relatório atrasado e isso atrasou seu trabalho também.” 3.     Reconheça o mal-estar que causou ao outro “Sei que isso o deixou chateado, pois você gosta de entregar seus trabalhos no prazo e precisou se desculpar por uma falha que não foi sua.” 4.     Comprometa-se a fazer diferente daquele momento em diante “Da próxima vez, comprometo-me a entregar o relatório um dia antes do prazo combinado para você trabalhar tranquilo.”   Pensando que devemos aplicar a teoria e não ficarmos somente no conhecimento da mesma, fiz um paralelo com a aplicação da Palavra de Deus em nossas vidas. Muitas vezes conhecemos parte dela, lemos a Bíblia, sabemos da orientação de como proceder, mas infelizmente não aplicamos esses conhecimentos no nosso dia-a-dia. Quando falei em resultados, lembrei-me que Jesus diz assim em João 15.16a: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto (resultado), fruto que permaneça …”.   Outro paralelo foi o seguinte: “Em relação ao pecado (tudo aquilo que desagrada a Deus, que nos separa de Deus, pois Ele é Santo), dá pra aplicar o método do Shinyashiki, usado para as desculpas?” Creio que ficaria mais ou menos assim: 1. Peço perdão pelo pecado cometido; 2. Descrevo exatamente qual foi esse pecado; 3. Sei que isso deixou o Espírito Santo chorando mais por mim; e 4. Comprometo-me a não ter mais esse deslize novamente. Fechou? Taí o desafio, inclusive para aquele “pecado de estimação”, que cada um de nós sabe qual é (não é mesmo!), pois:   “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria.” Salmo 66.18; e “Vejam! O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso não os ouvirá.” Isaías 59.1-2. Queremos manter o canal de comunicação aberto? Vamos por a teoria em prática? Boa semana.   E-mail: rjv@uol.com.br  Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 7, 2011
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