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Bíblia Prazer da Palavra

Autor: Richard José Vasques

Richard José Vasques

Richard José Vasques

Engenheiro Civil (1982), Certified Quality Engineer pela American Society for Quality (1988). Atua na área da qualidade desde 1983. Consultor em qualidade e gestão organizacional com foco na excelência do desempenho. Sócio-Diretor da RJV Consultoria em Qualidade Ltda., pela qual ministra consultorias e treinamentos. Especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) onde atua desde 1992 como Avaliador Líder, Instrutor (ministra cursos do Modelo de Excelência em Gestão - MEG, da FNQ) e Consultor em Projetos. Professor em cursos de extensão e de pós-graduação (PUC-RIO, UCAM, Faculdade SENAI e UNIP) em qualidade, sistemas de gestão (ISO 9001), planejamento estratégico, processos e gestão pela excelência. Docente Internacional do Haggai International nos Tópicos: “Personal Vision, Personal Mission, Goals and Action Plans”, tendo atuado no Brasil (2005 a 2014), Singapore (2008), Maui - Hawaii (2010 e 2019) e online no treinamento Virtual Haggai Leader Experience (VHLE) em 2021 e 2022. Membro e Diácono da Igreja Batista Itacuruçá. Membro do Campo Rio-Tijuca e Representante da 11ª Região de Os Gideões Internacionais no Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo).

EXCELÊNCIA NA IGREJA (Richard José Vasques)

A igreja de Jesus Cristo é para ser excelente. Pertence ao Criador de todas as coisas, Àquele que era, é e sempre será. Aquele que fez tudo excelente. Como nos sentimos impressionados quando paramos para contemplar a criação de Deus. Tudo perfeito. Infelizmente não temos tido tempo para isso, para essa contemplação, para simplesmente olharmos para o céu, ou para uma árvore, ou para uma flor, ou para um pássaro. Aqui na minha rua, em plena cidade do Rio de Janeiro, às vezes aparece nos cabos telefônicos um miquinho (aquele macaquinho, bem pequeno). Pronto, isso é motivo para as pessoas pararem na rua e ficarem observando. Outro fato muito interessante que tem acontecido quase embaixo da minha janela, é a presença diária (sempre nos mesmos horários pela manhã e pela noite) de dois casais de maritacas. Para mim são papagaios. Lindos. Acho interessante eles estarem voando por aqui. Espero que venham mais deles e que acabemos transformando a nossa rua numa floresta. Aliás, estamos próximos da Floresta da Tijuca, a maior floresta metropolitana do mundo. Que privilégio! Apesar disso, na maioria das vezes, nós desfrutamos pouco dos presentes de Deus, via natureza. Se Deus é perfeito e é excelente, teoricamente a sua igreja também é ou deveria ser excelente. O pequeno detalhe é que a igreja do Senhor é formada por pessoas falhas como todos nós, que precisam melhorar sempre, a fim de se parecerem cada vez mais com Ele. Desafio contínuo. Por isso, muitas vezes, nos decepcionamos quando entramos em alguma igreja. Um pastor já idoso, que conviveu conosco na Igreja Batista da Liberdade em São Paulo sempre dizia: “se você deseja uma igreja perfeita, não entre nela, pois a sua imperfeição irá torná-la imperfeita”. Isso não quer dizer que não devemos entrar nas igrejas para ouvir a Palavra de Deus, louvá-lo e adorá-lo. Pelo contrário. Essa afirmativa chama a nossa atenção para o fato de que somos imperfeitos e precisamos, juntos, caminhar rumo a excelência, pois o nosso Deus merece o nosso melhor. Não criticar e sim somar. Nossa igreja, Batista Itacuruçá, tem como lema o seguinte: “Relevante, porque Cristo é relevante para você.” Traduzindo: ser uma igreja relevante, que compartilha o amor e os ensinos de Jesus, a fim de que você entenda que Ele é relevante para você. Que Ele faz e fará muita diferença na sua vida, para melhor. Dentro desse lema, para que possamos praticá-lo, temos que fazer as coisas muito bem feitas, planejadas e orientadas pelo próprio dono da igreja. Fiquei muito feliz dois domingos atrás quando estive participando das atividades da nossa igreja. Primeiramente uma aula para casais, apresentada de forma espetacular pelo Pr. Roberto, usando todos os princípios que usamos como docentes do Instituto Haggai, praticados na Andragogia (ensino para adultos). Fantástico. A sala usada, cedida pelo Colégio Batista da Tijuca, simplesmente espetacular com vista para árvores, muito clara e aconchegante. Excelente. Depois fui para outra classe, que normalmente frequento. Vários irmãos participando ativamente e no final uma fantástica confraternização com os aniversariantes do mês. Outra festa e espetacular momento de comunhão. Excelente. Daí fomos para o santuário ouvir a Palavra de Deus trazida pelo nosso pastor Israel, falando sobre o Espírito Santo de Deus. A pergunta que foi proferida diversas vezes: “Você é cheio do Espírito Santo?” O que é ser cheio do Espírito Santo? É dar a Ele, lugar exclusivo em seu coração e mente. Nada pode substituí-lo. Meditação fantástica, chamando nossa atenção para a postura que devemos ter em nossas vidas para sermos melhores, para sermos excelentes aos olhos de Deus, não aos olhos dos homens. Também devemos nos portar corretamente para que os homens vejam Deus em nós. Apesar de ser um grande desafio, a mensagem foi excelente. Ainda tivemos batismos. Cada pessoa foi batizada por um pastor diferente. Detalhe: os pastores que as batizaram foram os que sempre estiveram mais próximas a elas, que caminharam com elas desde o início da sua caminhada com Cristo. Proximidade, vida, confiança, aconchego. Só posso dizer: excelente. Dia excelente. Todas as ações contribuíram para que o nosso lema, ou a nossa visão (se formos levar para o lado corporativo) fosse cumprida com excelência, como deve ser. Se você quiser assistir a mensagem a que estou me referindo (do dia 30/9 pela manhã, às 11 horas) ou a outras mensagens, acesse o site www.itacuruca.org.br. Vale a pena. Com certeza agregará valor à sua vida. É assim que deve ser. Fazer sempre o melhor para o Senhor. Com certeza fará bem também às pessoas, como diz no Grande Mandamento: “O mais importante é este: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior que este”. (Marcos 12.30-31). Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques outubro 8, 2012

FRACO E FORTE (Richard José Vasques)

Essas duas palavras significam exatamente o oposto, uma da outra. No “pé da letra”, se você é fraco, é fraco; se você é forte, é forte. Não há como ser forte sendo fraco, ou não há como ser fraco sendo forte. Penso que isso se deve ao aspecto físico da pessoa. Às vezes uma pessoa forte fisicamente é fraca em outra dimensão, por exemplo, no falar, no tratar outras pessoas. Então ser forte ou ser fraco depende da dimensão que está sendo considerada. Creio que você já ouviu falar sobre “ponto fraco”. Pessoas às vezes conversando citam: “aquele é o ponto fraco de fulano”, se você fizer isso com ele, ele vai ficar muito bravo. Esse ponto fraco pode ser um apelido, o comentário de alguma situação vivida, algum “segredo” que lhe foi confiado, uma prática que a pessoa quer manter escondida. Se tocarem naquele ponto fraco, naquela ferida, o forte ficará fraco, pois terá uma reação indesejável. Somos todos fracos, temos nossos limites, e não conseguimos nos fortalecer sozinhos. Ao escrever sobre isso, veio-me à mente o nome de Sansão. Você já ouviu falar dele? Sansão foi uma pessoa especial, nascido sob uma promessa, sua mãe era estéril. Quando o anjo anunciou a ela que ficaria grávida, orientou-a para que o cabelo do menino nunca fosse cortado e que ele deveria ser consagrado a Deus. Forte com um “touro”, Sansão tinha seu ponto fraco, que foi o que o destruiu. Forte fisicamente, pela sua fraqueza (primeiro ponto fraco) revelou o seu segredo (outro ponto fraco). Às vezes nos sentimos fracos, abatidos, fragilizados. Parece que as coisas não se encaixam; que não dão certo. Dependendo do nosso foco, da nossa necessidade, parece que é o “fim do mundo”, não é mesmo! Mas precisamos entender que não é bem assim. Depois da tempestade vem a calmaria, é cíclico. Olhe a natureza, como ela se comporta. O Rei Davi disse que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30.5b). Se olharmos um pouquinho para o lado, veremos que nossa situação não é das mais críticas; que existem situações muito piores que a nossa, e as pessoas terão de passar por elas. É a tempestade que eles têm de encarar, como nós temos a nossa. Não estou querendo dizer que não sentimos “o tranco” da tempestade. Na maioria das vezes nos abate intensamente e precisamos buscar forças para submergirmos, para sairmos dela. Não é fácil, mas temos de ir em frente. Meditando sobre isso me vieram à mente dois versículos bíblicos: 1.     “Diga o fraco: sou forte”. (Joel 3.10b). A Nova Versão Internacional da Bíblia (NVI) diz assim: “diga o fraco: sou um guerreiro”. Guerreiro é quem luta por alguma coisa. Luta para sair daquela situação. Pensando como um guerreiro, talvez fique mais fácil entender o que esse versículo está afirmando. 2.     “Pois quando sou fraco é que sou forte.” (2 Coríntios 12.10b). Parece que aqui é mais difícil o nosso entendimento. Como posso ser forte quando estou fraco? Quando nos sentimos fragilizados, muitas vezes é porque vimos que nossas ações não conseguem mudar a situação. Que somos impotentes diante daquela situação. O Apóstolo Paulo também se sentiu assim, e ouviu o seguinte do Senhor: “Minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12.9a). Na fraqueza tendemos a buscar força junto a Deus. O Pr. Israel escreveu que: “sem a força de Deus, não temos força para viver.” A nossa força interior vem dele. Não podemos pensar em depender única e exclusivamente de nós. O Rei Salomão escreveu assim (texto invertido por mim): “Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem confia no Senhor prosperará.” (Provérbios 28.26a; 25b). Confiança e dependência do Senhor. Desafio constante. Prática necessária. Eugene Peterson traduz assim Provérbios 16.3a: “Entregue ao Eterno o comando do seu trabalho (da sua situação) e o que você planejou dará certo.” Em Êxodo 6.3, Eugene define Eterno como: “Eu Estou Presente”, o que se alinha à palavra de Jesus em Mateus 28.20: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” Mesmo nos nossos momentos de fraqueza, Jesus estará sempre conosco, nos ajudando e nos fortalecendo. Versículos para sua meditação: a.     “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” (Salmo 37.5) b.    “Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência.” (Salmo 37.7a). Não quer dizer que você vai ficar parado. c.     “Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti.” (Salmo 56.3). Enfrente o medo, mas não o enfrente sozinho. O Senhor está contigo por onde andares. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 29, 2012

SAÍDA DE EMERGÊNCIA (Richard José Vasques)

Geralmente os locais fechados e veículos que transportam uma quantidade significativa de pessoas têm suas saídas de emergência devidamente identificadas. Mais do que isso, por questão de legislação, eles devem orientar os usuários quanto a isso. Nos aviões é muito comum ouvirmos os procedimentos de segurança, incluindo informações sobre as saídas de emergência (onde estão localizadas e como as pessoas que estão próximas a elas devem agir, caso seja necessário utilizá-las). Nos ônibus, as janelas de emergência estão também identificadas. Nos cinemas e hotéis existem as chamadas “brigadas de incêndio”, que são responsáveis em instruir os frequentadores sobre os procedimentos a serem seguidos. De forma geral há preocupação em falar sobre elas, a fim de que sejam usadas adequadamente, quando necessário. Nas empresas existem também as “brigadas” e os chamados “simulados de emergência”. Planos de emergência são elaborados e as pessoas são orientadas a como proceder, passando inclusive por treinamentos práticos, onde se simula a ocorrência de determinado “acidente”. No fundo, o foco principal das mensagens transmitidas é: “em caso de qualquer tipo de acidente procure a saída de emergência”. Ela geralmente é identificada por letreiros luminosos com alimentação elétrica da rede convencional e de emergência, facilitando assim a sua identificação. Mesmo com todos esses cuidados, muitas vezes não nos atentamos para elas. Nosso dia a dia é tão rotineiro que passamos por essas saídas de emergência, e muitas vezes nem as vemos. Porém, há a preocupação de nos manterem informados sobre elas. Concluímos, então, que saída de emergência é importante; que é para lá que deveremos correr no caso de algum acidente. Usando essa ênfase, meu pastor fez um paralelo em relação ao pecado (tudo aquilo que desagrada e nos afasta de Deus). Se o pecado é o “acidente” devemos fugir dele, usando as saídas de emergência disponíveis. Quais são elas? Alguns lembretes bíblicos: “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês.” (Tiago 4.7). José, que foi governador do Egito, saiu correndo quando a esposa de Potifar (seu amo) quis ter uma relação amorosa com ele; o que está alinhado com: “Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês?” (1 Coríntios 6.18). Ainda no tocante ao nosso proceder: “Nenhuma palavra torpe (indecente, vergonhosa, suja, obscena, imoral) saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.” (Efésios 4.29). Quais são as nossas saídas de emergência para essas situações? Como procederíamos ou como procedemos quando nos defrontamos com tais situações? Corremos para a saída de emergência ou ficamos no meio do fogo? Há ainda outra afirmação bíblica: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5.22), que contrasta com: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto: aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.” (Gálatas 5.19). Espírito x carne = lutas constantes. Ficar no fogo ou buscar a saída de emergência? Por mais que estejamos atentos, na maioria das vezes nos esquecemos das saídas de emergência. Penso que é preciso visitá-las de vez em quando para nos lembrarmos delas. Isso quer dizer prática. Exemplos: (1) num momento de tensão, procurar não revidar ou atacar (“a palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” – Provérbios 15.1); (2) numa situação desagradável ou de ofensa, evitar usar palavras torpes; (3) no relacionamento com o sexo oposto, cuidar para que a tentação não tome conta de você (“não dar asa à cobra”). Em tudo isso existe consequência. Ficar no fogo ou fugir dele. Para cada decisão que tomarmos haverá uma consequência, positiva ou negativa. Parece que o ideal é sempre termos consequências positivas, o que dependerá da nossa busca pelas saídas de emergência, se for o caso. Na gestão empresarial dizemos que as práticas de gestão podem ser proativas ou reativas. Para as proativas não haverá necessidade de sair correndo para achar a saída de emergência, pois elas estarão evitando os acidentes (“incêndios”). No caso das ações reativas teremos de sair correndo na direção das saídas de emergência, se não quisermos nos queimar. Identifique as suas saídas de emergência, e se possível, seja proativo para evitar a ocorrência de “incêndios” em sua vida. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 24, 2012

NOSSAS MÃOS (Richard José Vasques)

Culto de domingo pela manhã. Cantamos o hino: “Cristo Te Estende Sua Forte Mão”, de autoria de Ralph Richard Carmichael (HCC 352). A letra é a seguinte: Tens na tua vida mil problemas a enfrentar? Tens desconfiança, já perdeste a esperança? Sem nenhum amigo que te ajude a caminhar? Cristo te estende sua forte mão.  Sempre perto está, sempre te ouvirá Cristo, o Senhor Não te deixará, nunca falhará Seu grande amor Lembra que nas horas de tristeza e aflição Cristo te estende sua forte mão. Tens só desespero, amarguras e temor? Andas inseguro, temeroso do futuro? Sentes o cansaço de lutar em meio à dor? Cristo te estende sua forte mão. Quantas situações nós podemos enfrentar em nossas vidas, segundo a letra desse hino: problemas, desconfiança, desesperança, tristeza, aflição, desespero, amargura, temor, insegurança, cansaço e dor; porém a conclusão é que Cristo (Jesus, nosso Senhor e Salvador), estende a nós a sua forte mão; e o profeta Isaías completa: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir.” (Isaías 59.1). A mão do Senhor está disponível para nos agarrarmos a ela. Pensando nisso, e considerando que os cristãos são “pequenos cristos”, imaginei como nossas mãos podem ser utilizadas para abençoar outras pessoas. Creio que a relação que apresentarei não esgota todas as possibilidades, pois dependendo da sua experiência de vida, essa relação poderá ter outras aplicações. Vamos então ao uso que podemos fazer de nossas mãos: a.     Acariciar: uma forma que nós, latinos, temos de demonstrar carinho é pelo toque. Dizem que os italianos falam com as mãos. Talvez tenhamos alguma herança deles nesse sentido. Se observarmos nossos gestos, vamos verificar que usamos nossas mãos para nos expressar, inclusive no tocante à demonstração do carinho que temos por alguém. b.    Cumprimentar: geralmente, em nossa cultura, temos o hábito de usar as mãos ao cumprimentarmos alguém. E queremos que haja contrapartida. Quando cumprimentamos alguém que “responde com a mão mole”, estranhamos. Não é verdade! c.     Cuidar: mãos são usadas para cuidar de outras pessoas. Muitas atividades, nesse sentido, são realizadas com as mãos, tanto no preparo das coisas como para servir um alimento ou para ministrar um medicamento, por exemplo. d.    Curar: aqui nos lembramos dos médicos, enfermeiros, farmacêuticos, que usam suas mãos para levar a cura às pessoas, com suas ministrações específicas. Na Bíblia vemos que a imposição de mãos, muitas vezes levou a cura às pessoas. Mãos também foram e são usadas para ungir pessoas enfermas. e.     Trabalhar: ato que toma quase metade do nosso tempo. Nas diversas formas de trabalho, as mãos estão presentes. Muitas vezes usamos o cérebro para pensar na execução das nossas tarefas, mas quase que em sua totalidade, nossas mãos são aquelas que as executam. f.      Tocar um Instrumento: como músico meio “fora de forma”, fico contente em lembrar-me dos colegas músicos. Não raro, suas execuções nos alegram e nos inspiram. Observe as mãos tocando um instrumento e dali gerando o som que nos atinge. Realmente é algo fascinante. Tanto sincronismo e coordenação motora. Quando a música é realizada por mais de uma pessoa, há de se ter total integração. Mãos daqui e mãos dali, alinhando-se para o desempenho coletivo. g.    Acenar: o uso das mãos para isso pode ser para chamar a atenção sobre o local onde você se encontra, ou para mostrar à outra pessoa que você a está vendo. h.    Saudar: nesse ato, lembramos-nos daqueles políticos tradicionais, talvez até mais antigos, que usavam suas mãos no sentido de mostrar sua interação com o povo. i.      Dar adeus: materializa aquilo que chamamos de “tchau”, que pode ser temporário ou definitivo. j.      Louvar e Adorar: muitas pessoas usam suas mãos no louvor e adoração. Geralmente levantam suas mãos, indicando que o seu louvor está sendo dirigido ao nosso Pai, a quem única e exclusivamente, cabe todo louvor e toda a glória. Preparado para fazer seu ajuste nessa lista e para mostrar, que apesar de nossas mãos não serem tão fortes, podemos colocá-las a serviço de outras pessoas? Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques setembro 15, 2012

SEM ESPERANÇA (Richard José Vasques)

Parece que o assunto “suicídio” está voltando a chamar a atenção do mundo. A “Revista Isto É” em suas edições números 2223 (de 20/06/12) e 2225 (de 04/07/12) trazem citações sobre esse tema. Há alguns anos atrás esse assunto foi destaque na França, quando o diretor da estatal de telefonia adotou medidas rígidas para a redução de custos. As pessoas se matavam no local de trabalho. Austeridade nas políticas econômicas tem sido um dos fatores dessas ocorrências. A mencionada revista publicou o seguinte: “154 soldados americanos na ativa se suicidaram entre Janeiro e Junho de 2012 – 30 a mais que o número de soldados mortos em combate no Afeganistão no mesmo período. Os dados, que apontam para a média de quase um suicídio por dia, foram revelados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.” Essa notícia, no entanto, não está relacionada com austeridade econômica. Qual será a razão então, se os soldados estavam na ativa? Não dá para saber, mas penso que eles devem estar tentando encontrar a causa raiz para implantar solução para isso. A outra reportagem comenta sobre a atual crise na Europa: “No início de Junho, um empresário de 60 anos decidiu acabar com sua vida se atirando de uma ponte em Pádua, na Itália. Pouco menos de um mês antes, um homem de 53 anos, desempregado, fez o mesmo, saltando da varanda do terceiro andar de sua casa. Em Salermo, um ex-segurança de 49 anos, se enforcou depois de um almoço em família. Em comum na história desses italianos, a falta de perspectiva e o sofrimento causado pela incapacidade de honrar suas dívidas. Um deles deixou um bilhete dizendo: Decidi acabar com minha vida porque sou um fracasso. Não posso mais viver sem trabalho.” Realmente o medo de perder o emprego e as dívidas geram stress. Na Grécia, um homem de 77 anos disparou um tiro de pistola na cabeça em frente ao Parlamento. Em sua carta de despedida escreveu: “Não me resta nenhuma solução exceto colocar um fim decente à minha vida antes de ser forçado a procurar comida no lixo e de ser um fardo para os meus filhos.” A crise provoca aumento do desemprego, das dívidas e da desigualdade de renda. Em geral, cada aumento de 1% no desemprego é associado a uma alta de 0,79% nos suicídios de pessoas de até 65 anos. Investir em criação de empregos e serviços sociais reduz o impacto da recessão. Na Finlândia e na Suécia, períodos de profunda recessão não aumentaram as taxas de suicídio porque os benefícios sociais foram mantidos. Apesar da distância, o assunto chama a nossa atenção. Será que a falta de perspectiva e a incapacidade de honrar as dívidas são suficientes para dar fim à vida? No caso dos militares americanos isso não pareceu ser a causa. O suicídio pode ser considerado um fim decente à vida? O fato de não enfrentar as dificuldades, que são grandes e realmente nos afetam, não é mais uma fuga do que a busca de uma morte decente? Dá pra achar a morte algo “bacana”? Talvez possamos dizer que temos os seguintes tipos de morte: natural, acidental e proposital. Se o suicídio é proposital, creio que o propósito nunca será aceitável. Na verdade o que vemos são as pessoas colocando esperança em coisas materiais e passageiras. Quando se tem emprego, renda, condições materiais satisfatórias, parece não haver tempo para pensar em dificuldades, mas quando estas chegam, ficamos desesperados, ou sem esperança. A pressão é grande, e se nós confiarmos somente nisso, com certeza teremos a tendência de buscar a mesma fuga. Não podemos esquecer que existem pessoas abastadas materialmente com grande vazio existencial, o que também as tem levado ao suicídio. Ganhar e perder. Estar em alta e em baixa. Apesar de ser um ciclo real, dificilmente o aceitamos. “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Marcos 8.36. Estar em alta, sem esperança levará a isso. “Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.” Provérbios 22.1. “Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios (os que estão longe de Deus).” Salmos 37.16 O sonho é maior que o dinheiro. Você tem um sonho, um propósito para a vida ou um propósito para a morte? Então parece que a saída é ter um sonho, se ajustar nos momentos de baixa, contribuir com as pessoas, seguir em frente, buscando esperança no que é permanente, não no passageiro. “Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.” Salmo 62.5. “Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.” Salmo 56.11. Para pensar, considerando os fatos que têm sido uma realidade no mundo: “Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Lucas 12.31. Inclusive a esperança. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques agosto 25, 2012

DIGNIDADE, GARRA E INVEJA (Richard José Vasques)

Existe relação entre essas três palavras? Duas delas me vieram à mente durante os últimos jogos olímpicos realizados em Londres. E a terceira vem chamando a minha atenção já há algum tempo. Tenho procurado refletir mais nessa última e também me policiar muito mais em relação a ela. As duas palavras oriundas dos jogos olímpicos são: Dignidade e Garra. Vamos à Wikepédia: Dignidade: palavra que define uma linha de honestidade e ações corretas baseadas na justiça e nos direitos humanos, construída através dos anos criando uma reputação moral favorável ao indivíduo. Está relacionada ao respeito aos códigos de ética e cidadania, nunca os transgredindo, não ferindo assim, a moral e os direitos de outras pessoas. Ser digno é obter merecimento ético por ações pautadas na justiça, honradez e na honestidade. Garra: esforço, empenho. Estar focado, concentrado em uma meta ou objetivo. Não se desviar do seu foco. Mostrar-se motivado e alinhado com o todo. Ouvi a palavra dignidade em um comentário feito sobre a seleção americana de voleibol feminino. Elas foram dignas por não se deixar derrotar pela equipe da Turquia, o que eliminaria o Brasil da competição. Se elas jogassem “seguindo o regulamento”, provavelmente enfrentariam outra seleção que lhes daria maior chance de obter a medalha de ouro. Fizeram a sua parte, jogaram normalmente, focadas em enfrentar qualquer seleção. Não procuraram “desviar” o Brasil. Por isso fomos campeões, por termos a oportunidade de continuarmos na competição, o que não teria acontecido se os Estados Unidos perdessem para a Turquia. Alguém também me disse que isso não é dignidade, que os Estados Unidos não fariam isso (perder uma partida) por questão do seu orgulho. De qualquer forma agiram corretamente, mantiveram sua reputação favorável e mostraram a prática da ética e honradez para todo o mundo. Também mostraram estar prontas para enfrentar qualquer situação. Lutaram até o fim mostrando também “garra”. Garra: essa palavra materializou uma cena que vi no início do jogo de futebol entre Brasil e México, na disputa pela medalha de ouro. Os jogadores do México estavam todos concentrados, cantaram o hino do seu país com muita seriedade, orgulho, vibração, concentração, mostrando o perfil de guerreiros com “garra” para obter a vitória. Não senti o mesmo por parte da nossa seleção. Essa postura refletiu em campo a superioridade mexicana, tirando de nós a tão sonhada medalha de ouro. Concluo então, que a “garra” pode existir em conjunto com dignidade. O fato de ser digno não quer dizer que você não vai se empenhar e se esforçar para obter os resultados desejados: “O que as suas mãos tiverem que fazer que o façam com toda a sua força.” (Eclesiastes 9.10a). O Apóstolo Paulo também nos orienta a irmos em frente: “Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém.” (1 Tessalonicenses 3.11-12). Dignidade e Garra. Parece que isso dá resultado positivo. Então por que não agir assim? Muitas vezes ficamos olhando para os lados, observando o sucesso dos outros e as nossas eventuais “derrotas”. A Bíblia trata isso muito bem, principalmente no Salmo 73, quando Asafe abre o seu coração para Deus comentando sobre os atos dos ímpios (pessoas contrárias à religião, que não seguem os mesmos caminhos). Na verdade ele diz ter tido inveja deles, no tocante à sua prosperidade, por não passarem por sofrimentos, terem saúde, por serem arrogantes e sempre aumentarem as suas riquezas. Temos tido inveja de alguém? Como andamos em relação a esse assunto? Precisamos estar atentos e vigilantes quanto a esse sentimento. O Salmo 49 diz assim nos versos 16 e 17a: “Não se aborreça quando alguém se enriquece e aumenta o luxo da sua casa; pois nada levará consigo quando morrer.” Devemos ficar felizes com o sucesso das pessoas, principalmente dos nossos amigos. Não devemos sentir inveja deles quando tudo está dando certo para eles, e muitas vezes não está ocorrendo da mesma maneira para nós. Cuide dos seus negócios, trabalhe com suas próprias mãos, seja decente, não dependa dos outros. O nosso desafio é servir bem com o que estamos fazendo. Pessoas realizam tarefas diferentes, e o ideal é que essas tarefas agreguem algum valor para outras pessoas. Se não for assim, não haverá sentido naquilo que você está realizando. Dentro desse foco, nos sentiremos bem fazendo a nossa parte, sem nos preocuparmos (negativamente) com o sucesso e a realização dos outros. Faça a sua parte, muito bem feita, como para Deus e não para os homens, com dignidade e garra, deixando a inveja de lado. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques agosto 15, 2012

E O SUCESSO? (Richard José Vasques)

O que é sucesso para você? Algumas definições encontradas na Web: (1) Resultado próspero ou favorável de tentativas ou esforços; obtenção de riqueza, posição ou honra; obra que é um grande êxito; (2) Qualquer coisa que sucede: acontecimento, fato, caso ou êxito. (Nota do Autor: vem sempre no fim, até no dicionário). Isso nos lembra de que o único lugar onde Sucesso aparece antes de Trabalho é no dicionário, o que quer dizer que é preciso trabalhar para se obter o sucesso, no fim da realização do seu trabalho. Segundo Marcos Pontes, astronauta brasileiro, sucesso vem do latim “successu” e significa resultado, ter êxito na campanha. Como cada pessoa tem a sua campanha própria, podemos dizer que o significado de sucesso é diferente para cada um de nós. Podemos dizer então que sucesso é realizar algo conforme as expectativas ou que exceda as expectativas. Mas quais são os objetivos finais dessas expectativas atendidas? O que isso irá verdadeiramente agregar a você ou às outras pessoas? Que legado isso deixará? Coisa complexa! Geralmente não pensamos nisso, vamos só fazendo. Veja esse texto: “Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim. Fiz jardins e pomares, e neles plantei todo tipo de árvore frutífera. Construí também reservatórios para regar os meus bosques verdejantes. Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disso, tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém. Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias do homem. Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria. Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço. Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol”. (Eclesiastes 2:4-11) Esse texto foi escrito por Salomão. Apesar de tudo o que ele conquistou e realizou, sua conclusão foi de que tudo era vaidade, tudo foi em vão. Que sucesso Salomão obteve? Foi o homem mais rico e sábio que já existiu sobre a face da Terra. Filho do Rei Davi, começou o seu reinado de forma alinhada com Deus, mas à medida que foi crescendo materialmente, passou a ter várias esposas e concubinas, de diversas nacionalidades, tradições e crenças em deuses diferentes do Deus de Israel. Isso fez com que ele passasse a adorar outros deuses. No final de sua vida e reinado, suas práticas eram totalmente diferentes das do início. Longe de Deus. Como está a sua relação com Deus? Salomão foi orientado por seu pai, antes de sua morte. Veja o que Davi disse a Salomão: “Estou para seguir o caminho de toda a terra. Por isso, seja forte e seja homem. Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige: Ande nos seus caminhos e obedeça aos seus decretos, aos seus mandamentos, às suas ordenanças e aos seus testemunhos, conforme se acham escritos na Lei de Moisés; assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde for”. (1 Reis 2:2-3) E você, o que está ensinando a seus filhos? Como são as suas práticas? Você vive o que crê ou o que diz? Ou é daqueles que dizem: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. Que tipo de sucesso pode advir dessas práticas? Tendemos a relacionar sucesso com aquisição de bens materiais, ou feitos de destaque. Julgamos que aquilo que não apareceu em destaque, de algum modo, não é sucesso. Podem existir sucessos em “coisas corriqueiras”, como por exemplo, no seu relacionamento com seu filho, esposa, marido ou colegas de trabalho? Se as coisas fluem bem, isso é sucesso. Muitas vezes buscamos coisas e deixamos os relacionamentos de lado. Coisas não preenchem o vazio do nosso coração. Você não conseguirá “enchê-lo” com coisas. Podem até trazer uma alegria superficial e passageira, momentânea. Jesus disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. (João 14:27). Alegria nas adversidades e nas tribulações: “nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Romanos 5:2-5) Sucesso não está no ter e sim no realizar, mas depende do que você está realizando. Hitler também teve seu sucesso, sua realização, mas com qual finalidade? Aos seus olhos eram resultados fantásticos. Precisamos avaliar o que estamos fazendo. De que forma estamos contribuindo? Nossa realização pode ser considerada insignificante, mas será que é mesmo insignificante? A quem estamos beneficiando? Só a nós? Nosso desafio é focar em realizações que ajudem os outros a serem melhores e a resolverem os seus problemas. Como você tem encarado as situações que têm se apresentado em sua vida? Dependendo da sua resposta, isso pode ser sucesso. Romanos 8.37 diz que: “somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou” (Jesus); e 2 Coríntios 12.10: “quando estamos fracos é que somos fortes”. Boa semana. Rumo ao sucesso. E-mail: rjv@rjv.com.br     Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques agosto 7, 2012

É POSSÍVEL MUDAR DE RUMO? (Richard José Vasques)

Dizemos que não se mexe em time que está ganhando, não é verdade! E em time que está perdendo? Podemos mexer? Muitas vezes insistimos em continuar fazendo algo que não está dando certo, e que, com certeza não trarão os resultados desejados. Existe um ditado que diz assim: “Se você continuar fazendo o que sempre fez, no máximo obterá os mesmos resultados.” Se os resultados não estão bons, é preciso pensar na possibilidade de fazer coisas diferentes, mas isso não é tão simples. Entendemos que devemos fazer algo dentro da nossa expertise, com base em nossa experiência. Existem, porém, pessoas que passaram a fazer coisas totalmente diferentes e passaram a ter sucesso nessa nova etapa. Não é uma regra, nem mesmo é regra dizer que ao fazer coisas diferentes os resultados virão nos níveis esperados. Na maioria das vezes não é bem assim, mas é preciso tentar. Ao chegar num momento de decisão é preciso escolher o caminho a seguir: um novo caminho ou o mesmo caminho, sabendo quais são as nossas possibilidades. Em Jeremias 6.16, está escrito: “Assim diz o Senhor: Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descanso. Mas vocês disseram: Não seguiremos.” Pode haver um caminho melhor, mas você pode fazer como escrito: não seguirei, não mudarei o meu rumo. Pergunte: qual é o bom caminho? Qual é o melhor caminho a seguir? Também penso que não há uma resposta fácil para isso, mas é preciso pensar a respeito. O Rei Davi diz assim: “Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma. Ouve-me, Senhor, a minha oração, dá ouvidos à minha súplica, responde-me por tua fidelidade e por tua justiça.” (Salmo 143.6, 1). E novamente eu completo: “Mostra-me o caminho que devo seguir.” Precisamos pedir a direção do Pai com relação ao novo caminho a seguir. Mudança de rumo requer coragem. Você pode até enxergar o novo caminho, mas vai precisar de coragem para abandonar o velho caminho e seguir pelo novo: começar de novo. Confesso que sou conservador. Não costumo mudar meus hábitos, não são do tipo que experimenta coisas novas (principalmente comidas diferentes). Com certeza tenho perdido oportunidades de desfrutar de outros sabores ou alguma outra novidade. Pelo jeito estou com aqueles que pensam que não se mexe em time que está ganhando, mesmo que não esteja ganhando como deveria. Mais um desafio para mim, rever sempre o caminho que estou seguindo. E você? Como está nesse sentido? A terceira Lei de Newton diz que “para toda ação há uma reação”. Isso quer dizer que colhemos o que plantamos. Também já foi dito que para se colher é preciso plantar primeiro. Então temos que rever sempre nossas ações, plantar as ações necessárias, “regá-las” (fazer o necessário para que ela tenha continuidade) e após isso colher os resultados decorrentes dessas ações. Constância de propósito: esse é o primeiro dos 14 pontos de Dr. Deming. Dr. Deming foi um dos “gurus” da qualidade que ajudou o Japão a se reerguer após a Segunda Guerra Mundial. Contribui para a sedimentação dos conceitos da qualidade naquele país e em várias partes do mundo. Ser levado pelo vento, não seguir uma direção, não ter um rumo definido, não ter constância de propósito, não nos levará a lugar nenhum. Dr. Deming também foi uma pessoa que acreditou em seus conceitos, naquilo que fazia. Dr. Deming ministrava seminários com esses conceitos, que duravam quatro dias. Ele nasceu em 1900 e faleceu em 1993. Viveu 93 anos. Seu último seminário aconteceu quatro dias antes de sua morte. Viveu intensamente o seu propósito. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em abundância, vida melhor, vida plena (João 10.10). Viveu também o propósito de nos reatar com Deus e intercede por nós junto a Ele (à direita do Pai). Nesse sentido ele não mudou de rumo, por amor a você e a mim, para que ao deixarmos esse mundo fossemos morar com ele. Como ele disse: “Não se turbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.” (João 14.1-2). Concluímos então, que existem situações em que não devemos mudar, e precisamos saber disso. Boa reflexão.  E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques julho 26, 2012

O SHOW TEM DE CONTINUAR (Richard José Vasques)

Esse não era o título que eu tinha imaginado inicialmente. Pensei em “O Trabalho Continua” ou em “Continuar Contribuindo”, ou também em “Aposentadoria, Não!”. Pensando nesses títulos me veio à mente: “The Show Must Go On”, que traduzido é o título que acabei escolhendo. Apesar do título escolhido, você poderá também considerar os títulos iniciais durante a sua leitura e complementações. Recentemente li uma reportagem sobre o Ziraldo. Ele irá completar 80 anos no próximo mês de Setembro. Continua trabalhando com afinco e exercitando a sua influência, principalmente entre as crianças. Podemos dizer que ele tem contribuído na formação das crianças com os seus livros. O que mais chamou a minha atenção foi a declaração de que ele estará lançando três novos livros esse ano, todos voltados para as crianças. Escrever um livro já não é algo fácil e simples, é preciso ter muita disciplina e foco para isso. Aí pensei: e escrever três novos livros? Haja disciplina e foco. Outro fato interessante é que a produção continua independente da idade. Parece até que o Ziraldo não envelhece. Glórias a Deus por isso, pela dedicação ao trabalho aprazível e que traz contribuições positivas para as pessoas. Empolgado com essa notícia e imaginando como escrever sobre isso, fui ao culto matinal da minha igreja aqui no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca. De repente o meu pastor, que também é escritor, declara em primeira mão que estará lançando seis novos livros na Bienal desse ano, todos também voltados para as crianças. Aí eu “pirei”. Três já era uma marca fantástica em minha opinião, imaginem seis novos livros. Preciso tentar escrever pelo menos um. Com essa nova informação eu comecei a fazer algumas confabulações. Escrevi as idades dos dois (Ziraldo e Pr. Israel) e a quantidade de novos livros que eles escreveram. Fiz algo tipo uma “regra de três”. Até parece que tinha algo a ver, pois o nome da regra tem o número três, Ziraldo escreveu três novos livros, e o meu pastor escrever duas vezes três livros. Ficou mais ou menos assim a minha escrita e os raciocínios: Nome Idade Novos Livros Escritos Ziraldo 80 3 Israel 60 6 Vejam só os pensamentos: Relação Idade x Produção: 80 x 3 = 240; e 60 x 6 = 360. Apesar de menor idade, Israel apresentou maior volume de produção final (análise simplesmente numérica, não considerando o conteúdo nem de quantidade de páginas). Idade dividida por número de livros produzidos: 80/3 = 27; e 60/6 = 10. Ziraldo escreveu um livro para cada 27 anos vividos, e Israel escreveu um livro para cada 10 anos vividos. Nessa simples análise a frequência de escrita de Israel é quase três vezes a de Ziraldo. Note que estou fazendo confabulações e interpretações que podem ser consideradas sem sentido. Isso é pra mostrar que pensamos coisas que não são objetivas, que muitas vezes são imprecisas, não consideram todas as variáveis necessárias, cometemos muitos erros em nossas avaliações ou julgamentos. O foco não deve ser esse e sim na contribuição que ambos estão fazendo. Produto da dedicação de ambos ao desenvolvimento de nossas crianças. Jesus nos alertou: “Não julguem para que vocês não sejam julgados” (Mateus 7.1). Valorizem o trabalho dos outros, respeite-os. Todo trabalho é importante e necessário. Tudo tem o seu devido valor. Cada qual tem a sua atribuição e responsabilidade. Isso acontece também com o Corpo de Cristo, que é a Igreja: “O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos. Ao contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis.” (1 Coríntios 12.14, 22). Voltando ao foco dos nove novos livros: as crianças. O que Jesus nos disse sobre elas? “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.” (Lucas 18.16). Não é à toa que nossos escritores estão dedicando o seu trabalho a elas. Será que o trabalho deles também serve para nós? Onde está o seu foco? Lembre-se: The Show Must Go On. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques julho 18, 2012

SAMURAI TAMBÉM CHORA (Richard José Vasques)

Num voo do Rio de Janeiro para Porto Alegre na semana passada, assisti a um vídeo com a Dani Suzuki sobre como usar a espada do samurai. O senhor que a instruiu era chamado de Sensei (que traduziram como Mestre). Dani perguntou a ele se conhecia ou se existia algum samurai no Japão. A resposta foi não. Segundo a Wikipédia, o samurai era como um soldado da aristocracia do Japão entre1100 e 1867. Com a restauração Meiji, a sua era, já em declínio, chegou ao fim. Suas principais características eram a grande disciplina, lealdade e habilidade com a katana (espada, sabre). O samurai nunca desistia. Dani disse que existe um samurai dentro dela, pois tudo o que ela conquistou foi com muita luta e dedicação. Estendendo essa afirmativa, podemos dizer que existe um samurai dentro de cada um de nós. Como cristãos podemos dizer que esse “samurai” que vive dentro de nós e que nos ajuda a ir em frente é o Espírito Santo. A Palavra de Deus nos diz que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. (1 Coríntios 6.19). O treinamento para uso da espada do samurai exige muita concentração e é muito duro. Há que se ter disposição física, disciplina e persistência. Coisas que parecem fáceis são muito difíceis. Os exercícios de concentração e posicionamento exigem precisão. O ritual é rigoroso. Realmente é preciso estar disposto a “encarar” o treinamento. Os japoneses são carinhosos, mas também muito fechados. Para as formas de interação dos brasileiros (abraços e beijos) mostram-se envergonhados. O que chamou muito a minha atenção foi o final do filme, quando a Dani fez questão de agradecer a todos por tudo: pela recepção, pela estadia, pela comida e pela paciência nos treinamentos com a espada. Somente com o agradecimento feito por ela pode-se ver que os japoneses ficaram emocionados, porém tentaram se resistir à emoção. Ela então abraçou e beijou cada um, muito educadamente e com todo o respeito para não ferir a cultura deles. Daí não teve jeito, “desabaram”. Foi um choro só. A moça que cuidava da casa e da comida ficou imensamente emocionada. A impressão que tive é que nunca haviam agradecido a ela como a Dani fez (e olhe que não foi nada exagerado). O sentimento de ser reconhecida, de se sentir valorizada pelo que fez (embora pudesse parecer sem valor), levou-a a essa manifestação. Até mesmo o Sensei, após ser beijado derramou as suas lágrimas. Culturas diferentes, pessoas diferentes, lugares diferentes, línguas diferentes, conceitos e crenças diferentes, mas algo consegue ser comum entre as pessoas, quando vivido sinceramente: o amor. O samurai chorou. Quando vi isso, passou pela minha mente o seguinte: o mestre chorou. Imediatamente lembrei-me do meu Mestre, Jesus, que também chorou quando chegou à casa de Marta e Maria, após a morte de Lázaro, que Ele ressuscitou. Mesmo sentimento: amor profundo pelo semelhante. Segundo James C. Hunter, autor de “O Monge e o Executivo” (Editora Sextante), amor não é um sentimento, mas uma atitude. Não basta dizer que sente amor, você tem que demonstrar amor por meio das suas ações. Ações voltadas para o bem das pessoas. Temos demonstrado gratidão às pessoas pelo bem que elas nos têm feito? Seja em que área for. Você cumprimenta e agradece as pessoas? Pequenos gestos e ações com certeza têm nos ajudado em nosso dia a dia. Como temos visto isso? Conseguimos perceber ou simplesmente ignoramos? Como está o nosso sensor? Penso que gostamos de receber elogios ou agradecimentos pelo que fazemos (não que trabalhemos somente com esse foco). Será que nossos semelhantes também não gostam? Procure aplicar esse simples gesto: do agradecimento. Tente deixar seu sensor ligado para perceber as oportunidades de fazer isso e de monitorar o bem que você tem recebido. Grandes bens são mais fáceis de identificar. Procure ter sensibilidade para os pequenos. Você verá a diferença. Se suas ações forem reconhecidas, quem sabe você poderá fazer também como fizeram o samurai e a sua equipe: não segure as lágrimas. Que a sua katana seja a katana do amor. Lembrando também do apóstolo João: “Se alguém confessa publicamente que Jesus é o filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: eu amo a Deus, mas odiar seu irmão; é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 João 4.15-21). Pense nisso e boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques julho 8, 2012
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