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Bíblia Prazer da Palavra

Autor: Richard José Vasques

Richard José Vasques

Richard José Vasques

Engenheiro Civil (1982), Certified Quality Engineer pela American Society for Quality (1988). Atua na área da qualidade desde 1983. Consultor em qualidade e gestão organizacional com foco na excelência do desempenho. Sócio-Diretor da RJV Consultoria em Qualidade Ltda., pela qual ministra consultorias e treinamentos. Especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) onde atua desde 1992 como Avaliador Líder, Instrutor (ministra cursos do Modelo de Excelência em Gestão - MEG, da FNQ) e Consultor em Projetos. Professor em cursos de extensão e de pós-graduação (PUC-RIO, UCAM, Faculdade SENAI e UNIP) em qualidade, sistemas de gestão (ISO 9001), planejamento estratégico, processos e gestão pela excelência. Docente Internacional do Haggai International nos Tópicos: “Personal Vision, Personal Mission, Goals and Action Plans”, tendo atuado no Brasil (2005 a 2014), Singapore (2008), Maui - Hawaii (2010 e 2019) e online no treinamento Virtual Haggai Leader Experience (VHLE) em 2021 e 2022. Membro e Diácono da Igreja Batista Itacuruçá. Membro do Campo Rio-Tijuca e Representante da 11ª Região de Os Gideões Internacionais no Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo).

GIL, 70 ANOS (Richard José Vasques)

No início do mês, em viagem ao sul do país, li na revista de bordo da empresa aérea, que Gilberto Gil iria completar 70 anos (26/6) e que estava preparando um DVD ao vivo para comemorar esse momento, incluindo uma turnê mundial. Quantos, que com idade inferior, já consideram que a vida acabou? Gil vai fazer uma turnê mundial, o que é prazeroso, mas também muito cansativo. Se for olhar só para a movimentação, pode desistir. A vida continua enquanto há vida. Lendo a reportagem, vi a citação de que “o Gil das guitarras, do forró e do reggae, dormiu”. Entendi que não seria mais aquela eletricidade toda, mas uma diminuição de ritmo, o que foi escrito como “a calma nos ritmos musicais é um indício de desaceleração pessoal.” Interessante: desaceleração com turnê mundial. Podemos concluir que é tudo uma questão de referencial. Outra observação foi que o momento é de mudança de fase, o que promoverá variedade na forma de atuação. Podemos tirar uma lição aqui: não é preciso parar. Você pode desacelerar; ajustar o ritmo e o rumo, fazer coisas diferentes, continuar contribuindo, e curtir fazer aquilo que você gosta. Vi um trechinho do DVD na Internet, e num determinado momento Gil disse assim: “gosto muito de tocar essa música.” Prazer. Curtir o que se faz e fazer o que se gosta. Com essa desaceleração ele espera fazer coisas diferentes nos próximos anos, de forma mais tranquila. Ele disse que irá poder experimentar, reinventar e recompor coisas antigas. Aqui me veio à mente a palavra lapidação. Lapidar, como com os diamantes. Rever o que fizemos; agregar nova roupagem e apresentar de forma diferente. Pode ser até que saia algo novo daí, no mínimo com nova roupagem. Outra coisa que chamou a minha atenção na reportagem, foi a foto inicial do Gil. Um senhor de 70 anos, negro, assumido, com os cabelos curtos, que estão ficando brancos. Sinal de que o tempo passou, ou que nós passamos (estamos passando). Por falar em tempo passando, lembrei-me dos seguintes versículos: “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Lucas 21.33) “A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.” (Isaías 40.8) Completando, Tiago diz assim: “Ouçam agora, vocês que dizem: hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro. Vocês nem sabem o q eu lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.” (Tiago 4.13-14) Tratei esse tema no meu segundo CD "Vapor". Você pode ouvi-lo e baixar as músicas acessando: http://rjv.com.br/site/content/view/24. Mas o momento é de celebração da vida, e penso que devemos agradecer a Deus pelo fôlego da vida que Ele nos tem dado. Com o aniversário do Gil, queremos agradecer pela vida dele e pela nossa vida, repensar o que estamos fazendo, em que rumo estamos indo, e se é tempo de acelerar ou de desacelerar. Momento de reflexão e de assumir quem realmente nós somos. Não que Gil não assumisse o que era antes, mas agora assume sua idade, como um senhor experiente que pode continuar contribuindo de outra forma num outro ritmo. Contribuição, vigor, influência. Josué já nos falou sobre isso: “Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.” (Josué 1.9). Quando ele diz que o Senhor estará conosco por onde andarmos, é uma citação prévia daquilo que Jesus disse em Mateus 28.20b: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” Crê nisso? Crer é questão de fé, não tem explicação nem demonstração matemática. Pra fechar, que tal cantarmos um pouquinho a música do Gil: “Andar com Fé”.  “Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá Olálá!”   Parabéns Gilberto Gil. Boa semana a todos.  E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques junho 30, 2012

SEM DIREÇÃO (Richard José Vasques)

Já passou pela sua cabeça que muitas pessoas podem estar andando pelas ruas totalmente sem direção? Se pararmos num ponto de grande movimento na cidade, poderemos até não entender o fluxo de tanta gente circulando. Teoricamente cada um está indo para um destino, rumo a um alvo, e na maioria dos casos, com propósitos definidos. Podemos então perguntar: “como pode haver tantos destinos ao mesmo tempo?” Interessante também que esse fluxo é maior ou menor, dependendo do horário. Estou pensando somente em pessoas caminhando. Nesse ensaio, os carros estão fora. Um dia, caminhando pelas ruas da Tijuca, no Rio de Janeiro, indo em direção à estação do metrô, eis que de repente, uma senhora que vinha em sentido contrário ao meu, e posicionada à minha esquerda, resolve parar para ver a vitrine de uma loja e quase me atropela. Quase passando por mim, ela deve ter visto algo que lhe chamou a atenção e “fez a curva” justamente no ponto onde me encontrava. Tive de “frear” para não ser atropelado ou “não atropelá-la”. Fiquei sem entender. Esse movimento me fez pensar que as pessoas podem estar andando na rua sem direção. Coisas no meio do caminho podem lhe tirar ou atrair a sua atenção, afetando a chegada ao alvo inicial. Será isso verdade? Numa avaliação de um sistema de gestão de uma organização industrial, tive o privilégio de atuar com um professor doutor de uma universidade do sul do país. Nos momentos de descontração, brincávamos de que deveria haver comprovação científica para os fatos ocorridos. Nesse caso, eu não tenho essa confirmação, e, portanto, não posso afirmar ser verdade. Talvez esse fato não caracterize a afirmativa dela estar caminhando sem destino. Pode ser que viu algo que procurasse já há algum tempo e isso a atraiu de imediato (suposição). De qualquer forma, se sairmos por aí parando em todos os lugares, olhando vitrines, experimentando coisas, com certeza nosso destino final será afetado. Isso é válido para todas as nossas atividades, em todo e qualquer tipo de organização. Sêneca já disse que: “se alguém não sabe para onde vai, todos os ventos lhe serão contrários; ou nenhum vento será a seu favor.” É preciso ter claramente definido em nossa mente, aonde ir e o que fazer. Esse é o conceito que chamamos visão nas organizações. Aquilo que dá diretriz, que move as pessoas na direção desejada, buscando alcançar os seus objetivos e metas: canalizar e somar esforços. Sem direção podemos parar em qualquer lugar, podemos atropelar pessoas e ações, e não atingir os resultados almejados. Geralmente ao não concluirmos o que pensamos ou planejamos, dizemos que não tivemos tempo para realizar os nossos intentos. Esquecemo-nos de considerar os “obstáculos” que os desvios ou obstáculos causaram à nossa jornada, atrasando a sua realização. Procure observar o que tem tirado o seu foco, o que tem lhe “distraído”. Até mesmo para relaxar penso que é preciso definir como e aonde ir, definir a direção. Mudança de direção é possível. Caso estejamos no caminho errado, poderemos tomar outra direção, mas é importante sabermos qual é essa outra direção, senão voltaremos ao ponto inicial. Muitas pessoas já fazem isso, ajustam a sua direção. Que tal fazer o mesmo, se ainda não o faz? Medite nos versículos abaixo, e tenha uma excelente semana. “Os planos bem elaborados levam à fartura; mas o apressado sempre acaba na miséria”. (Provérbios 21.5) “Mas o homem nobre faz planos nobres, e graças aos seus feitos nobres permanece firme.” (Isaías 32.8) “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.” (Provérbios 16.3) “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” (Jeremias 29.11) Website: www.rjv.com.br  E-mail: rjv@uol.com.br

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Richard José Vasques junho 23, 2012

DESCASO (Richard José Vasques)

Definição de Descaso: falta de cuidado ou consideração. Sinônimos: desatenção, desdém, desprezo, indiferença e negligência. Você já passou por alguma situação onde sentiu isso? A cada dia que passa nos defrontamos com a realidade de entrar em filas para resolver alguma coisa. Filas são “comuns” em todos os lugares, e geralmente quando precisamos que elas andam rápido, elas demoram mais do que o normal. Por que será? Creio que as filas dos bancos são as mais “comuns” para todos nós. Uma vez ou outra estamos lá. Na semana passada tive de entrar num banco estatal. Logo na entrada um senhor orientando e entregando as senhas. Muito educado. Passei a porta de vidro e cheguei ao local dos caixas. Podemos dizer que havia lá um auditório composto por muitas cadeiras confortáveis. Como você já entra com a senha, não precisa haver aquela fila em pé; você pode esperar sentado. Há até aquele ditado: “Espere sentado que em pé cansa.” Que coisa! Ao tomar conhecimento do número da senha que estava sendo chamada, fiquei sabendo que havia 20 pessoas na minha frente. Infelizmente eu não tinha todo o tempo do mundo para ficar lá. Meu tempo limite era de 40 minutos. Dois caixas faziam o atendimento. Então calculei: se cada caixa atender 10 pessoas, gastando 4 minutos com cada uma, eu conseguiria ser atendido dentro do meu tempo-limite. Mesmo sendo “dilatado” o tempo para atendimento de cada pessoa, as coisas não acontecem assim. Parece que os funcionários, por terem estabilidade e “terem de passar o dia todo no banco trabalhando”, entendem que se agirem rápida ou lentamente, vão receber o mesmo salário no final do mês, então por que “se matar”? É aí que em minha opinião começa o descaso. Não interessa quem está esperando, vai ter de continuar esperando, pois o “meu ritmo é assim”. Após duas pessoas serem atendidas e mais duas terem sido chamadas, um novo caixa se juntou aos dois. Fiquei feliz, pois pensei, agora vai ser mais rápido. Para minha surpresa, o caixa que chegou, começou a conversar com os outros dois, passando a chamar a atenção deles para o que aparecia no seu monitor. Resultado: em vez de acelerar, atrasou ainda mais o atendimento. Outro ponto que chamou a atenção foi o do intervalo entre o atendimento de uma pessoa para outra. O caixa esperava mais tempo para chamar um novo número do que realizando o atendimento. E tudo com muita tranquilidade, afinal de contas o atendimento vai até às 16 horas, não é mesmo! Descaso puro, falta de respeito para com as pessoas, que os bancos chamam de clientes. Meus 40 minutos foram embora e ainda falavam 10 pessoas na minha frente para serem atendidas. Conclusão: não consegui realizar o pagamento que precisava fazer. Creio que isso não acontece somente comigo, no papel de cliente. Como não gostei do tratamento, a minha reflexão foi de analisar como estou procedendo com os outros. Será que estou agindo da mesma forma, mesmo que eu ache justificativas para minhas ações? Estou fazendo como esses caixas concursados que têm estabilidade no seu emprego e que podem atender as pessoas de qualquer maneira? Apesar de a situação ser desagradável, é sempre muito fácil “atirar as pedras”. Não podemos esquecer que nossos telhados são de vidro. Mais uma vez me lembro dos versículos apresentados pelo apóstolo Paulo em suas cartas aos Efésios e aos Colossenses: “Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens” (Efésios 6.7); e “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. (Colossenses 3.23-24). Jesus nos ensina a não pagarmos na mesma moeda, principalmente se for uma “má” moeda. Servir é o foco. O próprio Jesus declarou assim: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.45). No caso dele, além do serviço, houve o propósito de nos resgatar. Digo “trazer para o time”. Suas ações estão trazendo as pessoas para o seu time, seja qual for a sua definição para time? Somar e adicionar são sinônimos desse tipo de ação. Outra palavra de Jesus: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Lucas 11.23 e Mateus 12.30). Você se considera estabilizado, não precisando mais se relacionar bem com as pessoas? Creio que a vida é feita de relacionamentos constantes. Se deixarmos de nos relacionar, de interagir com as pessoas, deixamos de viver. Há um ditado popular que diz assim: “Renovar ou morrer; vamos renovar”. Considerando morrer como deixar de viver, estando vivos, vamos renovar nosso proceder. Boa semana. Website: www.rjv.com.br  E-mail: rjv@uol.com.br

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Richard José Vasques junho 17, 2012

FAZER DIFERENTE (Richard José Vasques)

No meio empresarial é comum ver as coisas mudando constantemente. É também comum nos colocarmos na posição de que não devemos mudar, pois as coisas sempre foram feitas assim e assim deveriam continuar. Devido ao avanço da tecnologia, as coisas têm tomado direções inesperadas. Tudo está acontecendo muito rapidamente. Por exemplo, no tocante à comunicação, você faz tudo usando um aparelho de telefone celular: envia mensagens e textos, recebe o que precisa em tempo real, e até fala com outra pessoa (inclusive imagem, se desejar). Isso muda a forma de agir, requer maior velocidade de raciocínio, na forma de agir. Não dá pra ser assim em todos os sentidos, por isso é importante focar no que você quer fazer, para fazer muito bem feito e se aperfeiçoar naquilo, olhando as tendências, olhando para o mercado. Digo isso porque como trabalhadores, precisamos estar sempre prontos para servir melhor, e isso muitas vezes requer aprimoramentos e atualizações. Caso você não esteja “ligado”, poderá ser surpreendido com a falta de pedidos ou de contratos de trabalho. Simples assim e complicado assim. Podemos dizer que não deveria ser assim, mas é. Um exemplo que sempre vem à minha mente, quando penso em mudança “radical” é o da Olivetti. Essa foi uma das maiores empresas que fabricavam máquinas de escrever (de datilografar) no Brasil. Quem já esteve no Shopping Continental na cidade de Guarulhos, fez uma “visita” à antiga Olivetti. Dê uma caminhada por lá e veja o tamanho daquilo. Eram as instalações da empresa. Imagine a quantidade de máquinas de escrever que era produzida naquele espaço. Com a chegada do computador de forma mais acessível à população, a Olivetti simplesmente deixou de existir. Quem iria imaginar ou considerar que isso pudesse acontecer? Quantas pessoas ficaram sem emprego? Isso tem se repetido em diversos locais com diversas empresas ao longo do tempo. A própria IBM, que foi uma potência mundial no segmento de computadores também teve grande impacto em sua trajetória, e teve de “se reinventar”. Com certeza você tem outros exemplos para acrescentar aqui, provavelmente bem próximos de você. A mensagem é que precisamos estar “ligados” e prontos para novas “aventuras”. Nem sempre queremos isso. Eu mesmo sou do tipo que não se mexe em time que está ganhando. Está tudo indo bem? Mantenha o ritmo. Note bem: em time que está ganhando (não podemos esquecer que precisamos melhorar sempre a forma de fazer as coisas). Quando as coisas começam a sinalizar obstáculos, queda de rendimento, esquecimento, é preciso começar a buscar novas alternativas. Isso não é uma coisa tão simples, fácil e rápida. Pode levar tempo pra se “reerguer” ou para fazer o seu barco mudar de rumo. O que precisamos estar olhando? Para onde olhar? O que buscar? Questionar sempre. Geralmente não temos “tempo” para isso. Dizemos: “Tenho de trabalhar, como vou ficar pensando em algo diferente para fazer, ou como fazer o que faço de forma diferente? Não posso me dar ao luxo de fazer isso, pois isso requer o tempo que eu não tenho.” Muito bem, e quando acontecer o pior? Bom, aí teremos todo o tempo do mundo, não é mesmo! Grande desafio para nós: não nos acomodarmos. O estado de conforto é muito bom, mas pode nos surpreender. Existem pessoas que ao se depararem com a nova realidade não saberão o que fazer. Muitos até decidem dar fim à sua vida. Proatividade e reatividade. Conceitos sempre enfatizados na gestão moderna. Temos a tendência de ser reativos. Já ouviu aquela frase: “faço tudo e mais alguma coisa, de acordo com a demanda?”, ou “havendo demanda a gente faz e acontece?”. O que é isso em sua opinião? Reação. Já dizia Isaac Newton em uma das suas leis: “Para toda ação há uma reação.” Não houve ação, não haverá reação. O desafio é ser proativo. Pensar à frente, agir antes que algo aconteça. Para isso é preciso estar questionando sempre. Gosto de fazer analogias com o jogo de xadrez. Apesar de nunca tê-lo jogado bem, consegui captar a essência do jogo. Você deve “enxergar” muitas jogadas à frente antes de mover uma pedra. É um exercício interessante, faz com que você desenvolva o hábito de olhar adiante, de considerar o que pode vir pela frente. Mesmo com o conceito em prática ainda fazemos coisas erradas, pois não é possível “isolar” todas as possibilidades. Se agindo proativamente nós já enfrentamos situações adversas, imagine se só tomarmos certas ações de forma reativa, quando nos depararmos realmente com alguma situação inusitada? Haja tempo para tudo. Cá estamos nós falando dele novamente. Lembre-se: tempo é prioridade. O que é importante pra você? Para isso você vai “achar” tempo, creia nisso. Então eleja suas prioridades e mãos à obra. Vai aprender a jogar xadrez? Muito bom. Eu também preciso jogar mais. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques junho 9, 2012

A VIDA NÃO ACABA AQUI (Richard José Vasques)

Quando enfrentamos algumas situações adversas, nossa tendência é a de sempre acharmos que não há mais solução. Esquecemos que as tempestades passam. Há um ditado que diz assim: “depois da tempestade vem a bonança.” O rei Davi disse assim: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. (Salmo 30.5b). Eugene Peterson traduziu assim esse versículo em A Mensagem: “As noites em que seus olhos choram abrem caminho para dias de risadas”. Conclusão: nada é definitivo, mas em nossa mente isso parece não ser real. Se algo vai muito bem, pensamos que irá continuar sempre muito bem. Se algo vai mal, pensamos que nunca vai melhorar. Às vezes lutamos anos após anos e não vemos melhoras. No caso de as coisas não estarem indo bem, nosso desejo é que melhorem rapidamente. Não gostamos de ficar sofrendo. Não devemos nos esquecer, que em muitos casos, esse sofrimento foi provocado por nós mesmos. “Demos passos maiores que nossas pernas” e agora “estamos pagando o preço”. Creio que irá haver aprendizado nisso. Por outro lado não devemos pensar que não se deve arriscar, afinal de contas como fica o meu sonho? Você tem um sonho? Qual é o seu sonho? Está focado nele? Suas ações estão contribuindo para você realizá-lo? Muitas vezes “a vida nos leva onde não esperávamos”, mas se você observar bem, de forma geral, é preciso estar preparado para usufruir esse novo momento. Ontem assisti a uma entrevista com Steve Morse, um dos maiores guitarristas que o mundo já conheceu. Ele hoje toca com a banda Deep Purple (essa é da minha época). Parêntesis do Richard: para minha surpresa ele é filho de pastor. O cara queria ser engenheiro e de repente optou pela música. Fez faculdade de música, estudou eletrônica para entender o funcionamento e a combinação dos captadores que poderia usar em sua guitarra e como ela pode ser mais bem utilizada em conjunto com os diversos tipos de amplificadores. Chegou a entender o que acontece com a onda de saída do amplificador quando ele usa determinada combinação de captadores, levando à produção de sons mais distorcidos, harmônicos ou puros. Podemos dizer assim: “coisa de louco”. Podemos também dizer isso de forma diferente: Preparo e conhecimento para agir. Não podemos também esquecer que para chegar nesse nível, além de muito estudo é preciso muito trabalho, “porque da multidão de trabalhos vem os sonhos.” (Eclesiastes 5.3a). Podemos dizer que focando no trabalho, naquilo que estamos realizando, passamos a ter ideias de outras coisas que podemos realizar, ou de novas formas de fazer aquilo que estamos fazendo. Outra palavra que me vem à mente é dedicação. Ela nos conduz à disciplina. Você só se dedicará a algo se tiver disciplina. Disciplina está diretamente relacionada à prioridade. Você vai se disciplinar para fazer aquilo que julgar importante. Enquanto você não considerar a sua saúde importante, você não irá se disciplinar para fazer os exercícios que precisa fazer, para ajustar o seu cardápio, e por aí vai. Em vez de ficarmos murmurando e achando que somos coitadinhos, temos de arregaçar as mangas e trabalhar. Muitas vezes questionamos: “mas o que eu devo fazer?”. “Tenho tentado e não tenho conseguido!”. Precisamos dar “tiros certos” e nem sempre isso é fácil. Além de treinar, Tiago diz que precisamos pedir “sabedoria a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade.” Diz também que precisamos “pedir com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.” (Tiago 1.5-6). Agir, buscar direção, acreditar, fazer o seu melhor, trabalhar bastante e obter resultados. Muitas vezes temos de abrir mão de uma situação ideal para poder estar trabalhando, praticando nossas habilidades. Dias melhores virão. Mas quando tudo estiver muito bem, não devemos pensar que vamos ficar assim eternamente ou por aqui eternamente. Surpresas adversas podem também nos visitar. Apesar de imaginarmos que isso é pouco provável, é muito mais comum do que podemos imaginar. É por isso que o apóstolo Paulo chama a nossa atenção para o seguinte: “mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.” (Colossenses 3.2). Jesus também falou sobre isso quando disse: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mateus 6.19-21). Compartilhe o que você tem: recursos materiais, conhecimento. Não retenha, pois a vida não acaba aqui. Onde está o seu coração? Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques junho 3, 2012

QUAL É A IDADE-LIMITE PARA SE VIVER A VIDA? (Richard José Vasques)

Geralmente pensamos que pessoas de idades mais avançadas já viveram a sua vida e que agora é a nossa vez, ou que elas não têm mais direito de fazer certas coisas. Dizemos, por exemplo, isso não é coisa que se faça nessa idade, isso é pra jovem. O que é ser jovem? É só ter idade inferior? Já disseram que o que importa é o espírito. Até já ouvimos: “sou idoso, mas jovem de espírito”. Pode ser até meio complicado explicar isso, mas o estado de espírito, como você encara a vida, as oportunidades e dificuldades, podem ser características de jovens. Mas será que os jovens de idade realmente fazem isso? Encaram a vida com vigor querendo viver cada momento dela? Parece que não é isso que temos visto em nossos dias. De forma geral os valores estão trocados. O foco no fútil continua como na nossa época. Tem coisa que não muda em sua essência; muda de “figura”, mas continua sendo igual. Então algo que fizemos no passado, nossos filhos fazem de forma diferente no presente, e sabemos que continuarão sendo assim, ou pior, no futuro. Coisas da vida. Mesmo assim não podemos nos conformar com isso. O apóstolo Paulo fez o seguinte alerta: “Não se amoldem ao padrão desse mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2). Ele quer o melhor para nós. Aqui o foco é a nossa postura em qualquer momento. Focar no padrão de Deus, não no padrão do mundo. Jesus disse: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou.” (João 17.14). Já traduziram isso dizendo que somos peregrinos aqui. Então, se estamos de passagem, por que não usufruir esse tempo aqui da melhor maneira possível, e essa possibilidade não se estender a todas as idades? Existem situações com algumas pessoas que nunca dão certo, e elas continuam tentando. Pelo nosso olhar talvez venhamos a dizer: “vai errar de novo!”, “devia parar com isso”, “já não tem mais idade para isso”. No fundo poderemos estar dizendo: “você já não tem mais idade para ser feliz, para viver a vida de forma simples, como deveria ser.” Quem somos nós para tal julgamento ou conclusão? A vida é para ser vivida, e bem vivida. Infelizmente nem sempre é assim, passamos por lutas, dificuldades, aborrecimentos, desencontros, e isso tudo é para que aprendamos mais um pouco. Gonzaguinha disse que precisamos ser eternos aprendizes. Nos atuais conceitos de gestão enfatizamos a melhoria contínua, organizações e pessoas que aprendem, ou que continuam aprendendo (conceitos não tão atuais assim). O ciclo da vida é dinâmico, como o ciclo da gestão organizacional. Existem pensadores considerando as organizações como elementos vivos, organismos vivos, o que está correto. Vivos, vida. Mais uma vez lembro Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância.” Outra versão diz assim: “Eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente.” (João 10.10). Está vivo? Então é preciso viver a vida. Sem limitações, mas dentro de padrões que o ajudem a vivê-la de forma plena. E você sabe o que lhe prejudica, o que não permite que você a viva abundantemente? O que é preciso agregar à sua vida para que ela seja melhor? O que é preciso descartar para que ela seja melhor? Para isso não há idade. Existem coisas que nos sobrecarregam de forma desnecessária. Às vezes assumimos compromissos e mais compromissos e não conseguimos cumpri-los. É preciso filtrar e focar na direção que queremos seguir. Vida simples, mas rica em suas realizações. Qual é o seu foco? O apóstolo Paulo narra uma viagem que ele fez da Ásia para Roma em torno do ano 60 A.D., passaram por forte tempestade e o navio em que estavam ia naufragar. Uma das ações imediatas para evitar o naufrágio foi lançar ao mar, a carga do navio (Atos 27). Retirar do navio aquilo que não era importante naquele momento. O que você precisa retirar imediatamente da sua vida para não naufragar? Pensando agora no sentido contrário: o que você precisa trazer para a sua vida para que ela seja melhor, para que você caminhe na direção da vida plena, da vida em abundância? É aí que precisamos nos colocar no lugar dos outros e entender as suas tentativas, pois eles também têm o direito de viver, independente da sua idade; têm o direito de experimentar e de se sentirem melhor. Exemplo: uma pessoa que se casou várias vezes e não deu certo. Resolve se casar de novo tentando construir a família dos seus sonhos. Essa pessoa tem certa idade, não é “tão jovem”, mas mesmo assim resolve tentar novamente. Uns a chamam de louca, outras de corajosa. E você, como a chamaria? E se fosse você, como seria? Nessa semana, assisti com meu filho a um filme chamado “Cartas para Julieta”, onde uma senhora encontra o seu amor, 50 anos após ter fugido dele por causa dos seus pais. E a vida começou novamente. Uns dizem que a vida começa aos 40, outros aos 50. Na verdade penso que a vida deve estar sempre sendo vivida, renovada. Viva a sua vida. Acrescente e retire o que for necessário. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques maio 30, 2012

SER RESPONSÁVEL (Richard José Vasques)

Como o uso da expressão “Ser Humano” pode ter dois significados: o próprio ser em si e outro o de ter características humanísticas, o “Ser Responsável” também pode nos levar a pensar em dois significados: o de uma pessoa responsável e outro de apresentar ações que caracterizem responsabilidade, evidenciando que a pessoa tem responsabilidade, que é responsável. Vamos então pensar no que pode estar relacionado com responsabilidade. O que é para você irresponsabilidade? “Estado de quem não é responsável por seus atos; falta de responsabilidade” (Dicionário Online de Português). Geralmente a irresponsabilidade acarreta situações negativas, como por exemplo: acidentes no trânsito (pessoa dirigindo alcoolizada) ou no trabalho. O mesmo ocorre em todas as nossas ações e atitudes do dia a dia. Se não assumimos e realizamos aquilo que está sob a nossa responsabilidade, algo negativo acontecerá, ou alguém será impactado negativamente. Pense na realização de um projeto, onde as etapas e responsabilidades estão claramente definidas. Se as pessoas envolvidas não realizarem a sua parte; aquilo que está sob a sua responsabilidade, poderemos ter duas situações: prejuízo quanto ao andamento do projeto, ou alguém ser sobrecarregado para “não deixar a peteca cair”. De qualquer forma haverá um impacto negativo. Então a responsabilidade também está relacionada com compromisso, com honrar com o que lhe compete. Coisa não muito comum na atualidade. É muito mais fácil deixar de lado e sobrecarregar outras pessoas do que procurar cumprir com a nossa parte. Com certeza se você for conversar com as pessoas que não realizaram a sua parte no projeto elas lhe dirão que, infelizmente não tiveram “tempo” para cumprir com o que se esperava delas. Realmente a gestão do tempo é algo que complica o nosso cotidiano. Sempre ouvimos falar sobre isso, mas não tomamos nenhuma atitude para melhorar. Uma frase que aprendi quando ministrei um treinamento sobre Gestão do Tempo foi a seguinte: “se algo não nos interessa, não desperta qualquer interesse em nós, a nossa tendência é dizer que não temos tempo para isso”. Então vemos aqui também a questão da prioridade. O que é prioridade para nós? O que nos interessa? Com isso eu terei compromisso, com o restante provavelmente não. Mas e o andamento do projeto? Vai parar porque eu não me comprometo com ele ou não tenho por ele o devido interesse? O que fazer? Sair do barco? Às vezes é muito cômodo ficar no barco, sem qualquer tipo de compromisso, dizendo que ele é muito legal e com isso não se indispor com ninguém, passando a responsabilidade para outros, do que cair fora dele. A responsabilidade contribui para o sucesso, ao passo que a irresponsabilidade para o fracasso. Pode ser que sempre tenhamos alguém para nos socorrer, mas pode ser que um dia esse alguém não esteja por perto. Que resultados estamos querendo alcançar, inclusive com relação ao nosso desempenho, à nossa contribuição para o todo? Momento de meditação.  Vale a pena refletir sobre isso e ver como está o meu nível ou índice de responsabilidade e de contribuição. Planejar é preciso, mas o planejamento não deve ser algo rígido. Ele é um direcionador. Você precisa estar atento para fazer os ajustes necessários que não causem grandes impactos negativos no que havia sido planejado ou pactuado. Muitas vezes você terá de priorizar outras atividades, deixando algumas momentaneamente de lado. Um exemplo real que acabou de acontecer comigo: “estabeleci a meta de escrever um artigo por semana e não consegui cumpri-la na semana passada, devido ao acúmulo de atividades e à necessidade de rever prioridades devido aos compromissos assumidos.” Hoje essas atividades estão todas bem encaminhadas e pude voltar à escrita. Foi necessário realizar algumas correções de rumo. Isso é natural, apesar de não ser o ideal, mas precisamos estar atentos e sermos flexíveis em relação àquilo que se apresenta diante de nós. É preciso deixar de lado a “Síndrome de Grabiela”: “Eu nasci assim, eu sou mesmo assim, eu faço assim e acabou, pois eu sou a Gabriela, sempre Gabriela.” Até quando poderemos agir assim, impactando negativamente nossos projetos, ou os projetos nos quais estamos envolvidos e outras pessoas? Sempre é tempo de fazer certo e cada vez melhor como dizia o professor Philip Crosby. Mais um desafio para nós. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques maio 19, 2012

QUAL É O SEU LIMITE? (Richard José Vasques)

O que é limite? Temos vários sentidos para essa palavra. Pode ser entendido como liberdade: “a minha acaba quando a sua começa”; como fronteira (cidades, estados, países); como um conceito matemático; como capacidade de não reagir, e por aí vai. Alguém já disse que o céu é o limite. Com certeza você acrescentará outros conceitos relativos a essa pequena palavra. Atualmente, no mundo corporativo, fala-se em resiliência, que é a capacidade, ou o limite, de resistir a pressões. Até onde resistimos às pressões. É nesse ponto que quero ficar nesse artigo, na nossa capacidade de resistirmos às pressões que passamos nos nossos dias. Sem dúvida elas são cada vez maiores. O nível de exigência em todos os sentidos cresce a cada dia e precisamos nos adaptar a eles. Sempre pensamos que temos de nos esforçar mais, de correr mais, de fazer mais, de nos dedicarmos mais. Sempre mais, mais, mais. Nunca pensamos em desaceleração, em fazer menos, ou até mesmo em pensarmos no conceito básico da produtividade, que é fazer mais com menos. Parece um contrassenso, mas é isso mesmo. Alguém até já falou na Filosofia do Ócio, quando você se ajusta para ficar algum tempo sem fazer nada. Dá pra pensar nisso? Traduzindo: ficar à toa por algum tempo. Na Palavra de Deus vemos que o Senhor deu orientações aos israelitas para plantarem numa mesma terra durante seis anos e a deixarem descansando durante o sétimo ano (Levítico 25.1-7). Os judeus chamam esse período de Shemitá (o descanso da terra a cada sete anos). Vemos aqui que até a terra precisa de descanso. Se nós a saturarmos, ela deixa de produzir, todos os sais minerais e vitaminas são dela extraídos. Porisso que vemos o uso de adubos, com o intuito de novamente fortalecer a terra, a fim de que ela continue produzindo como antes. Cada vez mais. No caso do homem, Deus sugere que também tenhamos um dia de descanso por semana. Semelhantemente a terra, trabalhe seis e descanse um, é o mesmo conceito (Exôdo 20.8-10). Os judeus chamam esse dia de descanso do homem de Shabat. Mas nós tendemos a não parar, a acharmos que somos super-homens. Em gestão nós falamos sobre proatividade, que é a capacidade de pensarmos e agirmos antecipadamente, evitando resultados indesejados. Se não formos proativos com nossas vidas, com certeza esses resultados indesejados aparecerão. Precisamos nos lembrar que temos um limite. Há também o limite para a explosão. Até onde nos poderão “cutucar” que ficaremos quietos, como Jesus disse: “Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado.” (Mateus 5.39-42). Creio que foi daqui que aprendemos a dizer para não resistirmos no caso de sermos assaltados pelos “perversos”. Mas também há a situação em que temos nossos próprios princípios, conceitos, entendimentos, e que se algo sai fora disso, discordamos. Discordar, de forma amistosa é sadio, pois no meio dos conselhos reina a sabedoria (Provérbios 24.6). Autocontrole significa termos controle sobre nós mesmos. Coisa difícil. Além de prática precisamos entender que não conseguimos isso por nós mesmos. Nossa tendência natural é de explosão, é de ser do contra. O Apóstolo Paulo chamou isso de domínio próprio, que é um dos resultados do fruto do Espírito. Ele disse assim: “mas o fruto do Espírito (de Deus, ou do Espírito Santo) é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23). Quanta coisa boa, ou melhor, só coisa boa. Imagine todos nós agindo assim. Tudo seria diferente. Para tentarmos nos aproximar disso precisamos convidar o Espírito Santo de Deus para estar conosco. Aqueles que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas, recebem o Espírito Santo, que passa a neles habitar. Sintonizados com Deus podemos ter nossos limites ampliados, em todos os sentidos. Lembrei-me agora de Jabez, que orou assim ao Deus de Israel: “Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”; e Deus atendeu ao seu pedido. (1 Crônicas 4.10). A coisa é tão séria que até um livro best-seller mundial foi escrito para explicar essa pequena oração (mais de 8 milhões de exemplares vendidos só nos EUA). O título do livro é “A Oração de Jabez”, de Bruce Wilkinson (www.mundocristao.com.br). Vale a pena adquiri-lo e lê-lo. Para os que gostam de gestão organizacional, a Editora Mundo Cristão diz que esse livro reúne Visão, Missão e Valores. Amplie seus limites com Jesus. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques maio 4, 2012

FIRMEZA (Richard José Vasques)

Às vezes realizamos em nossa casa, o que chamamos de encontro do nosso grupo familiar. Grupo que se reúne semanalmente para compartilhar experiências, estudar a Palavra de Deus e orar. Devo também dizer que sempre os finais desses encontros são verdadeiras festas com comes e bebes, e um momento para comunhão muito gostoso. Sempre nos renovamos quando participamos desses encontros, mesmo após uma semana de trabalho, trânsito, dificuldades, problemas, e por aí vai. É como se fosse um oásis ou um bálsamo nas nossas vidas. Quem ainda não experimentou deve experimentar. Num desses encontros em nossa casa, cantamos algumas músicas de louvor e adoração a Deus e uma de nossas vizinhas do andar de cima ouviu. Na semana seguinte ela encontrou com a minha esposa e disse ter ouvido os cânticos e que se arrependeu de não ter ido até nossa casa para participar. Minha esposa disse que ela deveria ter vindo e que tivéssemos outro encontro iria avisá-la para que participasse. No mês seguinte estávamos nos reunindo novamente em nossa casa. Minha esposa foi até o apartamento daquela senhora e a convidou para estar conosco. Nossa vizinha disse que infelizmente não poderia ir àquela reunião, pois tinha que ficar com o seu marido que vive na cama, paralisado. Como não havia ninguém para ficar com ele, ela não poderia sair de casa. A frase que me impactou foi a seguinte: “eu não posso deixá-lo sozinho, tenho que ficar com ele e cuidar dele; cuidar do meu marido.” Enfrentar a realidade com amor, esse foi o exemplo que ela me passou, mesmo sem eu ter estado com ela. Passados alguns dias, ao entrar no elevador, encontrei-me com essa senhora. Ela repetiu que não pode estar na reunião por causa do seu marido. Nessa oportunidade lhe perguntei o que o marido dela tinha. Cirurgião dentista e militar atuante teve um problema de visão (olhos), que o impediu de trabalhar. O desgosto por não poder mais atuar o levou a ter uma paralisação e a não andar mais. Há dez anos está na cama, totalmente paralisado. Interessante é que ela me contou isso com muita tranquilidade e naturalidade, demonstrando firmeza que eu ainda não havia visto numa pessoa. Totalmente em paz estava aquela senhora, apesar dessa “tempestade” continuada em sua vida. Lembrei-me de uma daquelas promessas que fazemos ao nosso cônjuge no dia do casamento: “contigo na saúde e na doença.” Talvez seja fácil de falar, mas com certeza difícil de viver se não houver amor verdadeiro. No caso dela percebe-se esse amor pelo seu esposo que se encontra no leito, paralisado, há dez anos. Disse a ela que gostaria de realizar a nossa reunião na casa dela, quando houvesse essa possibilidade, pois assim ela poderia participar e o seu marido também. Passados mais alguns dias, a encontro novamente no portão de entrada do nosso prédio, e ela está ao lado de um táxi próprio para transportar pessoas com deficiências físicas. Quando me viu, ela disse: “ele está ali, estamos indo para o hospital para uma avaliação e renovação do benefício dele.” Pude vê-lo de costas, pois estava numa cadeira de rodas que estava sendo fixada no interior do táxi. Ela estava totalmente alegre. Não a vi olhando para aquela situação como algo desconfortável. Não. Ela continuava alegre, animada, indo à luta resolver o que precisa ser resolvido. Posso dizer que tive uma aula prática. Crer que Deus nos ajuda em todos os momentos é fundamental para encararmos qualquer tipo de situação. “Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei.” (Isaías 41.13). Tem um trecho do hino “Se teu coração estiver em paz” que diz assim: “fica o sol mais brilhante após o temporal. A esperança não percas, tudo vencerás; fugirão as tristezas se tiveres paz. Se teu coração estiver em paz, bem feliz e alegre a vida passarás, verás que um arco-íris cada nuvem traz.” Realmente. Tente observar isso na natureza. Outra coisa que precisamos aprender a fazer é convidar o Espírito Santo de Deus, o Consolador, para nos ajudar em todos os momentos de nossas vidas, nos bons e nos ruins. O Pr. Roberto, numa de suas mensagens disse a seguinte frase: “precisamos convidar o Espírito Santo para brincar conosco.” Isso quer dizer comunhão, relacionamento. Geralmente não fazemos isso, falamos de Deus e de Jesus (Filho) e nos esquecemos do Espírito Santo que está conosco em todos os momentos, e do qual nosso corpo é o templo (1 Coríntios 6.19). Ao partir Jesus disse que nos enviaria o Consolador. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse. Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou.” (João 14.26-27). Paz e direção do Espírito Santo para enfrentarmos todas as nossas dificuldades e desafios diários. “O Sol fica mais brilhante após o temporal.” Vamos encarar com fé e firmeza os nossos desafios e dificuldades. Se precisar de apoio já sabe onde buscar. Boa semana.  E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques maio 1, 2012

HOMENAGEM (Richard José Vasques)

Estava trabalhando em Belo Horizonte quando recebi uma ligação telefônica de minha mãe me comunicando que ela acabara de receber um convite oficial da Câmara Municipal de Guaratinguetá, minha terra natal no Estado de São Paulo, para comparecer a uma homenagem a algumas mulheres, concernente ao Dia Internacional da Mulher. A homenagem iria acontecer no dia 19/04/12. Fui convidado para a cerimônia, juntamente com a minha família. Minha mãe estava surpresa, alegre e empolgada com a notícia.  Eu particularmente fiquei muito contente com isso, e desejei em meu coração, estar presente para prestigiá-la, pois não é toda hora que isso acontece. Olhando para a minha agenda e para os compromissos já assumidos, não conseguia ver possibilidade de estar presente. Outro fator que dificultava a minha análise era o fato de eu não ter um veículo à minha disposição. É claro que conseguimos nos locomover de ônibus, mas os horários apertados e os compromissos não permitiam fazer uso dessa opção. Mesmo assim planejei ir de ônibus. Faltavam ainda alguns ajustes nos compromissos já assumidos. A partir da ligação da minha mãe comecei a orar para que Deus me ajudasse a estar lá, eu realmente queria estar junto de minha mãe nesse momento importante para ela e para nós também. Trabalhei a semana toda em Belo Horizonte, chegando ao Rio na 6ª feira à noite. A homenagem seria na próxima 5ª feira. Ao chegar à minha casa perto das 23 horas, encontrei um recado em minha secretária eletrônica. Era o meu concunhado lembrando que iria viajar no sábado de manhã e que havia combinado com minha esposa que eu iria deixá-los no aeroporto e ficar com o carro na próxima semana, pois o seu retorno ao Rio seria somente no sábado seguinte. O recado na secretária era para eu ligar para ele quando eu chegasse independente do horário. Assim fiz e confirmamos o que havia sido combinado. Comentei com minha esposa esse fato e disse a ela que deixaríamos o carro na garagem durante toda a semana, pois não tínhamos nenhuma necessidade de uso de veículo na próxima semana. Eu simplesmente não havia “me ligado” na benção que já estava colocada em minhas mãos. Deus já havia preparado a forma de eu ir até Guaratinguetá prestigiar a minha mãe e eu não havia enxergado isso. De repente “a ficha caiu”. Glórias a Deus. Comecei a meditar em como Deus age antes mesmo de nós colocarmos alguma coisa diante dele. Quando eu comecei a orar pela possibilidade de ir até Guará na semana anterior, tudo já estava preparado para eu ter o carro à minha disposição, e eu não tinha percebido isso. Com essa benção deflagrada, combinei nossa ida com minha esposa e filho. No trabalho ajustei minha agenda de forma a poder trabalhar somente na manhã do dia 19. Tudo certo, chegamos bem, a mãe ficou contente, assistimos toda a cerimônia e voltamos para o Rio. Missão cumprida. Fizemos um pequeno sacrifício para estarmos lá nesse importante momento. Minha mãe ainda fez uma observação: “quando a gente quer estar presente, Deus nos ajuda”. Lembrei-me de uma frase que citei num curso que ministrei sobre Administração do Tempo: “se você não quer você não prioriza; você diz que não dá; que não vai ser possível, ou melhor, que é impossível.” Com base nessa frase, concluímos que é preciso desejar primeiro. Nossas prioridades estão diretamente relacionadas aos nossos desejos, e devemos colocá-los diante de Deus. Em relação à homenagem lembrei-me do que disse o Apóstolo Paulo: “Dêem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo, se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13.7). Onze mulheres foram honradas naquela noite, e a minha mãe estava lá. Muito legal. Ela também ficou muito contente. Minha mãe sempre foi uma pessoa muito correta, trabalhadora, dedicada e guerreira. Lutou sempre para cuidar dos seus filhos. Isso também está alinhado com o que diz a Palavra de Deus: “Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém.” (1 Tessalonicences 4.11-12). Dependam somente do Senhor. Assim fiz e ele me possibilitou estar lá. “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” (1 Tessalonicences 5.16-18). É isso: colocar diante de Deus, orar continuamente, esperar no Senhor, se alegrar sempre, e dar graças por tudo. Exercício a ser praticado. Boa semana.  E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques abril 23, 2012
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