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Bíblia Prazer da Palavra

Autor: Richard José Vasques

Richard José Vasques

Richard José Vasques

Engenheiro Civil (1982), Certified Quality Engineer pela American Society for Quality (1988). Atua na área da qualidade desde 1983. Consultor em qualidade e gestão organizacional com foco na excelência do desempenho. Sócio-Diretor da RJV Consultoria em Qualidade Ltda., pela qual ministra consultorias e treinamentos. Especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) onde atua desde 1992 como Avaliador Líder, Instrutor (ministra cursos do Modelo de Excelência em Gestão - MEG, da FNQ) e Consultor em Projetos. Professor em cursos de extensão e de pós-graduação (PUC-RIO, UCAM, Faculdade SENAI e UNIP) em qualidade, sistemas de gestão (ISO 9001), planejamento estratégico, processos e gestão pela excelência. Docente Internacional do Haggai International nos Tópicos: “Personal Vision, Personal Mission, Goals and Action Plans”, tendo atuado no Brasil (2005 a 2014), Singapore (2008), Maui - Hawaii (2010 e 2019) e online no treinamento Virtual Haggai Leader Experience (VHLE) em 2021 e 2022. Membro e Diácono da Igreja Batista Itacuruçá. Membro do Campo Rio-Tijuca e Representante da 11ª Região de Os Gideões Internacionais no Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo).

POR QUE JESUS ESTEVE ENTRE NÓS? (Richard José Vasques)

Culto de domingo à noite, reflexão sobre a ressurreição de Jesus. Muitos querem provar que isso não aconteceu. Alguns que tentaram fazê-lo, geralmente ateus, acabaram se tornando cristãos. As Escrituras mostram que esse fato não foi uma alucinação, pois Jesus apareceu para mais de 500 pessoas após ter ressuscitado e aqui permaneceu por mais 40 dias após esse fato. Pode haver alucinação coletiva? Após aparecer para essas pessoas e para os seus discípulos, ele voltou para o Pai. Nesse momento me surgiu o título desse artigo: Se Ele veio para voltar, por que esteve entre nós? Qual a razão? Em nossos estudos mais recentes na Escola Bíblica Dominical temos usado muito a pergunta “para que?”, em vez de “por quê?” Fatos relacionados à ressurreição de Jesus estão mencionados nos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João e em algumas cartas do apóstolo Paulo. Nas outras religiões esse fato não aconteceu, por isso dizemos que adoramos a um Deus vivo, e com certeza houve uma razão para Jesus ter vindo estar entre nós. Em vida ele citou que veio para que tivéssemos vida, e vida em abundância (João 10.10b); para que ficássemos com ele para sempre: “Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou, e todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.” (João 6.38,37). Disse ainda: “Na casa de meu Pai há muitos aposentos. Vou preparar-lhes lugar.” (João 14.2). Disse que voltaria à casa do Pai e lá nos prepararia um lugar para ficar perto dele. Jesus veio nos resgatar, passou por aqui para cumprir a vontade do Pai de resgatar as suas criaturas tão preciosas (“contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” – João 1.12). Isso demonstra o amor de Deus por nós, porém ele nos dá o livre arbítrio de escolhermos estar ou não ao seu lado. Enviou Jesus para morrer pelos nossos pecados (nós é que deveríamos estar lá naquela cruz – mesmo assim não quitaríamos os nossos pecados). O que é pecado? Pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus, que nos afasta de Deus. Exemplo: quando você for fazer alguma coisa ou fizer alguma coisa, pergunte o seguinte: “Jesus estaria aqui comigo nessa empreitada?” Cada um sabe o que desagrada a Deus. O exercício é monitorar quando estamos indo bem ou não. Existem momentos que, mesmo sabendo que não estamos indo bem, damos um jeitinho de justificar que não vai fazer mal se eu fizer isso só dessa vez, não é mesmo? Penso que as reflexões são importantes para a nossa vida diária. Com nossas “quedas” aprendemos muito e temos a oportunidade de promovermos uma melhoria em nossa forma de agir. Fazendo assim estaremos praticando o conceito do melhoramento contínuo. Para alguns a ressurreição é algo simples, para outros é algo complexo. Independente da nossa classificação, ela ocorreu, e por causa disso é que o cristianismo existe até hoje. Cremos que se Jesus não tivesse ressuscitado, o cristianismo teria morrido ali com ele, mas a cruz e o túmulo de Jesus estão vazios, ele não está lá, ou melhor, ele não ficou lá, ele ressurgiu como havia dito aos seus discípulos. Nesse artigo, Deus tocou o meu coração para compartilhar isso com vocês, pois mais do que eu, ele considera vocês muito importantes para ele. Eu sou somente um instrumento para levá-los a refletir sobre como está o seu relacionamento com ele. Dr. Haggai, fundador do Instituto Haggai, que existe há mais de 45 anos com a missão de aprimorar as qualidades dos líderes cristãos da Ásia, África e América Latina, contou-nos certa vez o seguinte: “O Dr. Moody, grande pregador do Evangelho, fez algumas conferências na cidade de Chicago na década de 20. Na primeira noite ele não fez o que chamamos de “apelo”. O que é um apelo? No final da sua palavra, o palestrante convida os seus ouvintes a iniciarem um relacionamento mais íntimo com Jesus. Geralmente quem concorda, ou se mostra disposto a isso, se apresenta e a partir daí passa a ter um apoio para entender melhor o que isso significa (mudança de vida). Naquela mesma noite, ocorreu um grande incêndio na cidade e muitas pessoas morreram. Moody ficou muito preocupado, pois muitas delas poderiam não ter tido a oportunidade de iniciar esse relacionamento com Jesus, devido ele não ter feito o convite. A partir daquela experiência ele adotou como parte integrante das suas palestras, a realização do apelo”. Dr. Haggai chama o “apelo” de “appeal for verdict”. Talvez possamos traduzi-lo como “apelo para resposta a um veredicto”. Considerando o veredicto que Jesus esteve aqui para nos resgatar, e que “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não perece, mas tenha a vida eterna” (João 3.16), e também para termos uma vida em abundância aqui, qual é a sua resposta ao convite de Jesus? Ele veio até nós para oficializar esse convite. Boa semana. E-mail   : rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques abril 16, 2012

PARA PENSAR (Richard José Vasques)

“Qual é a coisa mais importante da minha vida?” Há três semanas meu pastor pregou sobre esse tema. Inicialmente, ao tentar responder essa pergunta, me veio à mente a seguinte sequência:  ·  Coisa mais importante: TRABALHO, para:   o    Compartilhar Conhecimento   §  Com Pessoas e com Empresas    o   Obter Recursos – Cumprir Compromissos  §  Em Casa: Sustento, Estudo, Saúde, Social;    §  Com Familiares; e    §  Com o Reino de Deus: Ministério, Missões, Igreja. Você pode não concordar com essa ordem. Pelo menos dei um pontapé inicial, agora você pode partir daqui e elaborar a sua própria sequência. Aí tentei resumir isso em uma frase: “Realizar meu trabalho da maneira que agrade a Deus”, o que está alinhado no mínimo aos seguintes versículos: “Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos homens” (Efésios 6.7); e “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3.23). Mas para realizar um trabalho é preciso ter esse trabalho. E como o trabalho chega até nós? Como o trabalho é conquistado? Eu creio que ele nos é dado por Deus, que ele é um presente de Deus. Bom, se é assim, então a minha sequência está errada. Preciso revê-la. Aí me lembrei desses dois versículos bíblicos: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas (comer, beber, vestir) lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.” (Mateus 6.33-34). Pensando nessa orientação, a minha sequência ficou assim: ·         Buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça: o    “Conquistar” (receber) trabalho (tarefa) para: §  Compartilhar Conhecimento ·    Contribuindo com Pessoas ·    Contribuindo com Empresas §  Obter Recursos para Cumprir Compromissos Assumidos ·    Em Casa: Sustento, Estudo, Saúde, Relacionamento Social; ·     Com Familiares; e ·     Com o Reino de Deus: Ministério, Missões, Igreja. Parece que o exercício ainda continuará. Sugestão: medite nessa sequência, faça seus rabiscos, chegue à sua conclusão. Quero ainda compartilhar um exemplo que também veio à minha mente enquanto pensava nisso. Na verdade nós sempre pensamos que as coisas serão realizadas somente quando estivermos à frente delas, fazendo tudo com nossas próprias forças. O exemplo é de um missionário que obedeceu ao chamado de Deus para trabalhar junto a uma tribo indígena (priorizou isso ao obedecer – Mateus 6.33). Seu grande objetivo passou a ser a tradução do Novo Testamento na língua daquela tribo para lhes ensinar sobre Jesus e sobre o amor de Deus por eles (ele levou muitos anos fazendo isso, mas o seu trabalho foi concluído). A vida dele, de sua esposa e filhos era voltada para a tribo. Pergunta: Como seria a vida das crianças vivendo junto aos indígenas, numa tribo? Que futuro eles iriam ter? Creio que a maioria de nós pensa que não haveria futuro nessa condição, mas o missionário buscou primeiro o Reino de Deus, e a Palavra diz que as demais coisas serão acrescentadas. Mas como, se eles viviam em condições precárias ao nosso olhar? Resumo da história: os três filhos desse casal são professores doutores com formação na Europa e Estados Unidos. Simples doutores tementes a Deus que contribuem com o Seu Reino. Os títulos não lhes subiram à cabeça. Falam outros idiomas, lecionam nas mais importantes universidades e testemunham do amor do Pai. Como? Difícil de entender, mas simples assim. “Não digam, pois, em seu coração: A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza. Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza.” (Deuteronômio 8.17-18). “Pois o Senhor, o seu Deus, os abençoará em toda a sua colheita e em todo o trabalho de suas mãos, e a sua alegria será completa.” (Deuteronômio 16.15b). Boa semana, Deus o abençoe e lhe dê alegria. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques abril 10, 2012

MUDEI DE ENDEREÇO (Richard José Vasques)

Mudança. Dizem que a única certeza que temos é que as mudanças acontecerão. Isso quer dizer que nada permanece no mesmo estado por muito tempo. Aí podemos pensar nas alternativas decorrentes disso: pode-se mudar de pior para melhor ou de melhor para pior. Em ambas as situações é preciso estar preparado, mas nem sempre isso acontece. Mesmo sabendo dessas possibilidades, nunca estamos preparados. Quando é pra melhor podemos ficar até felizes, mesmo que venhamos a voltar para o estado anterior. Quando dava aula num curso de pós-graduação em uma Universidade em São Paulo, uma das minhas alunas quis compartilhar comigo a sua realidade, após uma das nossas aulas. Ela me disse que havia voltado a estudar para obter um emprego melhor e assim sustentar a sua família. Teoricamente isso é normal e ocorre com todo mundo. No caso dela a situação era diferente. Ela é esposa de um antigo presidente de uma poderosa multinacional europeia em atuação no Brasil. Seu marido foi um dos maiores executivos da corporação, com grande prestígio na organização. Foi escolhido para instalar filiais em outros países da América do Sul. Algo que parecia inabalável. O casal tinha três filhos. Moravam numa mansão custeada pela empresa, diversos carros com motoristas, praticamente um para cada um. A família vivia sem qualquer restrição financeira, usufruindo de todos os recursos que julgava necessário. A empresa fornecia tudo sem qualquer questionamento. Esse padrão de vida durou décadas. Quem imaginaria que isso pudesse ser alterado! De repente o presidente foi demitido. Apesar dessa nova situação decidiu manter o mesmo padrão de vida. Resumo: em pouco tempo toda a economia e recursos que eles possuíam foram consumidos. O presidente entrou em profunda depressão, pois não conseguia uma colocação no seu antigo nível. A esposa teve de voltar a trabalhar para obter o mínimo recurso e então sustentar a casa. E continua na luta. O marido totalmente sem ânimo, não consegue ajudar. Dura realidade. Primeira mudança de endereço. Mas o que realmente me motivou escrever esse artigo foi uma notícia que li a semana passada em um jornal aqui no Rio de Janeiro. Creio que poucos de vocês não terão ouvido falar na “Legião Urbana”, grupo musical que fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90, e que tinha Renato Russo à frente. A notícia dizia que o contrabaixista da banda, que foi uma das mais importantes do cenário musical brasileiro, está vivendo nas ruas do Rio há cinco anos. Pelo que percebi a repercussão da notícia não foi muito grande. Como músico, mesmo não estando na ativa como tal, senti muito esse fato em meu coração. Na verdade não lembrava o nome do contrabaixista (o jornal citou o nome dele – Renato Rocha, 50 anos). Pensei: “como pode uma pessoa que esteve no auge da fama, que trabalhou muito, teve muitos recursos em mãos, jogar tudo fora, ficar sem nada e passar a viver na rua?” Humanamente falando é algo impressionante, não dá pra imaginar isso, mas acontece, tanto que está acontecendo. Qual a razão dssa mudança de endereço? Talvez as drogas, que têm destruído muitos dos nossos jovens e adolescentes. Ex-integrantes da Legião Urbana foram procurados e disseram que tentaram ajudá-lo, que o convidaram para trabalhar em estúdio, mas que ele não consegue mais ter o mesmo desempenho de antigamente; não consegue tocar no nível mínimo necessário. Destruição. Como sair dessa? Dois versículos do apóstolo Paulo vêm à minha mente enquanto escrevo: 1.     “Mantenham o pensamento nas coisas de cima, e não nas coisas terrenas.” (Colossenses 3.2). Focar nas coisas que permanecem, não nas temporais, naquelas que vão passar. Por mais recursos materiais que tenhamos, eles vão ficar por aqui quando deixarmos esse mundo. Geralmente nos apegamos muito a elas. Os exemplos dados nos mostram exatamente isso, que os recursos materiais não garantem nada; não retratam aquilo que pensamos. Precisamos deles, mas não podemos nos apegar a eles. 2.     “Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.” (Filipenses 4.11-12). Esse versículo é para nossa meditação. Grande desafio. É para ser assim, mas não é fácil agir assim, concorda comigo? As mudanças de endereço nos aguardam. Peçamos a Deus força e sabedoria para encará-las. Faça isso. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques março 30, 2012

RENDIÇÃO (Richard José Vasques)

Na minha infância assistíamos muitos filmes de cowboy (caubói), farwest (faroeste), mocinho e bandido. Era muito interessante, pois íamos ao cinema assistir capítulos de uma série, e a meninada ficava ansiosa esperando o próximo final de semana, a próxima matinê, a fim de saber o que iria acontecer. Coisas do suspense. Tanto de um lado quanto do outro, quando alguém era capturado, ele precisava se render. Ouvíamos eles dizendo coisas tipo: “mãos ao alto, solte as armas, renda-se, você está preso”. Nos momentos seguintes quem estava preso era libertado pelos seus amigos. Tudo em ritmo de aventura. É claro que nós sempre torcíamos pelos mocinhos, mas a barra era pesada. Aqui a rendição era obrigatória, as pessoas envolvidas tinham de se render para não morrer. Era o reconhecimento da superioridade do adversário. Querendo ou não tinham de ficar submissos a eles. No domingo pela manhã cantamos uma canção, cuja letra tem um trecho que diz assim: “Perto quero estar, junto aos teus pés, pois prazer maior não há que me render e te adorar.” Aqui a rendição é voluntária. Parte do seu desejo de fazer isso, sem qualquer tipo de obrigação. Mais além a letra ainda diz assim: “Te louvarei, não importam as circunstâncias, adorarei, somente a ti, Jesus.” Dá para perceber a diferença. Além de se render você sente o desejo de adorar em qualquer circunstância. É algo voluntário. Outra observação: a adoração e a rendição é somente a uma pessoa: Jesus. Mas dizemos que adoração é devida somente a Deus. Jesus disse: “Eu e pai somos um.” (João 10.30). O Deus dos cristãos é um Deus triuno: Deus Pai (Criador), Deus Filho (Salvador e Senhor), Deus Espírito Santo (Consolador). Então quando se diz: “se render a Jesus”, estamos também dizendo: “se render a Deus”. E de forma espontânea. E isso traz resultados positivos. Veja o que disse o Rei Davi: “Entrega o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência.” (Salmo 37.5 e 7a). Rendição então tem a ver com entrega. Davi ainda diz: “Confie no Senhor em todos os momentos, derrame diante dele o seu coração, pois ele é o nosso refúgio.” (Salmo 62.8). Rendição com confiança, rendição para ter onde se refugiar, se acalmar, se preparar para os próximos passos. Render então é dar um tempo a alguma situação, colocando-se diante de Deus para buscar a direção dele, a fim de agir com consciência e em paz no coração. Faça isso. Dê um tempo pra você. Renda-se a Jesus, derrame-se diante dele, relaxe, converse com ele sobre aquilo que te aflige e ele te dará a paz que excede a todo entendimento. Que possamos sempre dizer assim: “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. Do Senhor vem o livramento. A tua benção está sobre o teu povo.” (Salmo 3.5,8). “Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança.” (Salmo 5.8). Resultados da rendição à pessoa correta. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br   Website:www.rjv.com.br

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Richard José Vasques março 22, 2012

A EXPLOSÃO E SEUS EFEITOS (Richard José Vasques)

Meu irmão e alguns amigos trabalharam em uma indústria de armamento bélico. Certa vez os questionei sobre o sentimento em trabalhar numa organização que produzia armas para destruir instalações, cidades e até mesmo pessoas. A resposta veio imediatamente sem qualquer dúvida: “não fazemos armas para destruição, nossas armas são fabricadas para defesa. Talvez alguém as use de forma errada, mas é preciso estar preparado para se defender no caso de ser atacado”.   Notem que aqui já temos duas palavras fundamentais: ataque e defesa. Vamos falar sobre elas daqui a pouco. A palavra destruição também já apareceu. Creio que aí está o efeito produzido pelas armas. Nos testes que eles faziam com os armamentos produzidos, lembro-me dos realizados com granadas. Quando assistimos a um filme e vemos uma pessoa usando uma granada, focamos no resultado causado pela explosão, talvez imaginando que esse é o maior e o principal efeito desse artefato bélico.   Na verdade o que tem maior efeito são os estilhaços. A análise dos resultados dos testes feitos com granadas inclui a coleta dos estilhaços e o mapeamento das distâncias que eles alcançaram em relação ao centro da explosão e a quantidade encontrada em cada distância do centro. Efeitos que causam mal, que destroem, mesmo que se pense em defesa. No treinamento de liderança avançada que participei em Maui no Havaí em 2004, tive a oportunidade juntamente com meus 50 companheiros de conhecermos um Almirante da Marinha Americana.   Ele não era um Almirante qualquer. Ele respondia por toda a esquadra americana que atua no Oceano Pacífico. Sob o seu comando encontravam-se 200 mil homens, 2000 aviões e 200 navios. Dá pra imaginar o que é isso? Esse homem, preparado, qualificado, sério e comprometido com a sua nação também era cristão. Nosso grupo de 51 participantes representava 28 países e todos queriam fazer perguntas ao Almirante.   Uma das perguntas foi a seguinte: “como cristão, como o senhor se sente quando tem de dar ordem para destruir outras embarcações, localidades e pessoas?” A resposta foi parecida com a que comecei esse texto: “não estamos aqui para atacar, mas caso nossa nação seja ameaçada responderemos à altura. Esse é o meu papel; estou no comando dessa tropa e devo dar as ordens. É claro que não me sinto bem com isso, mas é a minha responsabilidade. Meu país confia em mim. Como vocês, tenho mulher e filhos e tenho de responder a eles também.”   Ações e efeitos. Falamos de explosão, de destruição, de ataque, de defesa e de efeitos. E quando é você quem explode? O que pode acontecer? Existem pessoas que usam a explosão como autodefesa. Atacam as pessoas, explodem, maltratam, apontam o dedo, “colocam na parede” para “se protegerem” e não serem atingidos. Não é delas que quero falar. Existem pessoas que acumulam as pressões, não “descarregam” e acabam tendo certos tipos de doenças, decorrentes das pressões armazenadas.   Outros buscam refúgio no álcool e nas drogas. Parece que esse é o caminho mais curto. Existem também aqueles que vão observando as coisas, percebe que elas não estão corretas, tenta ajudar, mas não vê retorno. Chega um momento, não premeditado, que o limite das coisas não aceitáveis é atingido, e daí a explosão vem. Mas não deveria ter vindo. Era preciso ter se contido e ficado quieto. Isso evitaria certos efeitos em pessoas queridas. Depois do ocorrido não tem mais jeito. Após você jogar uma granada não há como reter os estilhaços. Eles vão se espalhar e atingir diversas pessoas em diferentes direções e distâncias.   Precisamos refletir nisso. Não é fácil não reagir. Se você reage é uma pessoa chata, se você se cala é omisso. O que você quer ser: chato ou omisso? A Palavra de Deus nos diz que “mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” Gálatas 5.22 Veja o último componente desse fruto: domínio próprio. Tenho aprendido que eu sozinho não consigo ter domínio próprio, manter total controle sobre minhas ações e atos. É claro que vamos tentar, mas só o teremos verdadeiramente com a ajuda do Espírito Santo de Deus, pois é dele que vem esse fruto.   A experiência vem pelo aprendizado, pela prática. Aprendemos também nos nossos erros. Nessa semana li a seguinte frase, que me levou à meditação: “atrito e desgaste são necessários para afiar ferramentas e lapidar pedras preciosas.” Pura verdade. Somos testados, afiados e lapidados para sermos melhores seres humanos. Duros testes: imagine você como uma pedra preciosa sendo lapidado; com certeza iria doer; ou como uma ferramenta sendo afiada, também iria doer. É assim na vida. Estamos sempre nessa situação. Percebamos ou não, estamos em treinamento e ajustamento contínuos, nisso precisamos do apoio constante do Pai. Vamos em frente. Boa semana.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques março 14, 2012

COMO ESTÁ A SUA COMUNICAÇÃO? (Richard José Vasques)

Não sei se isso já aconteceu com você. Certo dia pela manhã, saí da cama em torno das 8 horas. Tínhamos um compromisso às 9 horas. Minha esposa também se levantou e começamos e realizar nossas tarefas diárias. Arrumei-me e fiquei esperando-a para irmos juntos ao nosso compromisso. Às 9 horas ela ainda não estava pronta para sair; lembre-se que nós já deveríamos estar no local pactuado. Eu continuei esperando. Em torno das 09h30min ela se dirigiu a mim dizendo que não iria; que era para eu ir sozinho. Fiquei meio atônito e fui só, sem discutir, mas isso me fez pensar sobre os efeitos do processo de comunicação.   Nesse exemplo estou mencionando minha esposa. Com certeza existiram situações nas quais eu agi dessa maneira. Eu poderia ter-lhe perguntado se ela iria demorar; se realmente estava pretendendo ir ao encontro; se eu já poderia ir e ela iria em seguida, etc. Note que existiam várias perguntas que eu poderia ter feito, mas eu não falei nada, nem ela. No momento mais avançado ela se pronunciou. É preciso comunicar. Tenho dito que é preciso falar o óbvio. Muitas vezes a coisa está teoricamente tão clara que consideramos não ser necessário falar nada.   Puro engano. Fale o óbvio. Mesmo que você considere uma colocação desnecessária, fale. Isso evitará discussões e frustrações desnecessárias. Não quero com isso dizer que existam discussões necessárias. No sentido de um debate, troca de opiniões sim; mas discussão no sentido de “atritos”, o ideal é que isso não ocorra. Falta de comunicação ou comunicação ineficaz pode levar a esses tipos negativos de discussão. Comunicar-se bem irá ajudar a não permitir esses desentendimentos.   Muitas vezes falamos uma coisa e a pessoa entende outra. Outras vezes queremos “encurtar” o tempo. Dizemos que iremos chegar num determinado horário, mas na verdade precisaríamos do dobro do tempo para estar lá. Isso é uma forma de fugir da realidade. Hoje, dentro de um ônibus, ouvi uma pessoa dizer ao telefone que chegaria em 30 minutos a determinado local, quando precisava de 1 hora para isso. Após os 30 minutos quem a iria receber nesse local ligou perguntando se ela já havia chegado. Nesse momento a pessoa disse que estava ainda na metade do caminho, mas a outra pessoa já estava lá esperando. Percebe a possibilidade de conflito?   É preciso ser verdadeiro, comunicar-se corretamente, da forma mais clara possível, a fim de evitar interpretações indevidas e frustrações. A regra básica da comunicação diz que existe um emissor, um canal de comunicação e um receptor. Geralmente o canal de comunicação possui ruídos, que é tudo aquilo que distorce o objetivo da comunicação.   Emissor Ruído Receptor ↓ → ↑ Canal de Comunicação                        Temos que evitar os ruídos. Preferencialmente promover uma comunicação sem ruído. Para isso é preciso pensar no que você quer comunicar. Exponha suas ideias, verifique se as pessoas estão entendendo o que você quer comunicar antes de realizar a comunicação. Vale a pena fazer esse esforço e se disciplinar para isso.   Lembrei-me dos seguintes versículos bíblicos: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; pois o que passa disso vem do Maligno.” (Mateus 5.37). “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.” (Tiago 5.12).   Conclusão: ser transparente, realista, verdadeiro. Usar as formas de expressão considerando isso. Não se esqueça de dizer o óbvio. Muitas decepções serão evitadas somente com essa prática. Boa semana.       E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques março 8, 2012

ABRINDO O CORAÇÃO (Richard José Vasques)

Semana do Carnaval, domingo de manhã, culto das 9 horas. Pr. Alcenir convida um voluntário para orar por todos. Cita alguns motivos de oração, fala da importância da oração, de colocarmos nossa gratidão e necessidades diante de Deus e novamente pede que um voluntário se apresente para a oração. Nenhum movimento, nenhum sinal de que alguém havia se prontificado para isso. Ele continua explicando que não devemos ter vergonha de orar em público, que se ainda não aprendemos é hora de aprender.   Comentou sobre os estudos do livro de Paul Miller, “O Poder de uma Vida de Oração”, que estão sendo realizados nas noites de 2ª feira. Precisamos aprender a orar e a ter um relacionamento mais próximo com Deus. Como já citei anteriormente, para esse propósito, recomendo também o livro do Pr. Bill Hybels, “Ocupado demais para deixar de orar”, onde ele procura nos ensinar como diminuir o nosso ritmo a fim de podermos estar a sós com Deus em alguns momentos.   Depois de explicar e convidar várias vezes um voluntário, uma irmã se prontificou em fazer a oração. Orou muito bem e incluiu-se na oração, colocando a sua necessidade diante de Deus e dos irmãos para que continuem orando por ela. Quando ela fez isso, o título desse artigo veio à minha mente: “Abrindo o Coração”. Naquele momento ela fez isso, abriu o seu coração para Deus e também para os irmãos. E nós, estamos fazendo isso? Temos “derramado” nosso coração diante de Deus?   Pensando nesse tema, lembrei-me que nós devemos também ter uma pessoa para prestar conta. Aqui uma pessoa humana, alguém mais próximo em quem você confie para compartilhar seus pensamentos, anseios e necessidades. Algo bastante difícil de termos hoje em dia. Você tem um amigo com o qual possa fazer isso: abrir o seu coração? Se você tem muito bem, se ainda não tem procure encontrar um.   Ontem, assistindo a um episódio da série “Body Proof”, a chefe da Dra. Hunt, após comentar que não se deve deixar que o trabalho afete a nossa vida pessoal, disse o seguinte para ela: “Você tem amigos? Se não tem trate de arranjá-los, pois não dá para suportarmos sozinhas as pressões que vivemos aqui diariamente.” Como você tem suportado as pressões do seu dia a dia? Sozinho? Creio que a maioria de nós tem tido essa experiência de forma individual. Provavelmente por não confiarmos nas pessoas. Elas também não confiam em nós, e daí é cada um por si, o que torna tudo muito mais difícil.   Lendo um trecho do Livro de Números na Bíblia, deparei-me com o seguinte texto: “Moisés disse a Hobabe (seu cunhado): Estamos partindo para o lugar a respeito do qual o Senhor disse: ‘Eu o darei a vocês’. Venha conosco e o trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel. Ele respondeu: Não, não irei; voltarei para a minha terra e para o meu povo. Moisés, porém, disse: Por favor, não nos deixe. Você sabe onde devemos acampar no deserto e pode ser o nosso guia.” (Números 10.29-31)   Além de o fato de conhecer o caminho significar: saber aonde ir, o que está também relacionado ao fato de se ter uma visão (saber aonde se quer chegar), o Pr. Israel citou no nosso Diário de Crescimento Cristão o seguinte: “A partir desse texto, aprendemos com Moisés que precisamos uns dos outros, e quando precisamos não devemos ter vergonha de buscá-los, mesmo que fora dos nossos círculos. Hobabe não era hebreu, logo não pertencia ao povo de Israel, mas foi procurado para ajudá-los.” Precisamos encontrar um amigo a quem possamos prestar conta e também abrir nossos corações.   Veja só o que diz o salmista (Rei Davi):   Declaração: “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.” (Salmo 5.1)   Clamor: “Ouve as minhas súplicas quando clamo a ti por socorro.” (Salmo 28.2)   O que acontece: “Os olhos do Senhor voltam-se para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu grito de socorro. O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas.” (Salmo 34.15,19).   Que tal praticar? Vamos abrir os nossos corações para Deus e pedir a Ele que nos envie uma pessoa com a qual também possamos compartilhar nossas necessidades, experiências e gratidões. Boa semana.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques fevereiro 22, 2012

O QUE O SUCESSO FAZ (OU FARIA) COM VOCÊ? (Richard José Vasques)

Quando pensamos em sucesso, creio que imaginamos algo bom; algo que podemos desejar que também venha a ocorrer conosco, não é mesmo? Parece que é uma coisa boa. Quando alcançamos um resultado almejado geralmente nos sentimos bem, nos sentimos gratificados e alegres. Às vezes olhamos para alguém que está tendo sucesso e imaginamos que um dia nós também poderemos chegar lá. Isso nos transmite algo positivo e pode até nos incentivar a ir em frente. Mas e quando o sucesso leva a resultados negativos, e muitas vezes às tragédias. Na semana passada recebemos a notícia da morte de Whitney Houston, cantora com várias músicas de sucesso e muitas conquistas. Ela começou a cantar com 11 anos de idade na Igreja Batista da cidade de Newark, no Estado de Nova Jérsei, nos Estados Unidos. Teve projeção nacional e internacional sendo considerada uma das maiores cantoras de todos os tempos. Não conheço muito sobre a vida dela, mas pelo pouco que li, viveu muitas tribulações, incluindo dependência química. Como explicar isso?   Imediatamente lembrei-me de: Elvis Presley, Cazuza, Renato Russo, Amy Winehouse e Cássia Eller. Confesso que não me esforcei para me lembrar de outros nomes, mas creio que essa amostragem já nos dá uma idéia de que a coisa é complicada. Pessoas com sucesso, projeção, dinheiro, acesso a tudo o que desejam se acabando como eles se acabaram. O que se pode concluir disso? Talvez que bens materiais não são tudo, que esses bens não preenchem os possíveis vazios dos nossos corações.   Sabemos que as coisas materiais vão ficar por aqui quando partirmos, mas nos apegamos a elas. Jó disse o seguinte: “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei” (Jó 1.21a), ou seja, vim sem nada para este mundo e dele nada levarei. Então por que será que agimos assim? E quanto a essas pessoas de sucesso, por que será que tendo tudo se entregam às drogas? Costumamos dizer que falta Deus, que no coração do homem há um vazio que só Deus pode preencher. Mas e quanto a essas pessoas que já estavam no caminho? Desviaram-se? O sucesso as fez desviar?   Não seria mais coerente estarem agradecendo a Deus pelo sucesso? Mas desviam-se do caminho. Alguém já disse assim: “é o preço do sucesso.” E o preço do sucesso tem de sempre ser tão alto assim, requerer a própria vida? Jesus disse: “o ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Roubar, matar e destruir a vida. Teoricamente o resultado do sucesso permite todos os prazeres da vida, até mesmo aqueles que levam à morte, e as pessoas têm optado por esse caminho.   O alimento do sucesso é a pressão, ações ininterruptas voltadas para resultados, em sua maioria relativos a dinheiro. Quem te promove ou patrocina quer muito mais de volta e não se preocupa com o preço que você terá de pagar. Você não quis entrar nessa? Então pague o preço. Onde estamos pretendendo chegar? Que preço você está disposto a pagar? Será que valerá à pena? O que você deixará pra trás?   O Rei Salomão escreveu no Livro de Eclesiastes que ele experimentou de tudo e que tudo era vaidade. O título da primeira parte do capítulo 2 desse seu livro é: ”Os Prazeres Não Têm Sentido”, na Nova Versão Internacional da Bíblia. Podemos até achar que há algum sentido nos prazeres, principalmente nos momentos iniciais, mas passados alguns minutos geralmente concluímos que Salomão tinha razão.   Onde tem estado o seu foco? Lembre-se da citação de Jesus:   “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavra e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.” (Mateus 7.24-27).   Será que é possível transferirmos os alicerces da nossa casa da rocha para a areia? Ou abandonarmos a nossa casa construída sobre a rocha e a substituirmos por outra muito mais bonita e talvez até maior, mas construída sobre a areia? Parece que é isso que acontece quando o foco está somente no sucesso e nos prazeres dele decorrentes. Achamos que nunca acabarão. Aí vem a chuva, transbordam os rios, sopram os ventos e a casa cai. E a queda é grande. Boa semana. E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques fevereiro 16, 2012

VENCER OU VENCER (Richard José Vasques)

Comecei a pensar nesse assunto a partir dos resultados do time de futebol da minha cidade, o Guaratinguetá Futebol Ltda. Notaram o nome do time? É mesmo uma empresa. Empresa gosta de lucro, não é mesmo! Gosta tanto que busca sempre os melhores incentivos, onde quer que estes estejam. Devido a isso o nosso time (empresa) até mudou de cidade, mas já voltou. Quando o time está bem, o negócio é vencer, continuar vencendo. Quando o time está mal é preciso vencer para sair dessa situação. No fundo o pensamento está sempre nas vitórias, nos resultados.   Mas não dá pra ganhar sempre. Meu chefe no Centro Tecnológico da Marinha dizia que eu tinha que perder em alguma situação. Ele me lembrava sempre: “não dá pra ganhar todas”. Mas a gente não concorda com isso. No caso de vendas, também não ganhamos todas, não vendemos tudo que oferecemos, não fechamos todas as propostas que enviamos. Mas tem um detalhe: quanto mais propostas enviamos, mais produtos ou serviços oferecemos, mais você conseguimos mostrar com relação ao que fazemos, mais chances temos de gerar negócio, de obter resultado.   E quando os resultados não vêm? Como nos sentimos? Trabalhamos, elaboramos propostas, fazemos contatos, treinamos, nos capacitamos, tentamos entrosamento com a equipe, e o resultado não vem, ou melhor, o resultado positivo não vem. Vem a derrota. Como encará-la? Já viu jogador de futebol dando entrevista após uma derrota: “hoje não acertamos, agora vamos trabalhar duro para o próximo jogo, para alcançarmos a vitória. Essa derrota já está no passado.” Será que é assim mesmo? Daí eles treinam, jogam e perdem novamente. Dá pra dizer a mesma coisa novamente?   Tentei me colocar no lugar dos jogadores do nosso time. Lutaram o tempo todo, estavam vencendo, de repente a coisa “desandou” e perdemos mais uma. Como dar a volta por cima? Como colocar a cabeça no lugar? Como não se criticar mutuamente? Como um pode dar força para o outro? Como podem trabalhar juntos, usando todo o seu potencial sem sentir medo de perder novamente? Quanta interrogação! E você, como tem encarado os resultados não desejados em sua vida? Dá pra dar a volta por cima? O que precisa fazer para isso?   Vencer. A Bíblia nos lembra que somos mais que vencedores em Cristo Jesus: ”mas em todas estas coisas (dificuldades, derrotas) somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8.37).  Jesus disse o seguinte em Mateus 16.25: “pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.” Perder para ganhar! O foco aqui está nos valores, não querer ganhar de qualquer jeito, a qualquer preço. Existem situações em que teoricamente perdemos, mas alguém ganha e pode até ser que tenhamos melhores relacionamentos com esse alguém por causa disso.   Derrotas e aflições. Infelizmente são coisas naturais (comuns). Jesus já nos lembrou disso, mas também nos encorajou: “Tenho vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.33). Paz e ânimo no meio das tribulações (das dificuldades da vida), só com Jesus. É isso que precisamos fazer; ter bom ânimo, continuar lutando, crendo que a vitória chegará. Não ao desânimo. Sim à confiança, à fé. Continue fazendo a sua parte. Torço para que o meu time continue acreditando, fazendo a parte dele; os resultados positivos virão.   Você quer vencer para conquistar que tipo de tesouro? Jesus nos lembra que: “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6.21). Vencer, conquistar. Em que tipo de vitórias e conquistas está o seu coração? Estamos lutando com qual propósito? Analise o que você está fazendo, corrija o rumo caso necessário, recomece se preciso for.   Lembra-se da máquina de escrever? Praticamente deixaram de existir. Grandes fábricas fecharam da noite para o dia. Pararam de fazer o que faziam. Imagine essas empresas insistindo em construir essas máquinas para concorrer com os computadores (mesmo aqueles mais simples do início da era da informática)? O que você acha que aconteceria? Creio que acumulariam maiores prejuízos, obtendo assim, cada vez mais, piores resultados.   E você? Como estão os seus resultados (pergunto primeiro para mim mesmo)? Continua fazendo as mesmas coisas? Estão dando certo? É hora de tentar mudar? Falta coragem? Há um ditado que diz assim: “Se continuarmos fazendo sempre as mesmas coisas, do mesmo jeito, no máximo alcançaremos os mesmos resultados.” Resultados diferentes requerem ações diferentes. É hora de mudar? Mãos à obra. Boa semana.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques fevereiro 8, 2012

REGISTRANDO AS BENÇÃOS (Richard José Vasques)

Não é comum registrarmos as coisas. Parece que não gostamos de escrever; exceção feita é claro, aos escritores. Você pode observar a ocorrência de alguma coisa, comentar sobre ela, mas dificilmente se preocupará em fazer um registro dessa ocorrência. Já foi comentado? Então está ótimo!  Ficou no passado. Para que mais isso poderá nos servir? Já disseram que aprendemos muito com o passado. Experiências semelhantes às quais vivemos podem já ter sido vivenciadas por outras pessoas, e o compartilhamento delas poderá nos ajudar a superar momentos difíceis.   Estou aprendendo a fazer um registro diário do meu momento devocional. Já citei o livro escrito pelo Pr. Bill Hybels da Willow Creek Community Church, localizada em Chicago (USA): “Ocupado demais para deixar de orar” (www.hagnos.com.br).  Nesse livro, ao sugerir que adotemos a escrita de um diário, com base no descrito no livro “Ponha ordem no seu mundo interior” de Gordon MacDonald, ele diz que isso ajuda na redução da nossa velocidade. Dizemos que vivemos “a mil por hora (1000 km/h)”, e isso geralmente nos traz grandes transtornos.   Um carro de corrida anda a 10.000 rotações por minuto (RPM) e um motor normal a 4.000 RPM. Nossas atividades diárias geralmente sugerem que aumentemos nossas rotações para mais de 10.000 RPM logo de manhã, e que isso dure o dia todo, até despencarmos em nossa cama. Resumindo: não temos tempo pra nada, o dia é sempre curto, e temos de sempre trabalhar em alta pressão. Dentro desse quadro como é possível “se aquietar” (Salmo 46.10: “aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”) para refletir sobre a sua vida e ter um relacionamento com Deus?   Bill diz que temos que reduzir nossa velocidade para 500 RPM para termos esse momento de relacionamento com o Pai. Segundo ele, o fato de você começar a escrever o seu diário (e a sugestão é a de escrever no máximo uma página por dia) faz com que sua velocidade se volte para a rotação normal dos motores, em torno de 5.000 RPM. Você passará a focar os pensamentos no modo como está levando a sua vida, no que precisa ser feito, no que fez, no que deu certo, no que deu errado, onde precisa concentrar maiores esforços, e no que se faz mais importante em determinado momento.   Isso o ajudará a organizar as suas idéias e pensamentos e priorizar aquilo que é mais importante no seu dia. E o interessante é que você vai registrar isso. No dia seguinte você poderá recapitular tudo, repensar no seu dia e escrever o que precisará fazer. O seu exercício mental passará a ser facilitado com o apoio do seu diário e o ajudará a usar melhor o seu tempo. A partir dos seus registros você poderá relacionar os seus pedidos de oração, aquilo que você precisa colocar diante de Deus, para que Ele o ajude a resolver.   Bill diz que, após escrever sua oração, ele coloca o diário ao seu lado e se ajoelha diante de Deus. Nesse momento, ao colocar diante de Deus os seus pedidos e agradecimentos, a sua velocidade se reduz a 500 RPM (tranqüilo), o que permite a comunicação com Deus. Ele então lê a sua oração em voz alta, inclui outros comentários ou preocupações e se prepara para ouvir a voz de Deus. Citando mais uma vez (já fiz isso em outro artigo): “os céticos podem argumentar que as orações respondidas são meras coincidências, mas é impressionante quantas coincidências acontecem quando alguém começa a orar”.   Estou aprendendo a fazer isso. É realmente interessante fazer o registro dos nossos dias, pois com freqüência, vivemos sem refletir sobre o que estamos fazendo e o sentido das coisas. Bill diz que quando começa a mover a caneta sobre o papel, fica muito mais fácil manter a concentração, e isso ainda o obriga a ser específico (generalidades não ficam bem no papel. Lembre-se também que a sugestão é a de escrever somente uma página por dia).   Além disso, essa disciplina nos ajuda a registrar e ver as bênçãos de Deus acontecendo em nossas vidas. Você poderá, de vez em quando, passar por suas anotações e ver como Deus tem agido. Vale à pena fazer esse exercício. Faça seus registros. Com certeza você estará registrando bênçãos. Depois confira. Veja o que nos diz 1 João 5.14-15, na versão de “A Mensagem”:   “Na presença dele, temos confiança e liberdade para fazer nossos pedidos, de acordo com a sua vontade, na certeza de que ele nos ouvirá. E, se temos essa certeza, sabemos que a resposta é garantida.”   Boa semana. Deus o abençoe.   E-mail: rjv@rjv.com.br    Website: www.rjv.com.br

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Richard José Vasques janeiro 30, 2012
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