Refletindo: 2Reis 16.10 Quem se compara com o outro não é feliz. O tema da felicidade espirra para todos os lados. De um você ouve, que não é para ser buscada, exceto pelos tolos. De outro você recebe um mapa infalível, que você receberá indo a determinada reunião, participando de uma certa religião, envolvendo-se numa específica ação. Para um, felicidade é ilusão. Para outros, ter fé é ser feliz. E lhes basta. No entanto, alguns de fé têm vidas mergulhadas em perdas sobre perdas, o que faz da felicidade um ideal, por vezes, distante. Em todos os casos, felicidade precisa ser desfrutada como comunhão com Deus, a Fonte de alegria completa. Nos casos de perdas sucessivas, a vida precisa ser vista como tendo dois tempos: este, que pode ser objetivamente péssimo e sem chance de ser mudado, e o próximo, que será necessariamante magnífico. O tempo presente precisa ser compreendido como estando sob o controle de Deus, que fará com que até as coisas ruins cooperem conosco numa vida que ainda assim vale a pena e valerá se a vivermos com confiança. Em alguns casos, ser feliz começa com crer e prossegue com aprender a viver. Este aprendizado mantém sob o nível das águas a ansiedade, o rancor, a inveja, esses afluentes da comparação. Quem se compara com o outro não é feliz. Em todos os casos, ser feliz é não se comparar.