Refletindo: João 17 A cruz se aproxima. Perturbado (João 12.27), Jesus refletia sobre o drama da sua missão. Em paz agora, entrega sua vida às mãos do Pai. Ele está em paz porque como o apóstolo Paulo diria, anos depois, combateu o bom combate (2Tm 4.7), glorificando ao Pai em tudo o que fez. Chegou a hora de completar sua missão e sua missão exigia o sacrifício final, o sacrifício de sua própria vida. Jesus pede que o Pai o glorifique. Todos oramos assim. Em nosso pedido, ser glorificado implica em ser atendido. A glória de Jesus era outra. Primeiramente, sua glória era a cruz. Morte, morte de cruz, esta foi a sua glória. Em segundo lugar, sua glória era o retorno para o Pai, que lhe restauraria a glória que precedeu a encarnação. Em terceiro lugar, a glória de Jesus é que a vida eterna seja concedida a todos os que a desejam por intermédio dele. Jesus ora na consciência de sua missão. Quando temos esta consciência, pedimos a coisa certa. Jesus ora para que todos aqueles que desejam a vida eterna possam conhecer (isto é: ter um relacionamento com o Pai, que cresce até alcançar a intimidade) o único Deus verdadeiro e o seu Enviado, Jesus Cristo. É por isto que ele bate à nossa porta.