Refletindo: Josué 17.14-18 A atitude dos descendentes de José é bem típica da natureza humana. Primeiro, eles reclamaram da herança, achando-a aquém de suas necessidades e dos seus méritos. Percebendo o gesto, o líder Josué, encarregado por Moisés para definir os limites preciosos das regiões a serem ocupadas, respondeu-lhes que, se quisessem mais, precisariam tomar as montanhas e enfrentar os seus habitantes. Então, eles voltaram a reclamar, dizendo que a terra agora a eles destinada era pouca e, por cima, habitada por inimigos difíceis de serem derrotados. Josué ficou firme. Reclamar é um verbo inscrito da alma humana. Feita a divisão da terra, os descendentes de José se acharam injustiçados. Então, pediram a Josué mais terra. A resposta do líder deve ecoar em nossas mentes, quando disse que os murmuradores estavam tendo o que mereciam. Havia uma terra que poderia ser deles, desde que a conquistassem. Muitas vezes, nós nos achamos merecedores de coisas pelas quais não estamos dispostos a lutar. Neste sentido, a vitória sem luta não é propriamente vitória. Quando recebemos coisas sem esforço, não damos valor. Não gostamos de Josués em nossas vidas, mas precisamos deles, para fazer o que precisamos fazer. Eles nos dizem que Deus espera sempre que façamos a nossa parte. Ele poderia fazê-la também, mas, por nos conhecer, sabe que precisamos aprender a valorizar as coisas, e nós só valorizamos aquelas que têm um preço.