Refletindo:Provérbios 20.22 Como reagimos ao mal que recebemos? A resposta tem a ver com o lugar que damos a Deus em nossas vidas. O lugar que damos a Deus em nossas vidas mede o nosso índice de maturidade. Nosso índice de maturidade pode ser avaliado por um pêndulo em que à esquerda está a impulsividade e, à direita, a passividade diante dos ataques recebidos. Somos impulsivos quando achamos que temos que resolver tudo, ao nosso modo. E saímos como boxeadores em busca do nocaute. É como apenas nós existíssemos. Deus, não. O impulsivo precisa saber que "quem paga o bem com o mal não afastará o mal da sua casa" (Provérbios 17.13). Somos passivos quando achamos que não devemos fazer, deixando tudo nas mãos de Deus, animados pelas promessas bíblicas (Deuteronômio 32.35; Romanos 12.19; Hebreus 10.30). Nossa maturidade não está nos extremos do movimento pendular, mas no centro, onde reside o equilíbrio. Ter equilíbrio é medir o preço dos gestos, dos generosos aos rancorosos. Ter equilíbrio é saber que Deus é Senhor. Ter equilíbrio é ter a coragem de se deixar conduzir por Deus. Ter equilíbrio é não fazer o outro pagar, mas deixar com Deus a justiça, o que pode implicar em nunca ver a justiça sendo feita nos termos humanos. Ter equilíbrio é saber que a maior reparação pelo dano recebido é o perdão, porque o perdão asfalta a estrada da liberdade. Ter equilíbrio é, mesmo em dores internas, ouvir a palavra de Deus, que nos diz: "Não se vingue, nem guarde ódio de alguém do seu povo, mas ame os outros como você ama a você mesmo. Eu sou o SENHOR" (Levítico 19.18). A vitória que Deus nos dá é sem dano. Não custa o nosso sangue. Não custa o sangue do outro. Por isto, o conselho bíblico é firme: "Nunca diga:“Vou lhe pagar com a mesma moeda. Vou acertar as contas com ele!” (Provérbios 24.29).