1Pedro 3.14-22: FÉ COM CONTEÚDO

O problema com a adoração e que ela é uma experiência e toda experiência se esgota no tempo. Adorar é tirar algo de nós e transferi-lo para Deus. Adorar é exaltar… a Deus. Quanto mais adoramos, mais vazios ficamos.

FÉ COM CONTEÚDO 

1Pedro 3.14-22

 

INTRODUÇÃO

              Somos homens e mulheres do nosso tempo. Isto quer dizer que o modo como pensamos e agimos é interdependente com o modo como o mundo em que vivemos pensa e age. Também quer dizer que o modo como o mundo pensa e age é interdependente com o modo como os cristãos pensam e agem. Ilustro: tenho visto em muitas bocas, até mesmo em bocas não-cristãs, a expressão “bênção” usada num sentido geralmente estranho ao Novo Testamento, em que significa um beneficio entregue por Deus. Em nossos estilos de vida, portanto, não há independência, mas interdependência.

            Dentro e fora do horizonte da fé, noto diferentes tendências que convergem para uma só. Eu me refiro à crença, bastante comum, no imediatismo das coisas. Nesse caso, crêem alguns que o conhecimento, em qualquer campo, pode ser obtida de imediato, sem esforço, sem estudo. No caso cristão, pensam muitos que a graça é automática, e é mesmo, mas também sua compreensão e seus efeitos, o que não é verdade. Acham alguns, por exemplo, em relação ao poder da cruz, que nos basta tomar posse e, automaticamente, todo o poder da cruz nos é oferecido.

            Junto desta supremacia do imediatismo sobre o esforço, está a afirmação da supremacia do sentimento sobre o pensamento. “Como você está se sentindo?” — esta é a chave para uma decisão, por exemplo. Diante do certo e do errado, siga o seu coração — eis o conselho. Não é preciso estudar o assunto, examinar as evidências; basta seguir o coração, este a quem a Bíblia chama de enganoso. Os relacionamentos podem ser pecaminosos, mas isto não importa: o que importa é estar bem. O gesto pode trazer prejuízo aos outros, mas o que importa é como vai o coração: satisfeito, alegre? É o que importa. O conselho de Deus, expresso em Sua palavra, é subordinado ao conselho do coração. Não existe a verdade, senão a verdade de cada um — eis a síntese de um cômodo relativismo.

            As conseqüências destas percepções são amplas e uma delas está presente nos cultos dominicais das igrejas, onde se afirma uma outra supremacia: a supremacia da adoração sobre a reflexão. Adorar é essencial; vivemos para adorar (Efesios 1). O problema com a adoração é que ela é uma experiência e toda experiência se esgota no tempo. Adorar é tirar algo de nós e transferi-lo para Deus. Adorar é exaltar… a Deus. Quanto mais adoramos, mais vazios ficamos. Adorar é liberar amor… para Deus. Quanto mais adoramos, mais amamos a Deus. Adorar é bendizer… a Deus. Quanto mais adoramos, mais bendito é Deus.

            Quanto mais adorarmos, mais cheios ficamos de Deus. Adorar é ser alimentado por uma visão de quem Deus é.  E Deus se revela na adoração, numa espécie de devolução. Deus não se revela apenas na adoração, porque isto seria limitar a ação de Deus. Deus se revela a nós na experiência de adoração de outras pessoas. Como, no entanto, saber se essas experiências são legítimas, e não inventadas e não enfermadas? Deus se revela a nós por meio da natureza que nos legou para cuidar, mas como saber se as vozes da natureza são vozes de Deus e não terremotos do mal? Deus se revela a nós em Sua Palavra escrita, mas como compreende-la bem e interpreta-la corretamente? Como ler alguns textos que nos forçam a razão ao limite, como este de Pedro:

“pelo Espírito, [Jesus] também foi e pregou aos espíritos em prisão que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água” (1Pedro 3.19-20).

            Não entendemos texto adorando; nós o entendemos — a este e a outros — estudando. Aprendemos neste verso um pouco mais sobre Deus, sobre Sua paciência e sobre a inclusividade do Seu amor, mas ficamos confusos porque a história de Jesus está nos Evangelhos e a de Noé, no Antigo. Que “prisão” a que se refere Pedro?

            Este é um texto que exige esforço de nossa parte para nossa fé não ficar obscura. Não temos tomos as respostas, mas precisamos que não temos todas as respostas e precisamos conhecer as respostas que temos. Este esforço em torno da fé tem um nome: teologia. Teologia é um discurso organizado sobre Deus. Todos temos uma teologia, conscientemente ou não, uma maneira de ver como Deus age. Não há contradição entre fé e conteúdo. A fé precisa de conteúdo. Pedro chama a este esforço de “razão da esperança”. É interessante que a palavra usada por ele para razão é “logos”, a mesma da palavra “teologia”.

            Este tipo de preocupação era típico daquela época, dentro e fora da igreja. Um cidadão, por essa época, era pensado como alguém capaz de participar de uma discussão com conhecimento de causa. A idéia de que um cidadão é um mero consumidor é bem posterior. A idéia de “igreja” vem das assembléias que se reuniam nas praças para discutir a razão das coisas. É por isto que as igrejas cristãs passaram a ensinar as pessoas que se convertiam a Jesus Cristo qual a razão de ser de sua fé. No início, as pessoas criam e eram imediatamente batizadas. Pouco depois, no entanto, para que todos soubessem o que era ser um cristão, as igrejas começaram a preparar as pessoas para o batismo, organizando as idéias sobre Deus e sobre a vida de discipulado. Não se abria mão da fé, mas se punha conteúdo na fé. Esta é a tarefa da teologia.

            É por isto que precisamos da teologia, isto é, de uma compreensão de quem Deus é, para que esta visão não fique apenas no nível da experiência, precisando ser repetida a toda hora, correndo o risco de sentimentos equivocados, que parecem vir de Deus mas vem de nós mesmos ou de nossa cultura (o mundo em que vivemos).

            Precisamos de fé com conteúdo. O texto de Pedro nos ajuda no entendimento de como o estudo da Bíblia nos é importante para que tenhamos uma teologia que seja bíblica. Assim a teologia pode ser pensada como os trilhos sobre os quais desliza o trem da fé. Quem está num trem sabe que desliza sobre trilhos que não vê, mas sabe que são essenciais. A teologia, nascida do estudo, sendo ela mesma estudo, põe os itens do roteiro.

 

 

SUSTENTAÇÃO NA CRISE

 

1. A teologia nos serve de sustentação na hora da crise pessoal, especialmente a que envolve algum tipo de perda.

            A fé pode ficar abalada quando um acontecimento inesperado e injusto sobrevém. Os que não têm fé e os que têm fazem muitas perguntas que revelam o interesse pela compreensão dos fatos: por que? por que isto aconteceu? A resposta da fé é simples e desafiadora, levando o crente a exclamar como o p(rof)eta: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos” (Habacuque 3.17-19).

            Essa fé renovada pode vir da experiência de adoração, mas pode vir de uma compreensão da vida. As pessoas temem a morte, as pessoas temem perder tudo, porque as pessoas esperam apenas para esta vida (verso 14). No entanto, os cristãos sabem que a vida dura mais que a duração de uma vida. Seu olhar não fica preso ao desespero, mesmo que visitado por ele. A teologia nos ajuda a colocar as coisas no seu devido lugar, a partir de um pressuposto de fé: Deus é soberano e superintende todas as coisas da história. A teologia põe conteúdo em nossa fé, para que ela enxergue melhor, especialmente quando as águas estão turvas e o túnel segue escuro.

            Tenho visto muitos crentes indo atrás de qualquer coisa, quando a dor bate à porta da sua casa. Tem muito crente que, na hora do sofrimento, tem o mesmo comportamento de uma pessoa sem fé. Uma fé sem conteúdo é uma fé vulnerável. Fortaleça a sua fé estudando a sua fé.

 

 

ENCARNAÇÃO, REDENÇÃO E EXALTAÇÃO

 

2. A teologia nos demonstra a natureza da missão de Cristo. Quando estudamos cristologia, a compreensão das ações de Jesus Cristo, entendemos o que Pedro admiravelmente diz sobre Ele: “Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para nos conduzir a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito. [Depois,] subiu aos céus e está à direita de Deus; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.” (versos 18 e 22).O que Cristo fez na cruz é definitivo. Para ter os seus pecados perdoados, uma pessoa não precisa fazer nada, porque tudo foi feito na cruz. Jesus sofreu nela em nosso lugar; é isto que quer dizer a expressão “o justo pelos injustos”, o justo sendo Jesus e os injustos sendo os pecadores, em lugar de quem Ele morreu. Com sua escolha em morrer em nosso lugar na cruz, Jesus nos conduziu a Deus, eliminando nossa culpa, já que os nossos pecados faziam separação entre nós e o nosso Deus (Isaías 59.2). A história de Jesus não terminou na cruz. A história de Jesus não terminou na ressurreição. O servo da cruz é agora o rei do universo. Encarnação, redenção e exaltação — eis alguns capítulos da cristologia. Receber a Jesus é a condição primeira para a salvação, mas para que esta salvação demonstre todo o seu poder, precisamos conhecer o que a Bíblia ensina sobre Jesus. Conhecendo quem Jesus é, podemos e devemos santifica-lo nos nossos corações (verso 15). Santificar a Cristo como Senhor é torna-lo o Senhor absoluto das nossas vidas, fazendo com que dEle advenham inspiração e orientação para a vida.

            Neste contexto precisamos entender o batismo, através do qual firmamos o nosso “compromisso de uma boa consciência diante de Deus” (verso 20). O batismo é um compromisso para todo aquele que confessa a Jesus como Senhor. O batismo válido é o batismo que simboliza a remoção da sujeira de nossas vidas. Ser batizado é uma decisão. Há muitas pessoas que se acercam da fé cristã mas não querem ser batizadas porque não  querem firmar um compromisso com a Igreja cujo Senhor é Cristo. Essas pessoas acham que não precisam da igreja. Estão erradas. Há muitas pessoas que se acercam da igreja mas não querem ser batizadas por acharem que não é necessário, por ser apenas um símbolo. Essas pessoas estão erradas porque o batismo é um símbolo, mas um símbolo ao qual o próprio Jesus, em idade adulta, se submeteu.

 

  

TESOUROS DESCOBERTOS

 

3. A teologia nos revela os tesouros contidos na Bíblia.

           

            Mesmo quando lemos a Bíblia cuidadosamente, nem sempre compreendemos o quadro todo. Erramos muito lendo-a aos pedacinhos. A teologia nos ajuda a forma o quadro completo. Há verdades na Bíblia que não compreendemos e sobre as quais podemos ser iluminados pelos estudiosos. Eles não têm a última palavra, mas uma segunda palavra, tanto sobre textos não percebidos, quanto aqueles de difícil entendimento. Quantas vezes, lendo um livro, temos nossa atenção dirigida para um texto que não tínhamos notado antes! É o caso por exemplo, entre outras, da história de Jabez, “perdida” em meio a uma cronologia insossa (1Crônicas 4.9-10).

Uma informação cristológica neste texto de Pedro nos deixa atordoados. Diz ele: “pelo Espírito, [Jesus] pregou aos espíritos em prisão que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída” (versos 19-20). Assim como está, parece que Jesus, em seu tempo na terra, foi ao inferno pregar. A teologia nos ajuda a entender que Jesus, que existe desde o princípio com o Pai, como aprendemos em João 1, pregou também ao tempo de Noé, através de Noé. Só oito pessoas ouviram a pregação de Jesus por meio de Noé e foram salvas. As demais pereceram e estão agora na prisão, que é o nome que Pedro dá ao inferno, onde estão aguardando o julgamento final, que será uma grande apoteose, em que os salvos conhecerão a sua sentença e os perdidos conhecerão seu destino final distante de Deus, já que recusaram a salvação no tempo em que podiam aceita-la ou recusa-la, tendo eles optado pela recusa.

            Sem a teologia fica difícil caminhar pela floresta das Escrituras.

            Em lugar de desistir de ler a Bíblia por ela apresentar dificuldades de compreensão, estude a Bíblia.

 

 

A REALIDADE POR DURA QUE SEJA É A REALIDADE

 

4. A teologia nos ajuda a interpretar o mundo como ele é.

            Temos uma visão de como o mundo deveria ser, em que a justiça triunfa, por exemplo, mas o mundo real, e a Bíblia nos ajuda a ver esta realidade, não é bem assim. Jesus sofreu por fazer o que é certo (verso 17). Todo aquele que se propõe a fazer o que é certo deve saber que vai sofrer por isto. Quem faz precisa saber que não vai ganhar aplausos, mas críticas e incompreensões. Para nos instruir, a recomendação, cheia de verdade é esta: “É melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal” (verso 17).

            A teologia nos ajuda a entender que o mundo em que vivemos é o mundo da queda; é o mundo que ainda geme por causa do pecado original. Uma antropologia que não considera o pecado humano não é uma antropologia, mas uma idolatria. Não gostamos do mundo da queda, mas este é o único mundo que existe, cheio de medo e violência. Nosso ideal não é este, mas o real é este.

            A teologia nos ajuda a entender o mundo da queda, mas nos oferece o painel da redenção. Conhecendo o ser humano, Deus providenciou a solução: Jesus Cristo, que recria o ser humano à Sua imagem e semelhança, para uma vida em que o poder do pecado é vencido pelo poder da graça.

Quando discutimos política, de onde vem a nossa opinião? A opinião de um cristão deve vir da Bíblia. Pode vir de outras fontes, mas, quando isto acontecer, tem que ser conferida com a Bíblia, a regra final.

            Quando discutimos ciência, de onde vem a nossa convicção? A Bíblia não é um livro de ciência, mas contém princípios capazes de orientar qualquer discussão científica.

            Quando discutimos ética, de onde vêm os nossos valores? De nós mesmos? Daquilo que nos dá prazer? A Bíblia é o livro dos valores. Quem seguir os seus valores será feliz, mesmo que este seguimento implique em renúncia e perda aos olhos humanos.

 

 

EM BUSCA DA BOA CONSCIÊNCIA

 

5. A teologia nos desafia a corrigir nossos sentimentos.

            Nossos sentimentos são ótimos, mas podem ser falsos.

Não podemos confiar neles. O que eu acho não é tão importante assim. O que eu sinto não pode ter tanta importância assim. Por ser racional e fundamentado na Revelação, a teologia nos ajuda a corrigir nossos sentimentos, apoiando-nos em nosso processo de adquirir uma boa consciência (versos 16 e 21).

            Por alguma razão, nossa consciência se tornou juíza, quando devemos ser julgados pela Palavra de Deus. Uma tragédia contemporânea é a supremacia do sentimento. O sentimento não pode ser divinizado. É uma das dimensões do ser humano, não o todo dele.

            Precisamos crer mas precisamos sabem bem o que cremos, em quem cremos e porque cremos, para não sermos levamos por sentimentos e ventos de doutrina. Parte do protestantismo contemporâneo elegeu o sentimento como o grande herói. O importante é sentir. Se eu sinto, não tenho mais o que discutir com quem quer seja. O sentimento destrói a esperança, porque a deixa sem razão, mesmo que Pedro diga que precisamos conhecer a razão (a lógica) da nossa esperança.

            “Eu sinto”. Cuidado. O que separa a crença da crendice é a razão da esperança. A teologia nos ajuda a separar a crença da crendice.

            “A beleza do Cristianismo, que a torna distinta de outras religiões, mesmo aquelas que são humanistas, seculares e auto-exaltativas, é que o Cristianismo oferece um Salvador cuja glória e peso consistem em esperar nEle. O Cristianismo não nos chama primeiro para trabalhar para Deus, mas para esperar na obra de Deus por nós. A esperança vem primeiro e é a coisa principal. Cristo é santificado em nós por nossa esperança nEle”. [1]

 

 

MANSIDÃO E RESPEITO

 

6. A teologia nos convida a respeitar quem pensa diferente de nós.

            Todo estudo sistemático — e a teologia é um estudo sistemático — comporta acertos e também erros. É por isto que deve ser desenvolvida com “mansidão e respeito” (verso 16). Quando agimos com mansidão e respeito, conquistamos a simpatia até daqueles que discordam de nós. Uma teologia nunca pode ser raivosa, porque nunca pode ser raivoso aquele que fala de Deus e falar de Deus é sobretudo falar do amor de Deus. Soube que, numa determinada cidade norte-americana, um grupo contra o aborto invadiu uma clinica de abortos com paus e armas, pronto para matar os que matavam fetos. Os defensores da vida aniquilavam vidas…

            Uma teologia não pode ser raivosa porque é uma atividade humana. Deus não tem teologia; é o homem que tem. Como atividade humana, a teologia pode interpretar errado e precisa ser corrigida pela Palavra de Deus.

            A teologia não convence ninguém, o Espírito Santo, sim, este convence do pecado, da justiça e do juízo, que é o seu ministério (João 16.8-11). Por isto, toda teologia é humildade. E está humildade que torna imprescindível a teologia, por nos ensinar a conviver com não-cristãos e entre cristãos.

 

  

ADORAR É MUITO BOM

 

7. A teologia nos ensina a adorar melhor.

 

A Bíblia está cheia de hinos de adoração. Há dois aqui.

 

“Cristo sofreu pelos pecados

uma vez por todas,

o justo pelos injustos,

para nos conduzir a Deus.

Ele foi morto no corpo,

mas vivificado pelo Espírito,

(verso 18)

 

“Jesus Cristo, (…)  subiu aos céus

e está à direita de Deus;

a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.

(verso 22)

 

A adoração é uma negação, uma negação da auto-exaltação.

Adorar é exaltar a Deus. A religião cristã exalta ao Deus Pai, exalta ao Deus Filho e exalta ao Deus Espírito Santo.

Se a leitura da  Bíblia não nos levar a exaltar a Deus, mas a nós mesmos os leitores, tem algo errado com a nossa leitura.

Se a teologia não levar a exaltar a Deus, mas a sistemas e autores, tem algo errado com a nossa teologia.

Todo culto que prestamos precisa culminar com a exaltação de Jesus Cristo.

Ao sair do culto, você não precisa se lembrar quem pregou e quem cantou, mas deve sair santificando a Cristo no seu coração.

 

***

 

Permita-me algumas perguntas.

Quanto tempo por semana você gasta para fortalecer o conteúdo da sua fé?

Você se contenta apenas com o culto ou procura classes da Escola Bíblica para conhecer a razão da sua esperança?

Você lê bons livros, sejam eles seculares ou cristãos?

Na sua adoração, você sai amando a você mais ainda, ou amando mais a Deus?

Você anda satisfeito consigo mesmo ou está em busca de uma boa consciência?

A Bíblia é um livro velho ou um livro vivo?

A quem você busca na hora da crise pessoal?

Qual foi a última descoberta que fez na Bíblia?

De onde vem sua visão de mundo?


[1]PIPER, John. Christ Is Hallowed in Us When We Hope in Him. Disponível em  

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