Roteiro para pequenos grupos — VIDA DIGNA (Mateus 3.1-10)

Roteiro para pequenos grupos — VIDA DIGNA (Mateus 3.1-10)

NOSSO ENCONTRO: Que sentimentos você experimenta quando se arrepende do algo que fez?

EXALTAÇÃO: Ler o Salmo 51 e ter um período de oração agradecendo a Deus por nos amar e perdoar sempre que nos arrependemos dos nossos erros.

Período de Cânticos: Escolha cânticos que enfatizem o tema do encontro.

EDIFICAÇÃO: Mensagem VIDA DIGNA (Mateus 3.1-10)

PERGNTAS E RESPOSTAS
1. Há diferença nas mensagens de João Batista e João?
R. O conteúdo é o mesmo (“arrependam-se”), mas a forma é diferente: João Batista espera as pessoas; Jesus vai até as pessoas para alcançá-las.

2. De que devemos nos arrepender?
R. De termos dados as costas para Deus, com todas as suas conseqüências, para nós mesmos, nossas famílias e para a sociedade em que vivemos.

3. Qual o significado do batismo?
R. O batismo é o testemunho de uma escolha pelo Reino de Deus. O batismo é um convite (“Arrependam-se”) ao reconhecimento deste amor de Deus, amor que recebe quem confessa a Jesus que quer deixar de ser dominado pelo pecado.
A eficácia do batismo está no compromisso com Jesus a uma vida digna de Jesus (com frutos dignos), compromisso de cada dia na vida para a vida toda.
O batismo é uma resposta ao amor de Deus que nos convida a pertencermos  ao Seu círculo de amigos (Romanos 6.4-5, Romanos 2.11-12).

RESUMO DA MENSAGEM
1. Nós cremos na mensagem de João Batista, que é tão estranha quanto a mensagem de Jesus. A essência é a mesma, na exigência de arrependimento (“Arrependam-se”, verso 2, cf Marcos 1.15).
Arrependimento de que? Arrependimento de termos dado as costas para Deus. Arrependimento de vivermos como se o outro não existisse. Arrependimentos por nos acharmos suficientes para fazer escolhas certas, mesmo sabendo que isto não é verdade. Arrependimento por termos feito o ódio o nosso caminho para a vida.
Sem arrependimento não se entra no Reino de Deus. Não se compreende o amor de Deus. Não se recebe o amor de Deus. Não se é feliz. O amor de Deus é inclusivo e exclusivo, inclusivo porque não faz acepção de pessoas em função de eventuais qualidades que tenham (como nós fazemos) mas é exclusivo para os que se arrependem. O arrependimento é a porta de entrada no Reino de Deus, porta sempre aberta.

2. Nós somos chamados a proclamar, mesmo que no deserto da atenção das pessoas (como fez João Batista — verso 1) a estranha mensagem do amor de Deus. A entranheza da mensagem pode estar no conteúdo mas não deve estar na forma.
João Batista simboliza a igreja que espera que as pessoas a busquem (quem quisesse ouvi-lo tinha que encontra-lo nas margens de um rio — cf. verso 5). Jesus tipifica a igreja que vai (segundo lemos, “Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças” — Mateus 9.35).
Por mais igreja de Jesus que queiramos ser, tendemos a ser igreja de João Batista.

3. Devemos viver de modo diferente dos que não ainda responderam positivamente ao amor de Deus, não no exterior, mas a partir do interior. Isto demanda hábitos e costumes moderados mas não exóticos, como João Batista, que se alimentava de gafanhotos e mel (verso 4b) . Nossa radicalidade está em procurar viver segundo a mente de Cristo, embora seja mais fácil um comportamento estereotipado. Nosso compromisso vai além da moral, porque se dá a partir do coração.

4. A experiência do batismo é o testemunho de uma escolha pelo Reino de Deus.
Quando dele participo, estou fazendo algumas afirmações pessoais de fé e compromisso, como:

. Deus ama a todos os seres humanos e não apenas a alguns (todos podem ser “filhos de Abraão”). O batismo é um convite (“Arrependam-se”) ao reconhecimento deste amor de Deus.

. Reconheço o amor de Deus, como vejo como sou: um pecador que precis ser perdoado. Por isto, confesso a Jesus que quero deixar de ser dominado pelo pecado. O batismo é o momento em que publico esta realidade, realidade que eu gostaria de negar.

. Sei que o batismo não é apenas um ritual de que participo porque meus pais ou meus amigos a ele se submeteram. A eficácia do batismo está no compromisso com Jesus a uma vida digna de Jesus (com frutos dignos), compromisso de cada dia na vida para a vida toda. As duras palavras de João Batista (“Dêem fruto que mostre o arrependimento!  (…) O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo”  — versos 8 e 10) são uma advertência: mesmo aqueles que foram batizados podem viver sem dar frutos dignos. Os já batizados podem se tornar também “raça de víboras” (verso 7b). Participar do batismo dos outros é um convite a que pensemos no nosso já realizado: temos vivido de modo digno do Evangelho, pondo Deus em primeiro lugar sobre todas as coisas (relacionamentos, desejos, temperamentos, histórias, coisas); amando aos outros como queremos ser amados e nos comportando como peregrinos nesta terra, pela qual lutamos para que nela haja mais justiça.
 
. Admito que, mais que um gesto de adesão para o pertencimento a uma igreja, o batismo é uma resposta ao amor de Deus que me convida a pertencer ao Seu círculo de amigos.
È o que lemos no Novo Testamento (Romanos 6.4-5, Romanos 2.11-12).

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