Roteiro para Pequenos Grupos — TEMPO DE COMUNHÃO (Mateus 26.20-21a)

NOSSO ENCONTRO: Em que situação ficar sozinho, torna-se mais difícil para você?
 
EXALTAÇÃO: Ler o Salmo 133, depois fazer pares de oração, agradecendo a Deus o valor da comunhão entre irmãos.

Período de Cânticos: Faça um momento de celebração, de louvor ao Deus através dos cânticos

EDIFICAÇÃO: Mensagem TEMPO DE COMUNHÃO (Mateus 26.20-21a)

1. Encontre pelo menos uma situação em que Jesus está comendo?
R. livre.

2. O que nos impede à comunhão, se nós a desejamos?
R. livre.

3. Que ações podemos tomar para criar oportunidades para a comunhão?
R. Precisamos deixar que Jesus nos instrua para a vida em comunhão. (E o Novo Testamento é o testamento da comunhão.) Precisamos criar condições para a comunhão. Precisamos também criar formas de provocar a comunhão.

RESUMO DA MENSAGEM
A narrativa da primeira Ceia dos cristãos deixa nos cristãos com uma certa saudade, especialmente quando, além dos Evangelhos, lemos o resumo da história da primeira igreja cristã, e m Atos 2.42-47)
Para seguir o modelo de Jerusalém, não precisamos fazer as mesmas coisas, mas fazer as nossas coisa no mesmo espírito deles.

Mirando nossas próprias vidas, somos lembrados de três realidades sobre a comunhão humana:

1. A primeira realidade humana é que a comunhão é uma necessidade humana.
Fomos criados pela comunhão. Fomos criados para a comunhão.
Celebremos nossa necessidade de ter comunhão uns com os outros.

2. A segunda realidade humana é que a comunhão é um problema.
Nosso desejo por comunhão rivaliza com nosso egoísmo. Nesta guerra, o egoísmo perde e/ou vence.
Gostaríamos que a comunhão fosse perfeita, esquecidos que somos (nós e os outros) imperfeitos. É a nossa imperfeição que faz da comunhão, mesmo necessária, um problema.

3.A terceira realidade humana é que a comunhão é um desejo.
Por causa de nossa necessidade e apesar do nosso problema, desejamos a comunhão. Estar em comunhão é saber que somos amados. Estar em comunhão nos alimenta tão profundamente, que o alimento tomado durante o tempo da comunhão é também um pretexto. Estar em comunhão é nos encontrarmos a nós mesmos. Vendo o outro nos vemos.
Somos autenticamente humanos na comunhão com outros seres humanos.

Temos algumas tarefas para o exercício da comunhão:

1. Precisamos deixar Jesus nos instruir sobre a comunhão.
Lemos que Jesus instruiu os discípulos sobre a celebração da comunhão.
Os evangelhos são a história da comunhão de Jesus com o Pai, no céu e na terra. Não existe mais linda história que esta, a do relacionamento entre Jesus e o Pai. Jesus diz do Pai: “O que o Pai faz o Filho também faz” (João 5.19). “quem me vê vê o Pai” (João 14.9). O Pai diz do Filho: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado” (Mateus 3.17)
O Novo Testamento é o testamento da comunhão. Deus nos chama “à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Corintios 1.9). A nossa salvação em Jesus tem um sinal concreto na comunhão. Um dos autores do Novo Testamento nos desafia, ao nos dizer: “Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).

2. Precisamos criar condições para a comunhão.
Lemos que os discípulos, seguindo a instrução de Jesus, prepararam os elementos (incluindo a decoração da casa e o alimento para a mesa) para a comunhão.
Eles queriam muito aquele momento de intimidade com Jesus, mas este momento não aconteceria se não encontrassem a casa, decorassem o salão de festas, não comprassem os elementos para o alimento coletivo.
Não ficaram no desejo.
Uma igreja tem que ter festa. Um culto é uma festa. No culto devemos nos abraçar. No culto devemos nos alegrar com os aniversariantes e chorar com os que estão tristes. No culto devemos nos importar uns com os outros. Devemos contemplar a majestade de Deus, mas devemos faze-lo juntos, isto é, olhando juntos, um com o outro, ombro a ombro, olho a olho, lado a lado, para o Alto.

3. Precisamos encontrar formas de provocar a comunhão.
A história da primeira Ceia cristã começa com os discípulos olhando para o calendário e perguntando a Jesus onde Ele queria passar a Páscoa. Eles queriam se encontrar e a Páscoa foi o pretexto. Eles tomaram a iniciativa e perguntaram onde seria a festa.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

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