Refletindo: Isaías 18.5
Detestamos ser contrariados, mas pensemos no mundo das plantas. Para que dê bons frutos, uma árvore frutífera precisa ser podada. Para que fique bonito, um jardim precisa ser podado. Na poda, folhas e galhos são cortados e jogados fora. Numa árvore e num jardim, os nutrientes recebidos se tornam vida, mas, quando a vida impede a vida, a vida precisa ser removida, para que haja vida. Estaria sendo cruel a natureza com as suas leis? Não deveria ela permitir que as árvores e os jardins apenas crescessem? Todos sabemos que a poda é um processo natural e necessário para que haja saúde e beleza. Seria diferente com o ser humano? Deus deveria permitir que o ser humano fizesse só o que ele quisesse, sem nunca lhe cortar uma parte do seu corpo? Temos muita dificuldade para lidar com o tema da disciplina, pela qual Deus nos poda “com o seu facão”, corta nossos galhos e os joga fora. A disciplina (facão) de Deus é uma expressão da sua ternura por nós. O jardineiro que poda as plantas as ama. Deus também nos ama. Quando estivermos sendo podados, em vez de reclamar, devemos levantar as mãos para o céu e agradecer.
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