A DECISÃO É PESSOAL – Quarta-feira, 12/09/18

Refletindo:  Ezequiel 18
 
No Antigo Testamento, o pecado era individual e comunitário. Isto é: havia uma solidariedade na santidade e também no pecado. Famílias eram exterminadas por causa do erro de um dos seus membros, como no caso de Acã (Josué 7.24).
Ezequiel oferece a visão que prevalece no Novo Testamento, especialmente no que se refere à decisão de aceitar ou recusar a oferta de salvação por meio de Jesus Cristo.
Os pais não podem pagar pelos erros e acertos dos seus filhos. Os filhos não podem pagar pelos erros e acertos dos seus pais. A alma que pecar morrerá (versos 4 e 20). A alma que viver segundo os valores de Deus viverá. Vale aqui uma frase feita: Deus não tem netos, mas filhos.
A decisão é pessoal. As bênçãos e as conseqüências desta decisão também são pessoais.
Para destacar a impossibilidade de transferirmos a responsabilidade por nossas decisões, o profeta Ezequiel faz uma síntese da verdadeira religião.
O princípio da verdadeira religião é reconhecer a soberania do Senhor (verso 4), que deve se expressar numa adoração exclusiva a Deus (verso 5). Não podemos servir a outros deuses. Não prodemos servir a nós mesmos.
Esta adoração tem que obrigatoriamente repercutir numa vida pautada por padrões éticos elevados. Esses padrões devem conduzir a expressão de nossa sexualidade, a extensão de nossas relações econômicas, a defesa da justiça, a solidariedade para com os pobres, a vivência da honestidade.
Trata-se de abominação, e não de verdadeira religião, uma expressão de fé que se contenta apenas com o prazer de estar na presença de Deus, esquecida de orientar todas as ações daquele que adora.

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REPRODUÇÃO — Autorizamos a reprodução deste conteúdo com a condição que seja citada a fonte nos seguintes termos: Reproduzido do site PRAZER DA PALAVRA, de Israel Belo de Azevedo, que pode ser ser acessado em www.prazerdapalavra.com.br.

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