“Aqueles que podem é porque pensam que podem”.
(Virgílio, 70-19 a.C.)
Autocomiseração, não
Quando for alvo de uma injustiça ou de uma coleção de maldades, releia a história de José (Gênesis 37-45).
O filho predileto foi tornado escravo em terra estranha; o funcionário-padrão conheceu o cárcere por fazer a coisa certa; o homem cheio de sonhos virou um anônimo prisioneiro; o arrimo de família foi abandonado pelos irmãos; o prisioneiro ajudador foi esquecido por quem ajudara (Gênesis 40.23).
José sentiu o impacto do abandono, ao ponto de chorar longamente, mas não se submeteu ao desamparo.
José não permitiu que sua dor se tornasse um motivo para a “piedade” dos outros. Ele não se transformou em vítima. Ele não ficou procurando culpados para sua situação.
José teve uma perspectiva correta acerca dos fatos da sua vida, marcada por quatro certezas: Deus estava na direção da sua vida; Deus cuidava dele; Deus continuava Senhor até das situações adversas; a sua vida tinha uma razão de ser.
Se queremos seguir as boas pegadas de José, devemos nos lembrar de quem somos para Deus (Salmo 8.5).
Não se torne um coitado. Tenha certeza do cuidado de Deus.
“Definitivamente nada nem ninguém consegue nos afastar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, a quem confiamos completamente as nossas vidas”. (Romanos 8.39 — Bíblia Prazer da Palavra)