“Saber significa ver a realidade em sua nudez”. (Erich Fromm, 1900-1980) Por que corremos tanto? Para que lutamos tanto? Para morrer! Não podemos nos esquecer. Por que corremos pelo dinheiro? Por que sofremos para o ganhar? Por que (nos) matamos para o ter? Para sobreviver? Por que escondemos o dinheiro que temos? Para ninguém saber. Por que ostentamos os bens que temos? Para todo mundo ver. Somos a beleza da criação, Quando com o Criador estamos em conexão. Quando as coisas fazemos divinas, Somos a flor que o sol abafa, Somos o fruto posto sobre a mesa, Somos o animal de estimação (Que de tão pouco precisa, Segundo a nossa inteligência). Somos a pedra sem graça, Que sequer sabe de sua existência. Quando com o Criador estamos em conexão, Somos flores que encantam jardins, Somos frutos que alimentam espíritos, Somos animais que fazem amigos, Somos pedras que embelezam confins, Somos seres satisfeitos com o que somos, Somos seres contentes com o que temos, Somos seres que da luta pela vida não fazemos Um jogo em que, na verdade, vivos morremos. “Quanto a mim, quando olho para o alto à noite, onde a lua e as estrelas brilham, / Fico te perguntando porque criaste o ser humano, tão pequeno, /Tão pequeno e tão grande”. (Salmo 8.3-5)