“Cristo nasceu no primeiro século, mas pertence a todos os séculos. Ele nasceu judeu, mas pertence a todas as raças. Ele nasceu em Belém, mas pertence a todos os países”.
(George W. Truett, 1867-1944)
As histórias contadas nos Evangelhos são diferentes entre si, por causa das perspectivas dos seus autores.
No contexto da natividade de Jesus, Mateus trabalhava no serviço público e recolhia impostos. Sua visão administrativa o leva a olhar para o funcionamento da sociedade. Ele nos fala dos magos, gente da elite em seu país.
Lucas era médico. Sua visão era prioritariamente sobre os necessitados e mesmo sobre os rejeitados. Ele nos mostra como a sociedade não funciona.
Os dois evangelhos são diferentes e complementares, embora seus autores não tenham se conhecido. O que um não diz o outro nos diz. Suas histórias se completam. É fantástico!
Além disso, a história do Natal se passou em lugares reais, que até hoje existem:
Belém, uma pequena e inexpressiva cidade a 9km de Jerusalém;
Jerusalém, a capital religiosa, dominada à distância por um império pagão poderoso, o Império Romano, e, de perto, por um governante local ambicioso, arrogante e violento, Herodes I, o Grande, o rei da Judéia, como o testemunham seus contemporâneos;
Nazaré, outra cidade habitada por trabalhadores simples, como José, o carpinteiro. Nada se passa em palácios ou palacetes, em palcos iluminados ou em passarelas glamorizadas. É tudo na simplicidade real da vida. É magnífico!
“Tendo nascido o bebê, ela vestiu o menino e o colocou na manjedoura onde geralmente os animais se alimentavam”. (Lucas 2.7 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial